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Ação mira rede de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes

Investigação começou com ataque de adolescente a morador de rua

Vitor Abdala — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 15/04/2025 — 09:36
Rio de Janeiro
Polícia Civil do Rio de Janeiro
Repro­dução: © Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil

Poli­ci­ais civis do Rio de Janeiro cumprem, nes­ta terça-feira (15), uma oper­ação volta­da para desar­tic­u­lar grupo crim­i­noso que prat­i­ca­va crimes cibernéti­cos con­tra cri­anças e ado­les­centes. A oper­ação Ado­lescên­cia Segu­ra está cumprindo man­da­dos de prisão tem­porária e de bus­ca e apreen­são, além de inter­nação pro­visória con­tra ado­les­centes infratores.

São inves­ti­ga­dos crimes de ódio, de ten­ta­ti­va de homicí­dio, de insti­gação ao suicí­dio, de maus-tratos a ani­mais, de apolo­gia ao nazis­mo e de armazena­men­to e divul­gação de pornografia infan­til.

Os man­da­dos estão sendo cumpri­dos nos esta­dos do Rio, São Paulo, San­ta Cata­ri­na, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, com apoio das polí­cias civis destes esta­dos. Tam­bém par­tic­i­pa da ação do Lab­o­ratório de Oper­ações Cibernéti­cas (Ciber­lab) da Sec­re­taria Nacional de Segu­rança. Até as 7h30 des­ta terça-feira (15), dois home­ns tin­ham sido pre­sos e dois ado­les­centes, apreen­di­dos.

As inves­ti­gações começaram em fevereiro deste ano, depois da divul­gação, ao vivo pela inter­net, de um ataque cometi­do por um ado­les­cente con­tra uma pes­soa em situ­ação de rua. Na agressão, o jovem lançou um coque­tel molo­tov con­tra a víti­ma, que esta­va dor­min­do e que teve 70% de seu cor­po queima­do.

As inves­ti­gações con­stataram que o ataque não foi iso­la­do e que os admin­istradores do servi­dor que veicu­lou o vídeo do ataque com­pun­ham uma orga­ni­za­ção crim­i­nosa espe­cial­iza­da em crimes cibernéti­cos.

Segun­do a Polí­cia Civ­il, o grupo crim­i­noso se espal­ha­va por difer­entes platafor­mas dig­i­tais, onde manip­ulavam psi­co­logi­ca­mente cri­anças e ado­les­centes, ali­cian­do-os. A inves­ti­gação con­tou com o apoio de duas agên­cias norte-amer­i­canas, que fiz­er­am relatórios sobre a atu­ação da orga­ni­za­ção crim­i­nosa.

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