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A doença da Terra é a humanidade, alerta climatologista Carlos Nobre

Mudanças climáticas e aquecimento global podem destruir o planeta

Adrie­len De Souza Alves — Rádio MEC
Pub­li­ca­da em 23/09/2024 — 12:18
 — Atu­al­iza­da em 23/09/2024 — 12:41
Brasília
Brasília (DF), 28/09/2022 - Climatologista Carlos Nobre. Foto: Lucas Lacaz Ruiz/SECOM
Repro­dução: © Lucas Lacaz Ruiz/SECOM

O plan­e­ta Ter­ra corre um grande risco e é necessário que as pes­soas se unam em uma impor­tante mis­são: com­bat­er a emergên­cia climáti­ca, o maior desafio que a humanidade já enfren­tou. Para isso, um grupo de cien­tis­tas, estu­diosos e políti­cos se uniu à ini­cia­ti­va Guardiões do Plan­e­ta.

Con­sid­er­a­do um dos maiores cli­ma­tol­o­gis­tas do plan­e­ta, o cien­tista Car­los Nobre faz parte da ini­cia­ti­va e, em entre­vista à jor­nal­ista Adrie­len Alves, falou sobre um doc­u­men­to apre­sen­ta­do em Nova York, na sem­ana climáti­ca, inti­t­u­la­do Saúde Plan­etária.

“A ideia é exata­mente essa, somos guardiões com­bat­en­do o crime, com­bat­en­do o risco de nós ger­ar­mos o ‘ecocí­dio’, um suicí­dio plan­etário. Então, é um grupo de pes­soas, alguns cien­tis­tas, como eu, mas tam­bém grandes políti­cos, que mostram que o plan­e­ta está cor­ren­do um risco tão grande que nós pre­cisamos colo­car isso como nos­sa prin­ci­pal mis­são”.

O pesquisador, colab­o­rador do Insti­tu­to de Estu­dos Avança­dos da Uni­ver­si­dade de São Paulo e co-pres­i­dente do Painel Cien­tí­fi­co para a Amazô­nia, aler­ta para os peri­gos do aque­c­i­men­to glob­al, para a importân­cia da rever­são da emis­são de gas­es que provo­cam o efeito est­u­fa e apon­ta para alter­na­ti­vas para mit­i­gar os efeitos das mudanças climáti­cas.

A entre­vista faz parte da pro­dução em anda­men­to do pod­cast S.O.S! Ter­ra chaman­do!, uma parce­ria da Rádio MECEmpre­sa Brasil de Comu­ni­cação (EBC) e da Fun­dação Oswal­do Cruz.

Rádio MEC — Não pode­ria começar de out­ra for­ma essa entre­vista. Em Brasília, tem­per­at­uras altas, a umi­dade do ar baixa, e além dis­so con­vive­mos com incên­dios nos últi­mos dias, inclu­sive na Flo­res­ta Nacional. A situ­ação é críti­ca aqui no Cer­ra­do, mas a gente sabe que a situ­ação é críti­ca tam­bém em out­ros bio­mas. Jus­ta­mente porque estão todos interli­ga­dos?

Car­los Nobre — Porque o Brasil tem as maiores flo­restas trop­i­cais do plan­e­ta. A  Flo­res­ta Amazôni­ca, a Mata Atlân­ti­ca, tem tam­bém a savana trop­i­cal mais impor­tante do plan­e­ta. O Cer­ra­do é a savana trop­i­cal com a maior bio­di­ver­si­dade do plan­e­ta com uma quan­ti­dade muito grande de car­bono armazena­do, no solo, na matéria orgâni­ca do solo. Isso é muito impor­tante para a esta­bil­i­dade climáti­ca do plan­e­ta, todos os bio­mas brasileiros. E infe­liz­mente nós atingi­mos ago­ra já nos últi­mos 14, 15 meses o recorde de tem­per­atu­ra do plan­e­ta, atingi­mos aí 1,5 grau mais quente do que antes do aque­c­i­men­to glob­al, nós temos que ir 120 mil anos atrás para ter essa tem­per­atu­ra, foi o últi­mo perío­do inter­glacial. E isso foi atingi­do de uma for­ma muito ráp­i­da nos últi­mos anos e fez com que os even­tos extremos, como secas, como ondas de calor, como chu­vas, como nós temos no Rio Grande do Sul, em maio, e vários out­ros even­tos de chu­vas extremos em todo o plan­e­ta. E infe­liz­mente, no Brasil, na Amazô­nia, no Cer­ra­do e no Pan­tanal, uma seca históri­ca com calor tam­bém. Infe­liz­mente mais de 97% dos incên­dios são humanos. É crime! Lógi­co, uma onda de calor, uma seca dessa, tor­na a veg­e­tação muito mais inflamáv­el. Quan­do se tem um incên­dio, ele cobre e vai numa área muito maior se não tivesse uma onda de calor e uma seca dessa mag­ni­tude, foi recorde. Mas infe­liz­mente no Brasil, o crime está colo­can­do fogo, e o Brasil tem que rap­i­da­mente cam­in­har para proibir que a agri­cul­tura e a pecuária usem fogo. A agri­cul­tura e pecuária sus­ten­táveis e mod­er­nas, pro­du­ti­vas, não usam fogo.  Então, real­mente, um enorme desafio na questão do fogo, como você falou, poluição muito grande em Brasília, esta­mos ten­do as piores poluição do ar dev­i­do a essas queimadas, então nós temos real­mente um enorme desafio, por um lado com com­bat­er as mudanças climáti­cas, bus­car, aumen­tar muito a nos­sa capaci­dade de adap­tação, preser­var todos os nos­sos ecos­sis­temas, ser o país com maior pro­je­to de restau­ração flo­re­stal, mas tam­bém com­bat­er esse crime que, por razões até difí­cil de enten­der, você resolveu colo­car fogo em tudo aqui no Brasil.

Rádio MEC — Sim, no pod­cast S.O.S! Ter­ra Chaman­do! A gente abor­da as questões rela­cionadas ao antropoceno, que é uma clas­si­fi­cação con­tro­ver­sa, porque a geolo­gia não clas­si­fi­ca que nós mudamos de época geológ­i­ca. Mas out­ras ciên­cias e áreas do saber, inclu­sive, as que estu­dam o sis­tema Ter­ra, enten­dem, sim, que, pela ação humana, temos alter­ado, de for­ma ráp­i­da, o meio ambi­ente. Por um lado, nós temos essa ação, que é chama­da de antropoceno, por out­ro lado, temos essa, como o sen­hor acabou de citar, ação crim­i­nosa, que é de alguém que vai lá e ateia fogo na mata. E existe tam­bém uma defe­sa de que a respon­s­abil­i­dade de mit­i­gar ess­es efeitos das mudanças climáti­cas é de todos nós, humanos. Qual sua avali­ação sobre isso?

Car­los Nobre — Sem a menor dúvi­da, foi até um pouco decep­cio­nante que asso­ci­ações de geól­o­gos não aprovaram total­mente algu­ma coisa, que foi pre­vis­to por cien­tis­tas climáti­cos antes, há cer­ca de 20 anos, nós entramos no out­ro antropoceno, uma nova “era’’ do plan­e­ta, no sen­ti­do de que não foram vul­cões ou ter­re­mo­tos ou out­ras coisas que lib­er­aram grandes quan­ti­dades de gás que provo­cam efeito est­u­fa. Fomos nós mes­mos! Nós é que jog­amos uma quan­ti­dade tão grande! Por exem­p­lo, já aumen­ta­mos a con­cen­tração de gás car­bôni­co, para o prin­ci­pal gás do aque­c­i­men­to glob­al em 50%, e então, o que nós esta­mos fazen­do com o plan­e­ta, a mudança climáti­ca? Nós esta­mos fazen­do uma tem­per­atu­ra, e se con­tin­uar­mos vai ser um um cli­ma que não existe há mil­hões de anos. Nós esta­mos em um nív­el que só exis­tia nos últi­mos perío­dos inter­glaciais, e 1 mil­hão de anos, algu­mas vezes, 10 mil, 20 mil anos atrás, que  tin­ha essa tem­per­atu­ra de hoje. Se a gente chegar a 3 graus mais quente, nós temos que ir numa faixa de 4 a 5 mil­hões de anos atrás. O nos­so antepas­sa­do, o homo erec­tus, um pri­ma­ta que ficou ere­to, cam­in­han­do com as per­nas, 2, 3 mil­hões de anos atrás, e nós o homo sapi­ens, 200 a 250 mil anos atrás, nun­ca o cli­ma do plan­e­ta pas­sou dess­es lim­ites que nós já esta­mos pas­san­do ago­ra. Então é real­mente, antropoceno. E aí sim, nós temos que ver que nós é que mod­i­fi­camos o cli­ma do plan­e­ta de uma maneira muito perigosa, nem o nos­so cor­po está adap­ta­do por um cli­ma muito mais quente, o estresse tér­mi­co. Se nós aque­ce­mos três, qua­tro graus do plan­e­ta, muitas regiões equa­to­ri­ais e mes­mo nas lat­i­tudes médias nos meses de verão, a tem­per­atu­ra e umi­dade pas­sarão do lim­ite do cor­po humano. Nós não con­seguire­mos tran­spi­rar mais. E aí, bebês e idosos e idosas, só vivem meia hora [30 min­u­tos] com esse estresse tér­mi­co. Adul­tos saudáveis, 2 horas. Então nós podemos tornar muito do plan­e­ta inabitáv­el, se nós con­tin­uar­mos. É assim, é antropoceno, a primeira vez que uma espé­cie, nós homo sapi­ens, esta­mos cau­san­do um risco tão grande que se a tem­per­atu­ra pas­sar de 4 graus até o próx­i­mo sécu­lo, nós vamos ger­ar a sex­ta maior extinção de espé­cies do plan­e­ta. Se no meio de sécu­lo 22, com mais 8 a 10 graus, pron­to, vai ter a sex­ta extinção de espé­cies, que nós é que ter­e­mos cau­sa­do. É um enorme risco, maior desafio que a humanidade já enfren­tou. E nós temos real­mente que com­bat­er essa emergên­cia climáti­ca, nós temos que reduzir muito rap­i­da­mente as emis­sões, muito quase que a jato, reduzir ou zer­ar as  emis­sões, cri­ar gigan­tescos pro­je­tos de restau­ração flo­re­stal para remover uma grande quan­ti­dade de gás car­bôni­co da atmos­fera quan­do as flo­restas estão recrescen­do. E é isso, e é lógi­co, jun­to com isso, bus­car aumen­tar muito a resil­iên­cia de todas as pop­u­lações com relação a ess­es extremos climáti­cos que não têm mais vol­ta.

Rádio MEC — O sen­hor faz parte recen­te­mente de um movi­men­to chama­do Guardiões Plan­etários, grupo de espe­cial­is­tas, cien­tis­tas e políti­cos enga­ja­dos na defe­sa da Ter­ra. Inclu­sive, os astrônomos tam­bém têm um movi­men­to que se chama Astrônomos pela Ter­ra. Muito se fala tam­bém em bus­car­mos alter­na­ti­vas no nos­so Sis­tema Solar, em Marte, por exem­p­lo. Um Plan­e­ta B seria uma pos­si­bil­i­dade?

Car­los Nobre — Cien­tifi­ca­mente, muitos têm a grande curiosi­dade de usar as mod­er­nas tec­nolo­gias espa­ci­ais. Os foguetes, os satélites para ir, chegar a vis­i­tar, já cheg­amos até a Lua, espera-se que nas próx­i­mas décadas se chegue até Marte, mas no sen­ti­do de estu­dar, enten­der como que os vários plan­e­tas do Sis­tema Solar evoluíram, isso é curiosi­dade cien­tí­fi­ca. É com­ple­ta­mente sem sen­ti­do imag­i­nar que a condição climáti­ca vai tornar o nos­so nos­so plan­e­ta inabitáv­el, o que eu falei, e aí se bus­ca levar as pes­soas para den­tro de Marte, e cri­ar lá um ambi­ente fecha­do com o cli­ma que os humanos pos­sam sobre­viv­er, isso aí é abso­lu­ta­mente sem sen­ti­do. É uma bus­ca de uma coisa que não pre­cisa ter sen­ti­do, mas, de fato, os Guardiões Plan­etários, esse movi­men­to, tem cien­tis­tas, tem ex-políti­cos, indí­ge­nas, grandes líderes. A ideia é exata­mente essa, somos guardiões com­bat­en­do o crime, com­bat­en­do o risco de nós ger­ar­mos o “ecocí­dio”, não? Suicí­dio plan­etário. Então, é um grupo de pes­soas, alguns cien­tis­tas, como eu, mas tam­bém grandes políti­cos, que mostram que o plan­e­ta está cor­ren­do um risco tão grande que nós pre­cisamos colo­car isso como nos­sa prin­ci­pal mis­são de com­bat­er a emergên­cia climáti­ca, como eu falei, o maior desafio que a humanidade enfren­tou.

Rádio MEC — Sim, eu imag­i­no que deva ser uma hon­ra, um recon­hec­i­men­to pela car­reira que o sen­hor tril­hou, que além das pesquisas, faz­er parte dos relatórios do IPCC, enfim, algo que foi inclu­sive agra­ci­a­do com o Prêmio Nobel da Paz, em 2007, mas por out­ro lado, eu imag­i­no que seja uma respon­s­abil­i­dade muito grande. Então, quais são as ini­cia­ti­vas na práti­ca, o que pode ser feito pela Ter­ra diante de um mun­do com desafios como nega­cionis­mo climáti­co e cien­tí­fi­co?

Car­los Nobre — Nós temos que nos sen­tir enco­ra­ja­dos, não podemos entre­gar o futuro do plan­e­ta, o futuro das nos­sas ger­ações, por exem­p­lo, meus netos, não podemos entre­gar, não entre­gar um plan­e­ta com algu­ma pos­si­bil­i­dade de sobre­vivên­cia do plan­e­ta. Os Guardiões Plan­etários entreg­amos, em Nova York, na sem­ana climáti­ca, um doc­u­men­to chama­do Saúde Plan­etária. Nós pre­cisamos retomar, reforçar a saúde do plan­e­ta Ter­ra, mostrar, quão per­to nós esta­mos aí de uma doença fatal pro plan­e­ta Ter­ra, e aqui­lo que eu falei, se a gente con­tin­uar aque­cen­do o plan­e­ta, no meio do próx­i­mo sécu­lo a gente vai estar fazen­do a sex­ta maior extinção de espé­cies do plan­e­ta, e a mis­são despreza a morte do plan­e­ta. Nós vamos lançar exata­mente isso no doc­u­men­to, mostran­do a importân­cia e urgên­cia de bus­car soluções da saúde do plan­e­ta.

Rádio MEC — Muito alin­hado inclu­sive com o tema do pod­cast que a EBC lança em parce­ria com a Fiocruz, o S.O.S! Ter­ra Chaman­do! Diante do lança­men­to desse man­i­festo em Nova York, chama­do Saúde Plan­etária. Se pudésse­mos diag­nos­ticar hoje, qual seria a doença do plan­e­ta Ter­ra?

Car­los Nobre — Olha, a doença do plan­e­ta Ter­ra somos nós, inclu­sive com toda a nos­sa ciên­cia mod­er­na, nós não temos perce­bido que nós esta­mos con­t­a­m­i­nan­do demais o plan­e­ta. Que o aque­c­i­men­to glob­al são os gas­es de efeito est­u­fa de gás car­bôni­co, metano, óxi­do nitroso, entre vários out­ros gas­es. Nós esta­mos [pre­sentes] tam­bém no desen­volvi­men­to indus­tri­al, no desen­volvi­men­to da agri­cul­tura, nós ger­amos uma gigan­tesca quan­ti­dade de sub­stân­cias quími­cas que poluem, que lev­am a morte da bio­di­ver­si­dade, até mes­mo poluem a qual­i­dade do ambi­ente para nós, humanos. Veja a poluição das cidades. A poluição das cidades leva 6 a 7 mil­hões de mortes por ano. A poluição é a queima dos com­bustíveis fós­seis que gera micropartícu­las de uma grande poluição. Esse grande avanço que a ciên­cia, a tec­nolo­gia, trouxe para a vida dos humanos, é o que está levan­do ao mes­mo tem­po [à destru­ição], porque nós não nos pre­ocu­pamos muito com todos os riscos, o que nós deix­am­os vazar, mas está levan­do um risco enorme para todas as pop­u­lações, e é isso. Nós temos que real­mente achar as soluções para tornar o nos­so plan­e­ta sus­ten­táv­el para todas as espé­cies e para preser­var a nos­sa vida.

Rádio MEC - Eu gostaria de relem­brar uma fala do sen­hor, em 2008, quan­do disse que um dos maiores desafios para a questão da Amazô­nia seria encon­trar um mod­e­lo que fugisse da explo­ração da soja, madeira e pecuária. E ago­ra retoman­do tam­bém com essa ação, esse ter­mo usa­do “flo­res­ta em pé”, em que o sen­hor fala sobre o pro­je­to Amazô­nia 4.0, em que vai agre­gar o saber ances­tral e a tec­nolo­gia. Algo mudou em relação aos desafios para a Amazô­nia?

Car­los Nobre — Sem dúvi­da, a Amazô­nia tem a maior bio­di­ver­si­dade do plan­e­ta, uma evolução de dezenas e dezenas de mil­hões de anos. E os indí­ge­nas chegaram na Amazô­nia 12, 14 mil anos atrás, e eles sem­pre uti­lizaram o con­hec­i­men­to muito bem para tudo, para a saúde deles, para ali­men­tação, no trans­porte, os pro­du­tos da bio­di­ver­si­dade. Os indí­ge­nas, ness­es 12, 14 mil anos, uti­lizaram e uti­lizam ain­da mais de 2,3 mil pro­du­tos da bio­di­ver­si­dade, por exem­p­lo, 250 fru­tas ali­menta­res, 1.450 plan­tas med­i­c­i­nais. Eles apren­der­am a con­viv­er muito bem com a flo­res­ta. Nós não! Nós troux­e­mos uma out­ra ideia quan­do cheg­amos aqui: os europeus, os por­tugue­ses, os espan­hóis, chegaram aqui na Amazô­nia, e chegaram em todo o mun­do da Améri­ca do Sul, não enx­er­gan­do o poten­cial que as flo­restas tin­ham. A flo­res­ta Amazôni­ca tem a maior bio­di­ver­si­dade do plan­e­ta. E ago­ra, nós já demon­stramos estu­dos que uti­lizar os pro­du­tos da bio­di­ver­si­dade com a “flo­res­ta em pé”, chama­dos sis­temas agroflo­restais, que os indí­ge­nas começaram a desen­volver há 5, 8 mil anos atrás, tem um poten­cial muito mel­hor, empre­ga um número muito maior de empre­ga­dos com­para­dos com o pecuária, empre­gan­do 20 vezes mais do que pecuária, e tam­bém tem uma rentabil­i­dade três a sete vezes maior que a pecuária. Por­tan­to, mel­ho­ra a vida das pes­soas e todos ess­es pro­du­tos da bio­di­ver­si­dade fazem muito bem para a saúde tam­bém. Esse mod­e­lo man­tém a Amazô­nia flo­res­ta em pé, cria sis­temas de agroflo­res­ta, e o Amazô­nia 4.0 é traz­er um pouco das mod­er­nas tec­nolo­gias, que a gente chama bioin­dus­tri­al­iza­ção, agre­gar val­or aos pro­du­tos da bio­di­ver­si­dade.

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