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Anvisa: negociações sobre autotestes para dengue estão em andamento

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Informação é do presidente da agência, Antonio Barra Torres


Publicado em 12/03/2024 — 11:14 Por Paula Laboissière — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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As trata­ti­vas para a com­er­cial­iza­ção de autotestes para dengue no Brasil já estão em anda­men­to entre o Min­istério da Saúde e a Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa). A infor­mação foi con­fir­ma­da pelo dire­tor-pres­i­dente da agên­cia, Anto­nio Bar­ra Tor­res, em entre­vista ao pro­gra­ma A Voz do Brasil, da Empre­sa Brasil de Comu­ni­cação (EBC).

“A dengue é uma doença de noti­fi­cação com­pul­sória. Então, é necessário que haja uma políti­ca públi­ca ger­a­da pelo Min­istério da Saúde nesse sen­ti­do e que con­tem­ple, mes­mo no caso do autoteste – aque­le que o próprio cidadão poderá realizar – um mecan­is­mo para que os sis­temas de mon­i­tora­men­to sejam noti­fi­ca­dos, de modo que se pos­sa jus­ta­mente com­putar os casos em todo o Brasil.”

Segun­do Bar­ra Tor­res, atual­mente, mais de 150 testes para diag­nós­ti­co da dengue estão reg­istra­dos pela Anvisa e, por­tan­to, têm uti­liza­ção autor­iza­da em ter­ritório nacional. Nen­hum deles, entre­tan­to, se clas­si­fi­ca na cat­e­go­ria autoteste. “Essas trata­ti­vas já estão em anda­men­to”, reforçou o dire­tor-pres­i­dente da Anvisa.

“Quan­to aos out­ros, os que não são autotestes, já temos toda uma pri­or­iza­ção, a pedi­do do min­istério, para novos reg­istros, de maneira que se evite qual­quer tipo de fal­ta, por exem­p­lo”, com­ple­tou.

Repelentes

Bar­ra Tor­res reforçou que a agên­cia tam­bém é respon­sáv­el por autor­izar o comér­cio de repe­lentes no país. “O cidadão, quan­do vai a uma far­má­cia sabida­mente cer­ti­fi­ca­da e inspe­ciona­da, terá certeza de que ali estão sendo com­er­cial­iza­dos pro­du­tos que foram avali­a­dos pela agên­cia”.

“O repe­lente é, de fato, uma estraté­gia muito impor­tante porque vamos lem­brar: vaci­nas pro­movem imu­nidade den­tro de um inter­va­lo de tem­po. Então, para resolver o prob­le­ma ago­ra, com­bate ao foco do mos­qui­to e pre­venção con­tra o mos­qui­to com o uso de repe­lentes.”

“Temos mais de 600 reg­istros de repe­lentes no Brasil e nada nos leva a crer, neste momen­to, que pos­sa haver algum tipo de desabastec­i­men­to”, con­cluiu, ao destacar a importân­cia de seguir à risca as ori­en­tações que con­stam na bula ou no fras­co do pro­du­to.

Edição: Graça Adju­to

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