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Agência Brasil explica: como é o descarte correto do lixo eletrônico

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Repro­dução: © Emer­son Ferraz/GPE/SECOM

Além de computador e celular, resíduos incluem eletrodomésticos


Pub­li­ca­do em 17/05/2021 — 06:15 Por Jonas Valente — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

O com­puta­dor que­brou ou o smart­phone. O que faz­er com o apar­el­ho que não fun­ciona mais? Essa é uma dúvi­da muito comum. Pode ir para o lixo ou deve ter algum tipo de des­ti­no especí­fi­co? A Agên­cia Brasil mostra como é pre­ciso ter cuida­do com os equipa­men­tos eletrôni­cos e dar um des­ti­no cor­re­to a eles para evi­tar prob­le­mas.

O lixo eletrôni­co tem o nome téc­ni­co de Resí­du­os de Equipa­men­tos Elétri­cos e Eletrôni­cos (REEE). Ele abrange não somente com­puta­dores e celu­lares, mas qual­quer tipo de eletrodomés­ti­co, como micro-ondas, geladeiras e máquinas de lavar.

Tam­bém inclui apar­el­hos menores, como furadeiras, pan­elas elétri­c­as, mix­er, proces­sador de ali­men­tos, purifi­cador de água, secador de cabe­lo, ven­ti­ladores e liq­uid­i­fi­cadores, além de qual­quer tipo de pil­ha ou bate­ria.

Tan­to os equipa­men­tos quan­to as bate­rias pos­suem sub­stân­cias que se jogadas no lixo e envi­adas a ater­ros san­itários podem pro­duzir danos impor­tantes ao meio ambi­ente.

“Os pro­du­tos eletroeletrôni­cos descar­ta­dos no lixo comum impos­si­bili­tam a reci­clagem deles por enti­dades e clara­mente prej­u­dicam o meio ambi­ente. De cer­ta for­ma, impede que ess­es pro­du­tos ten­ham uma des­ti­nação cor­re­ta, como é a ativi­dade de enti­dades gestoras”, expli­ca a ger­ente exec­u­ti­va da Asso­ci­ação Brasileira de Reci­clagem de Eletroeletrôni­cos e Eletrodomés­ti­cos (Abree), Mara Bal­lam.

Políti­ca Nacional de Resí­du­os Sóli­dos (Lei 12.305, de 2010) atribui ao fab­ri­cante a obri­gação de dar o des­ti­no, proces­so tam­bém chama­do de “logís­ti­ca rever­sa”. Cabe aos pro­pri­etários dos equipa­men­tos entregá-los para que pos­sam ser cor­re­ta­mente descar­ta­dos e reci­cla­dos.

Decre­to Nº 10. 240, de 12 de fevereiro de 2020, nor­ma­ti­zou o sis­tema de logís­ti­ca rever­sa no Brasil. Ele esta­b­elece um per­centu­al de equipa­men­tos a serem cole­ta­dos e de municí­pios com serviços de logís­ti­ca rever­sa, visan­do a chegar a 400 até 2025. Cada cidade dessas dev­erá insta­lar um pon­to de cole­ta a cada 25 mil habi­tantes.

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Repro­dução: Como descar­tar lixo eletrôni­co. — Arte/Agência Brasil

Há difer­entes ini­cia­ti­vas cri­adas para aux­il­iar as pes­soas a descar­tar o lixo eletrôni­co cor­re­ta­mente. A Abree tem em seu site um sis­tema para con­sul­ta de  locais que recebem pro­du­tos eletrôni­cos e dão encam­in­hamen­to ambi­en­tal­mente ade­qua­do. A asso­ci­ação con­ta com mais de 1.300 pon­tos de cole­ta.

A Asso­ci­ação Brasileira da Indús­tria Eletroeletrôni­ca (Abi­nee) pas­sou a tra­bal­har com uma gesto­ra de logís­ti­ca rever­sa chama­da “Greeneletron”. No site é pos­sív­el encon­trar endereços de pon­tos de entre­ga de equipa­men­tos.

Edição: Graça Adju­to

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