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Animais para adoção procuram novas famílias em Brasília

Repro­dução: © Val­ter Campanato/Agência Brasil

Vermifugados, vacinados e castrados, bichinhos buscam novo lar


Pub­li­ca­do em 16/01/2022 — 08:22 Por Mari­eta Cazarré — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

O iní­cio do ano é sem­pre um momen­to de ren­o­vação. Entre os planos para o ciclo que se ini­cia, pode estar a com­pan­hia de um novo ami­go — ou, para muitos, um novo mem­bro da família. Na gerên­cia de Vig­ilân­cia Ambi­en­tal, em Brasília, há 10 ani­mais, entre cães e gatos, à espera de adoção. Os ani­mais são dóceis e saudáveis, machos e fêmeas, sem raças definidas.

Isaías Sil­va Chi­an­ca, ger­ente de zoonoses da Dire­to­ria de Vig­ilân­cia Ambi­en­tal do Dis­tri­to Fed­er­al, con­ta que os ani­mais são lev­a­dos para a zoonoses por diver­sas razões, como agressões, maus-tratos, aban­dono ou por vín­cu­lo epi­demi­ológi­co, quan­do há sus­pei­ta de ofer­e­cerem risco à saúde públi­ca.

Alguns dos cachor­ros que estão disponíveis para adoção foram lev­a­dos para lá por ordem judi­cial, há cer­ca de dois anos. “Os ani­mais que estão aqui vier­am em vir­tude de uma acu­mu­lado­ra de cães, que foi inter­na­da para trata­men­to de saúde. O juiz deter­mi­nou que nós ficásse­mos com os ani­mais. Nós os recebe­mos e eles foram encam­in­hados para adoção”, expli­ca Chi­an­ca.

O ger­ente de zoonoses do DF ressalta que, quan­do os ani­mais chegam à zoonoses, eles são exam­i­na­dos. É fei­ta triagem, exame de leish­man­iose e de rai­va. Ten­do resul­ta­do neg­a­ti­vo, apli­ca-se a antir­rábi­ca, con­t­role de ver­mes, car­ra­p­atos e pul­gas e os ani­mais são disponi­bi­liza­dos para adoção. Além dis­so, todos os bichos são castra­dos.

Conheça alguns dos bichinhos:

Repro­dução

A gat­in­ha Kiara é a pro­tag­o­nista de uma história curiosa. Ela chegou em março de 2021 na Zoonoses. Fugiu, engravi­dou e teve os fil­hot­in­hos no capô de um dos car­ros da Vig­ilân­cia San­itária. Foi res­gata­da nova­mente e rece­beu o trata­men­to necessário. Ago­ra, os qua­tro fil­hot­in­hos de Kiara foram ado­ta­dos e ela ficou.

Repro­dução

O cachor­rin­ho Vini tem pel­ugem mar­rom, porte médio, e tam­bém está em bus­ca de um dono que se dedique a mostrar car­in­ho.

Por causa dos mal­tratos, Vini demon­stra um com­por­ta­men­to retraí­do, mas que pode ser redefinido por alguém que lhe dê segu­rança e amor.

Repro­dução

 

Fran­jin­ha, por sua vez, tam­bém foi de uma pes­soa acu­mu­lado­ra. É um gato adul­to, amare­lo, pelu­do e um pouco inse­guro.

Gos­ta de tirar lon­gos cochi­los e, com um pouco de paciên­cia e ded­i­cação, logo se acos­tu­ma com o toque humano.

 

 

Como adotar

Chi­an­ca expli­ca que os critérios da zoonoses para adoção são bas­tante obje­tivos. “A pes­soa pre­cisa ser maior de idade e ter com­pro­vante de residên­cia. Cumprindo ess­es critérios, ela vai assi­nar um ter­mo de respon­s­abil­i­dade, no qual se con­sci­en­ti­za que pre­cisa tratar bem ess­es ani­mais e que, a par­tir daque­le momen­to, pas­sará a ser respon­sáv­el pela guar­da deles.”

Para levar um pet para casa, é necessário diri­gir-se à Dire­to­ria de Vig­ilân­cia Ambi­en­tal (Dival), por­tan­do doc­u­men­to de iden­ti­fi­cação e levan­do coleira, no caso de adoção de cães, ou caixa de trans­porte, para gatos.

Bons cuidados

Quem pre­tende ado­tar um ani­mal deve levar em con­ta que, se o bich­in­ho vai dormir ou viv­er em ambi­ente exter­no, é impor­tante que ele ten­ha uma área onde pos­sa se refu­giar do sol, da chu­va, do ven­to, do calor e do frio.

O local de des­can­so, fora ou den­tro da casa, deve ser con­fortáv­el e limpo. Casas devem ser cer­cadas e pro­te­gi­das para impedir a fuga do ani­mal. Em aparta­men­tos, as janelas devem ser teladas para evi­tar quedas, fugas e aci­dentes.

A Dival fica no Setor de Áreas Iso­ladas Norte (Sain), lote 4, Estra­da do Con­torno Bosque, Noroeste. O horário de vis­i­tação é das 10h às 15h, de segun­da a sex­ta-feira.

Ouça na Radioagência Nacional

Aplica­ti­vo aju­da ani­mais de esti­mação a encon­trar novos donos

São Paulo

A Prefeitu­ra de São Paulo, por meio da Sec­re­taria Munic­i­pal da Saúde (SMS) e da Coor­de­nado­ria de Saúde e Pro­teção ao Ani­mal Domés­ti­co (Cos­ap), infor­mou à Agên­cia Brasil que, atual­mente, tem 307 ani­mais disponíveis para adoção: 166 cães, 116 gatos, 8 cav­a­l­os, 2 por­cos e 15 coel­hos. Den­tre estes, 50 são con­sid­er­a­dos idosos.

É pos­sív­el con­hecer e aces­sar a história de cada um dos ani­mais online.

Todos os ani­mais são castra­dos, vaci­na­dos, ver­mifu­ga­dos, iden­ti­fi­ca­dos por microchip e pos­suem Reg­istro Ger­al do Ani­mal (RGA), con­forme Lei Munic­i­pal nº13.131/01.

Para a adoção dos ani­mais é necessário apre­sen­tar a doc­u­men­tação do tutor (RG e CPF), além de com­pro­vante de residên­cia recente (dos últi­mos três meses) e o paga­men­to de taxa públi­ca de R$ 29,30.

O proces­so de adoção pre­vê entre­vista para avali­ação do per­fil do inter­es­sa­do e pode incluir vis­to­ria prévia no imóv­el. Tam­bém está pre­vis­to o acom­pan­hamen­to pos­te­ri­or à adoção.

O Cen­tro Munic­i­pal de Adoção de Cães e Gatos está local­iza­do na Rua San­ta Eulália, 86, San­tana. O horário de atendi­men­to para adoções é das 9h às 17h, de segun­da a sex­ta-feira, e das 9h às 15h, aos sába­dos. Infor­mações adi­cionais podem ser obti­das pelo número (11) 2974–7892.

Um lar também para os idosos

O cartão Cui­da Bem Idoso é um Pro­gra­ma de incen­ti­vo à adoção de cães e gatos idosos que estão alo­ja­dos no Cen­tro Munic­i­pal de Adoção, em São Paulo. Boa parte dos ani­mais são por­ta­dores de doenças crôni­cas e todos com uma bagagem triste de aban­dono e maus tratos. São con­sid­er­a­dos idosos cães e gatos com idade a par­tir de oito anos.

Quem ado­tar um cão ou gato idoso no Cen­tro Munic­i­pal de Adoção rece­berá o cartão Cui­da Bem Idoso que per­mi­tirá atendi­men­to pri­or­itário e vitalí­cio desse ani­mal em qual­quer uma das unidades dos Hos­pi­tais Vet­er­inários Públi­cos da cap­i­tal.

Direitos animais

Ape­sar de con­sid­er­a­dos crimes, a vio­lên­cia físi­ca e o aban­dono de ani­mais domés­ti­cos ain­da são prat­i­ca­dos em grandes pro­porções. É dis­so que tra­ta o episó­dio Sobre ani­mais e dire­itos, do pro­gra­ma Cam­in­hos da Reportagem.

Saiba mais no Caminhos da Reportagem:

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

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