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“Apagão” no Facebook foi erro interno e não ataque informático

Repro­du­ção: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Bra­sil

Afirmação é do vice-presidente de Infraestruturas, Santosh Janardhan


Publi­ca­do em 06/10/2021 — 09:10 Por RTP — Men­lo Park (Cali­fór­nia)

RTP - Rádio e Televisão de Portugal

O Face­bo­ok excluiu a hipó­te­se de que o “apa­gão” mun­di­al dos seus ser­vi­ços na segun­da-fei­ra (4), duran­te seis horas, tenha sido cau­sa­do por um ata­que infor­má­ti­co e o atri­buiu a um erro téc­ni­co inter­no.

Em um blog da empre­sa o vice-pre­si­den­te de Infra­es­tru­tu­ras da rede soci­al, San­tosh Janardhan, afir­mou que os ser­vi­ços não fica­ram ina­ti­vos por ati­vi­da­de mali­ci­o­sa. Foi por “um erro cau­sa­do por nós pró­pri­os”, dis­se.

O “apa­gão” do Face­bo­ok e das suas pla­ta­for­mas Ins­ta­gram, What­sApp e Mes­sen­ger come­çou minu­tos antes das 14h (hora local) e dei­xou sem ser­vi­ço milhões de pes­so­as em todo o pla­ne­ta.

Horas mais tar­de, o pró­prio admi­nis­tra­dor e cofun­da­dor da rede soci­al, Mark Zuc­ker­berg, pediu publi­ca­men­te des­cul­pas.

Segun­do a empre­sa de Men­lo Park, cida­de da Cali­fór­nia, os esfor­ços que têm sido fei­tos nos últi­mos anos para pro­te­ger os sis­te­mas de pos­sí­veis ata­ques exter­nos foram uma das cau­sas que fize­ram demo­rar o tem­po de res­pos­ta ao pro­ble­ma.

“Acre­di­to que se o pre­ço a pagar por mai­or segu­ran­ça do sis­te­ma no dia a dia é uma recu­pe­ra­ção mais len­ta dos ser­vi­ços, vale a pena”, dis­se San­tosh Janardhan no blog.

Telegram

A que­da do Face­bo­ok e das demais apli­ca­ções levou o Tele­gram, um ser­vi­ço de men­sa­gens ins­tan­tâ­ne­as (como o What­sApp), a rece­ber mais de 70 milhões de novas ade­sões, infor­mou o fun­da­dor da rede, o rus­so Pavel Dou­rov.

O núme­ro de 70 milhões, em ape­nas um dia, levou Dou­ruv a afir­mar que foi “um aumen­to recor­de no núme­ro de ade­sões” e que esta­va orgu­lho­so da equi­pe, que sou­be lidar com esse cres­ci­men­to sem pre­ce­den­tes.

Na segun­da-fei­ra o ser­vi­ço de men­sa­gens Tele­gram pas­sou de 56º para 5º lugar das apli­ca­ções gra­tui­tas mais des­car­re­ga­das nos Esta­dos Uni­dos, segun­do a empre­sa espe­ci­a­li­za­da Sen­sor­Tower.

Fun­da­do em 2013 pelos irmãos Pavel e Niko­lai Dou­rov, que cri­a­ram ante­ri­or­men­te a popu­lar rede soci­al rus­sa VKon­tak­te, o Tele­gram dis­se que faz da segu­ran­ça a sua pri­o­ri­da­de e recu­sa-se geral­men­te a cola­bo­rar com as auto­ri­da­des, o que levou a ten­ta­ti­vas de blo­queio em alguns paí­ses, espe­ci­al­men­te na Rús­sia.

Facebook nega versão

Vári­os exe­cu­ti­vos do Face­bo­ok pro­cu­ra­ram des­men­tir, nes­sa ter­ça-fei­ra (5),  a ex-empre­ga­da Fran­ces Hau­gen, após o seu tes­te­mu­nho peran­te uma sub­co­mis­são do Sena­do dos EUA. O dire­tor exe­cu­ti­vo e cofun­da­dor do Face­bo­ok, Mark Zuc­ker­berg, defen­deu a empre­sa das acu­sa­ções: “No cer­ne des­sas acu­sa­ções está a ideia de que damos pri­o­ri­da­de aos lucros em detri­men­to da segu­ran­ça e do bem-estar. Isso sim­ples­men­te não é ver­da­de”, dis­se Mark Zuc­ker­berg em um lon­go post em sua pági­na na rede.

O che­fe do Face­bo­ok dis­se ain­da que “mui­tas das acu­sa­ções não fazem sen­ti­do” e que não reco­nhe­ce “o fal­so qua­dro da empre­sa que está sen­do pin­ta­do”.

“O argu­men­to de que pro­mo­ve­mos deli­be­ra­da­men­te con­teú­dos que enfu­re­cem as pes­so­as para obte­rem lucro é iló­gi­co. Ganha­mos dinhei­ro com a publi­ci­da­de e o que os anun­ci­an­tes nos dizem cons­tan­te­men­te é que não que­rem que os seus anún­ci­os apa­re­çam ao lado de con­teú­dos que sejam pre­ju­di­ci­ais ou que gerem rai­va”, acres­cen­tou.

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