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Apagão cibernético afetou 8,5 milhões de computadores da Microsoft

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

Companhia diz que está trabalhando para restaurar os serviços


Publicado em 20/07/2024 — 15:56 Por Lucas Pordeus León — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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A gigante da tec­nolo­gia Microsoft infor­mou neste sába­do (20) que o apagão tec­nológi­co que afe­tou diver­sos setores ao redor do mun­do prej­u­di­cou 8,5 mil­hões de máquinas com o Win­dows, soft­ware fab­ri­ca­do pela Microsoft. Mon­tante rep­re­sen­ta menos de 1% do total dos proces­sadores da empre­sa, segun­do infor­mou a com­pan­hia.

“Emb­o­ra a por­cent­agem ten­ha sido peque­na, os amp­los impactos econômi­cos e soci­ais refletem o uso do Crowd­Strike por empre­sas que exe­cu­tam muitos serviços críti­cos”, afir­mou a com­pan­hia em blog.

A Microsoft expli­cou que o apagão ocor­reu porque a Crowd­Strike — empre­sa inde­pen­dente de segu­rança cibernéti­ca — fez uma atu­al­iza­ção do sis­tema, o que lev­ou ao apagão de soft­wares de Tec­nolo­gia de Infor­mação (TI) em todo o mun­do.

“Des­de que este even­to começou, man­tive­mos comu­ni­cação con­tínua com nos­sos clientes, Crowd­Strike e desen­volve­dores exter­nos para cole­tar infor­mações e agilizar soluções. Recon­hece­mos a inter­rupção que este prob­le­ma cau­sou para as empre­sas e nas roti­nas diárias de muitas pes­soas”, acres­cen­tou, em nota, a empre­sa.

A Microsoft disse ain­da que tra­bal­ha jun­to à Crownd­Strike para desen­volver uma solução, mobi­lizan­do “cen­te­nas de engen­heiros e espe­cial­is­tas” para atu­ar dire­ta­mente com os clientes e restau­rar os serviços. Colab­o­raram tam­bém out­ros prove­dores de nuvem — serviços de armazena­men­to on-line de dados — como a Google Gloud Plat­form e a Ama­zon Web Ser­vices (AWS).

Ao finalizar o informe, a gigante da tec­nolo­gia disse que o apagão demon­stra a natureza inter­conec­ta­da de todos os sis­temas que cer­cam o ambi­ente cibernéti­co. “Tam­bém é um lem­brete de quão impor­tante é para todos nós no ecos­sis­tema de tec­nolo­gia pri­orizar a oper­ação com implan­tação segu­ra e recu­per­ação de desas­tres usan­do os mecan­is­mos que exis­tem”, con­cluiu.

Apagão global

Na madru­ga­da des­ta sex­ta-feira (19), uma fal­ha na atu­al­iza­ção de con­teú­do rela­ciona­da ao sen­sor de segu­rança Crowd­Strike Fal­con, que serve para detec­tar pos­síveis invasões de hack­ers, foi a causa do apagão cibernéti­co que deixou mil­hares de empre­sas e pes­soas em todo o mun­do sem aces­so a sis­temas opera­cionais, espe­cial­mente o Win­dows, da Microsoft.

O even­to afe­tou indús­trias e serviços de diver­sos tipos, des­de bancários, de trans­porte, de saúde até meios de comu­ni­cações de todo o mun­do.

Edição: Aline Leal

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