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Apib quer projetos territoriais na Amazônia afetada pelo narcotráfico

Repro­dução: @ Marce­lo Camar­go / Agên­cia Brasil

ndígenas participam da elaboração de propostas no Diálogos Amazônicos


Pub­li­ca­do em 06/08/2023 — 16:04 Por Pedro Peduzzi — Envi­a­do espe­cial — Belém

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No even­to Diál­o­gos Amazôni­cos, real­iza­do em Belém, a Artic­u­lação dos Povos Indí­ge­nas do Brasil (Apib) quer, além da pro­teção dos ter­ritórios das comu­nidades, o for­t­alec­i­men­to de pro­je­tos de gestão ter­ri­to­r­i­al afe­ta­dos pelo nar­cotrá­fi­co.

Segun­do o coor­de­nador exec­u­ti­vo da enti­dade, Kle­ber Karipuna, que par­tic­i­pa do even­to prévio à Cúpu­la da Amazô­nia, as pro­postas preparadas para serem entregues aos oito chefes de Esta­do que par­tic­i­parão da Cúpu­la da Amazô­nia, a par­tir do dia 8 de agos­to, já rep­re­sen­tam um cenário de “novos tem­pos” para os povos indí­ge­nas.

“Daqui para a frente, a Cúpu­la poderá ser o even­to ala­van­cador de pro­postas, debates e novos espaços de diál­o­go, caso essas pro­postas façam sen­ti­do para as real­i­dades dos povos indí­ge­nas brasileiros”, disse ele à Agên­cia Brasil. “Temos grandes expec­ta­ti­vas e esta­mos artic­u­lan­do estraté­gias com as lid­er­anças e orga­ni­za­ções indí­ge­nas e par­ceiras para levar pro­tag­o­nis­mo e as pau­tas indí­ge­nas para ess­es espaços”, acres­cen­tou.

Karipuna disse que as expec­ta­ti­vas são pos­i­ti­vas, pois rep­re­sen­tam opor­tu­nidade de levar as pau­tas indí­ge­nas aos espaços de poder. “É um espaço fun­da­men­tal para pro­por­cionar o debate das pro­postas e dis­cussões rela­cionadas aos povos indí­ge­nas dos país­es amazôni­cos e apre­sen­tá-las aos pres­i­dentes da Bacia Amazôni­ca, incluin­do a Guiana France­sa”.

Durante os debates, a Apib tem defen­di­do, con­forme ele, a pro­teção dos ter­ritórios amazôni­cos; o for­t­alec­i­men­to dos pro­je­tos de gestão ter­ri­to­r­i­al, prin­ci­pal­mente, nas regiões de fron­teira que têm sido afe­tadas pelo avanço do nar­cotrá­fi­co. “Além dis­so, pos­so citar tam­bém a pau­ta climáti­ca”.

Karipuna lem­brou que, em abril, os povos indí­ge­nas dec­re­taram emergên­cia climáti­ca durante o Acam­pa­men­to Ter­ra Livre, em Brasília. “A Apib vai con­tin­uar reforçan­do a importân­cia das demar­cações de ter­ras indí­ge­nas e da der­ruba­da da tese do mar­co tem­po­ral no com­bate à crise climáti­ca”, afir­mou.

“Ter­e­mos, em breve, a COP30 no Brasil. É necessário que a gente con­tin­ue pre­sente, pro­tag­on­i­zan­do e apre­sen­tan­do as pau­tas do movi­men­to indí­ge­na em even­tos como esse, bem como avançan­do nas políti­cas que garan­tam os dire­itos dos povos orig­inários”, com­ple­men­tou.

Edição: Car­oli­na Pimentel

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