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Agência da ONU para migrações pede US$ 18,5 bi para combater mpox

© REUTERS/Arlette Bashizi/Proibida repro­dução

Doença matou 537 pessoas na África


Publicado em 21/08/2024 — 09:07 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil — Brasília

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A Orga­ni­za­ção Inter­na­cional para as Migrações (OIM) fez um ape­lo nes­ta quar­ta-feira (21), em Gene­bra, por US$ 18,5 bil­hões para fornecer serviços cru­ci­ais de cuida­do à saúde para migrantes, pes­soas deslo­cadas e pon­tos de acol­hi­men­to em diver­sas regiões do con­ti­nente africano que estão sob risco de sur­tos de mpox.

Mpox é uma doença infec­ciosa cau­sa­da por vírus que afe­ta seres humanos e out­ros ani­mais. Os sin­tomas ini­ci­ais são febre, dores de cabeça, dores mus­cu­lares, aumen­to de vol­ume dos gânglios lin­fáti­cos e fadi­ga.

“A propa­gação da mpox pela África Ori­en­tal, pela região do Chifre da África e pelo sul da África é uma grande pre­ocu­pação, sobre­tu­do, para migrantes vul­neráveis, pop­u­lações que se deslo­cam com fre­quên­cia e comu­nidades de acol­hi­men­to, muitas vezes igno­radas em crises como essa”, disse a dire­to­ra-ger­al da enti­dade, Amy Pope, ao se referir à emergên­cia glob­al por mpox.

A OIM inte­gra o sis­tema da Orga­ni­za­ção das Nações Unidas (ONU) como a prin­ci­pal orga­ni­za­ção inter­gov­er­na­men­tal que pro­move a migração humana e orde­na­da para bene­fí­cio de todos. “Deve­mos agir rap­i­da­mente para pro­te­ger aque­les que cor­rem maior risco e para reduzir o impacto dessa epi­demia na região”, com­ple­tou Amy.

Casos suspeitos

Dados da Orga­ni­za­ção Mundi­al da Saúde (OMS) indicam mais de 15 mil casos sus­peitos ape­nas na Repúbli­ca Democráti­ca do Con­go, além de 537 mortes. Infecções foram con­fir­madas ain­da no Burun­di,  Quê­nia, Ruan­da, na África do Sul e em Ugan­da.

“A OIM está pre­ocu­pa­da com migrantes, deslo­ca­dos inter­na­mente, e pop­u­lações alta­mente móveis na região, que ten­dem a cor­rer um risco muito maior de infecções dev­i­do às suas condições e for­matos de vida móveis e tran­sitórios, que podem lim­i­tar enorme­mente o aces­so à saúde e a cuida­dos médi­cos”, desta­cou a enti­dade, em nota.

Os US$ 18,5 bil­hões, segun­do o comu­ni­ca­do, serão uti­liza­dos para mel­ho­rar a capaci­dade de respos­ta da OIM às neces­si­dades dos gru­pos em questão, apoian­do medi­das de pre­venção e con­t­role de infecções por mpox, sobre­tu­do, em regiões de fron­teira.

“O finan­cia­men­to reforçaria ain­da mais a capaci­dade de profis­sion­ais de saúde e de equipes de respos­ta nas lin­has da frente e per­mi­tiria a iden­ti­fi­cação de áreas de alto risco para garan­tir um mon­i­tora­men­to efi­caz da doença e reduzir sua propa­gação através das fron­teiras.”

Edição: Kle­ber Sam­paio

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