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Agência Brasil explica: o que é o retinoblastoma

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

Teste do olhinho é necessário para diagnosticar a doença


Pub­li­ca­do em 01/02/2022 — 17:47 Por Jonas Valente — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

Ain­da não tão con­heci­do do públi­co em ger­al, existe um tipo de câncer que acomete cri­anças e atinge os olhos, poden­do ter con­se­quên­cias graves. É o retinoblas­toma, tumor malig­no que se alo­ja nas reti­nas de meni­nos e meni­nas.

Essa modal­i­dade de câncer, em ger­al, atinge cri­anças com idades entre 2 e 5 anos. Ela é respon­sáv­el por 2% a 4% de todos os casos de câncer em cri­anças em todo o mun­do a cada ano.

Segun­do o médi­co oftal­mol­o­gista e pro­fes­sor do cur­so de Med­i­c­i­na da Uni­ver­si­dade Católi­ca de Brasília Ander­son Gus­ta­vo Teix­eira Pin­to, a doença é genéti­ca e pode ser hered­itária.

Para faz­er a iden­ti­fi­cação dessa condição médi­ca, há exam­es impor­tantes. Um deles é o teste de olho ver­mel­ho, tam­bém con­heci­do como teste do olhin­ho, real­iza­do após o nasci­men­to. Ele pode detec­tar prob­le­mas con­gêni­tos envol­ven­do os olhos.

Mas como a doença pode se man­i­fes­tar até os cin­co anos, Ander­son Pin­to ressalta que é fun­da­men­tal faz­er exam­es oftal­mológi­cos pelo menos uma vez por ano para con­ferir se a cri­ança pos­sui algu­ma doença.

Além dos exam­es, alguns sin­tomas e sinais podem apare­cer e por isso é impor­tante que os pais fiquem aten­tos a alter­ações na visão e em com­por­ta­men­tos de seus fil­hos.

“Como a doença acomete cri­anças de até 5 anos, elas não têm capaci­dade de con­ver­sar com os pais. Quan­do há desvio do olho, quan­do cri­anças botam as mãos nos olhos ou é pos­sív­el ver reflexo nas fotos ver­mel­ho, é sinal de que pre­cisa de cuida­do”, recomen­da o profis­sion­al.

Os exam­es e a atenção dos pais, desta­ca o médi­co, são fun­da­men­tais para que haja o diag­nós­ti­co pre­coce do retinoblas­toma. Quan­to mais cedo ele for descober­to, mais leve o trata­men­to e maiores as chances de suces­so.

Ander­son Pin­to expli­ca que, a depen­der do grau de avanço, é pos­sív­el tratar o tumor com laser ou com méto­dos como quimioter­apia e radioter­apia. “Em lesões mais avançadas podemos até ter que reti­rar os olhos do paciente. Quan­do é muito grave, pode evoluir a óbito”, diz.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

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