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AGU processa 27 pessoas que postaram nas redes durante atos golpistas

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Objetivo é que elas arquem com prejuízo causado em 8 de janeiro


Pub­li­ca­do em 29/04/2023 — 14:33 Por Felipe Pontes — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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A Advo­ca­cia-Ger­al da União (AGU) ingres­sou nes­ta sex­ta-feira (28) com nova ação con­tra mais 27 pes­soas apon­tadas como par­tic­i­pantes da invasão e depredação das sedes do Con­gres­so Nacional, do Palá­cio do Planal­to e do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al, nos atos anti­democráti­cos de 8 de janeiro.

O obje­ti­vo é que elas sejam obri­gadas a arcar com os pre­juí­zos da destru­ição, cal­cu­la­do em R$ 26,2 mil­hões, até o momen­to. As novas pes­soas proces­sadas foram apon­tadas em relatório de inteligên­cia da Polí­cia do Sena­do, “que iden­ti­fi­cou pub­li­cações em redes soci­ais feitas pelos próprios acu­sa­dos no dia dos atos, comem­o­ran­do em fil­ma­gens a invasão do pré­dio do Con­gres­so Nacional e até mes­mo o embate com os poli­ci­ais leg­isla­tivos”, infor­mou a AGU, em nota.

Com a nova ação, chegou a 250 o número de pes­soas físi­cas proces­sadas pela AGU com o obje­ti­vo de ressar­cir os pre­juí­zos cau­sa­dos pelos atos golpis­tas. Tam­bém são proces­sadas três empre­sas, um sindi­ca­to e uma asso­ci­ação. Ao todo, são sete ações pro­to­co­ladas na esfera civ­il da Justiça Fed­er­al.

A grande maio­r­ia dos alvos diz respeito a pes­soas flagradas per­pe­tran­do os atos de invasão e destru­ição, algu­mas das quais foram pre­sas em fla­grante no próprio 8 de janeiro. Alguns dess­es indi­ví­du­os estão sendo tam­bém proces­sa­dos crim­i­nal­mente, no Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF).

Ape­nas uma dessas ações diz respeito a sus­peitos de serem finan­ciado­ras dos atos, por meio do fre­ta­men­to de ônibus para trans­portar os vân­da­los. Neste proces­so é pedi­do tam­bém ind­eniza­ção por dano moral cole­ti­vo no val­or de R$ 100 mil­hões.

“Os atos foram prat­i­ca­dos em des­fa­vor dos pré­dios fed­erais que rep­re­sen­tam os Três Poderes da Repúbli­ca, patrimônio tomba­do da humanidade, com a destru­ição de sím­bo­los de val­ores ines­timáveis, deixan­do a sociedade em esta­do de choque com os atos que se con­cretizaram no fatídi­co 8 de janeiro de 2023”, argu­men­tou a AGU.

Todas as ações trami­tam na Justiça Fed­er­al do Dis­tri­to Fed­er­al, que já deferiu o blo­queio de bens de boa parte dos indi­ví­du­os proces­sa­dos, de modo a garan­tir o paga­men­to em caso de con­de­nação.

Edição: Aline Leal

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