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Anvisa autoriza nova importação da vacina Covishield, da AstraZeneca

Vacinação dos profissionais de saúde, veterinários e agentes funerários com 60 anos ou mais de idade, que estam na ativa, na Clínica da Família Estácio de Sá, na região central da cidade. O município do Rio de Janeiro ampliou hoje (27) o público-alvo da campanha de vacinação contra a covid-19.
© Tânia Rêgo/Agência Brasil (Repro­dução)

Imunizante entrará no rol do Plano de Imunização Nacional


Pub­li­ca­do em 12/02/2021 — 21:55 Por Marce­lo Brandão — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

A Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa) aprovou a impor­tação de novas dos­es da Cov­ishield, a vaci­na desen­volvi­da pela Uni­ver­si­dade de Oxford em parce­ria com o lab­o­ratório AstraZeneca. A quan­ti­dade de dos­es será defini­da pelo Min­istério da Saúde. À Anvisa, cabe a autor­iza­ção con­forme solic­i­tação do Insti­tu­to de Tec­nolo­gia em Imuno­bi­ológi­cos – Bio-Man­guin­hos, Unidade Téc­ni­co-Cien­tí­fi­ca da Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz).

A agên­cia já havia autor­iza­do no iní­cio do ano a impor­tação de 2 mil­hões de dos­es da vaci­na. A vaci­na com a impor­tação aprova­da foi a pro­duzi­da na Índia pela Serum Insti­tute of India. A expec­ta­ti­va é que nos próx­i­mos meses a Fiocruz já este­ja pro­duzin­do a Cov­ishield no Brasil.

Covaxin e Sputnik V

Out­ros dois lab­o­ratórios con­tin­u­am em fase de nego­ci­ações com o gov­er­no brasileiro. Os pro­du­tores da Cov­ax­in (a indi­ana Bharat Biotech) e da Sput­nik V (Insti­tu­to Gama­leya) ain­da pre­cisam enviar infor­mações à Anvisa. Segun­do o gov­er­no brasileiro, ain­da há esclarec­i­men­tos pon­tu­ais, porém impor­tantes, a serem feitos.

“Uma vez solu­cionadas essas questões, poderão ser assi­na­dos os acor­dos que per­mi­tirão ao Brasil rece­ber 20 mil­hões de dos­es da Cov­ax­in — dis­tribuí­das em entre­gas ao lon­go de cer­ca de três meses — e 10 mil­hões de dos­es da Sput­nik V, que chegari­am em remes­sas divi­di­das no pra­zo de três meses”, disse o gov­er­no fed­er­al, em nota.

Ontem (11), em sessão de debates no Sena­do, o min­istro da Saúde, Eduar­do Pazuel­lo, fez críti­cas às condições impostas por lab­o­ratórios pro­du­tores de vaci­nas, como a Pfiz­er, Janssen, Mod­er­na e Sput­nik V. Segun­do ele, ou a vaci­na é muito cara, as dos­es são insu­fi­cientes ou a entre­ga é tar­dia. Diante dis­so, ele acred­i­ta que o des­ti­no do Brasil é ser um pro­du­tor de vaci­na, e não um com­prador. Na mes­ma sessão, ele afir­mou que o gov­er­no vaci­nará toda a pop­u­lação até o fim do ano.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

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