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Aeronave é destruída após fechamento do espaço aéreo em terra Yanomami

Repro­dução: @ Agên­cia Brasil / EBC

Operação de segurança prendeu dois homens em pista de garimpo


Pub­li­ca­do em 08/04/2023 — 13:36 Por Pedro Rafael Vilela — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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Oper­ação con­jun­ta entre as Forças Armadas, o Insti­tu­to Brasileiro do Meio Ambi­ente e dos Recur­sos Nat­u­rais Ren­ováveis (Iba­ma) e a Polí­cia Rodoviária Fed­er­al (PRF) destru­iu uma aeron­ave em solo e pren­deu dois home­ns em uma pista clan­des­ti­na de garim­po ile­gal, den­tro da Ter­ra Indí­ge­na Yanoma­mi, em Roraima, na noite da últi­ma quin­ta-feira (6). Foi a primeira ação de poli­ci­a­men­to após o fechamen­to do espaço aéreo sobre a reser­va.

O espaço aéreo na Ter­ra Indí­ge­na Yanoma­mi voltou a ser fecha­do jus­ta­mente na últi­ma quin­ta-feira. Antes, a pre­visão para a retoma­da do fechamen­to era para 6 de maio, mas a medi­da foi ante­ci­pa­da para acel­er­ar a saí­da de garimpeiros ile­gais que ain­da estão na região.

O espaço aéreo já havia sido ini­cial­mente fecha­do em 1º de fevereiro, logo após o gov­er­no ini­ciar uma oper­ação human­itária em favor do povo Yanoma­mi, e reaber­to no dia 12 do mes­mo mês para per­mi­tir a saí­da coor­de­na­da e espon­tânea de garimpeiros que atu­am ile­gal­mente na região. O con­t­role será real­iza­do pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Zona de identificação

Segun­do a Força Aérea Brasileira (FAB), foi esta­b­ele­ci­da uma Zona de Iden­ti­fi­cação de Defe­sa Aérea (Zida) no espaço aéreo da ter­ra yanoma­mi, com a proibição do tráfego aéreo, à exceção de aeron­aves mil­itares ou a serviço dos órgãos públi­cos envolvi­dos na Oper­ação Yanoma­mi, des­de que pre­vi­a­mente sub­meti­das ao proces­so de autor­iza­ção de voo.

As aeron­aves que des­cumprirem as regras esta­b­ele­ci­das nas áreas deter­mi­nadas pela Força Aérea estão sujeitas às medi­das de poli­ci­a­men­to do espaço aéreo (MPEA), que vão des­de a iden­ti­fi­cação da aeron­ave, pedi­dos de mudança de rota e pouso obri­gatório até tiros de advertên­cia e os chama­dos tiros de detenção, que são dis­paros com a final­i­dade de provo­car danos e impedir o prossegui­men­to do voo da aeron­ave trans­gres­so­ra.

Edição: Maria Clau­dia

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