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Aplicativo da UFRJ difunde informações sobre violência contra a mulher

Repro­dução: © Arqui­vo Agên­cia Brasil

Objetivo é a formação profissional e a visibilidade sobre o tema


Pub­li­ca­do em 05/05/2023 — 11:18 Por Ana Cristi­na Cam­pos – Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O Evi­su é o primeiro aplica­ti­vo que difunde infor­mações sobre enfrenta­men­to da vio­lên­cia con­tra a mul­her desen­volvi­do pela Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele é resul­ta­do da pesquisa Análise dos serviços de saúde na atenção às mul­heres em situ­ação de vio­lên­cia sex­u­al: estu­do com­par­a­ti­vo em duas cap­i­tais brasileiras (Rio de Janeiro/Fortaleza).

Resul­ta­do da parce­ria com a Uni­ver­si­dade de For­t­aleza (Uni­for) e com o apoio do Con­sel­ho Nacional de Desen­volvi­men­to Cien­tí­fi­co e Tec­nológi­co (CNPq) e da Fun­dação Cearense de Apoio ao Desen­volvi­men­to Cien­tí­fi­co e Tec­nológi­co (Fun­cap), o Evi­su pre­tende fornecer “infor­mações sobre o enfrenta­men­to da vio­lên­cia sex­u­al con­tra a mul­her, con­tribuin­do para a for­mação e qual­i­fi­cação profis­sion­al, bem como para a vis­i­bil­i­dade sobre o tema”, segun­do seus desen­volve­dores.

Além de traz­er infor­mações sobre os serviços e políti­cas públi­cas que prestam suporte nesse tipo de situ­ação, a platafor­ma tam­bém mostra meios de pro­teção às víti­mas.

Des­de janeiro deste ano, a UFRJ pas­sou a con­tar com um canal especí­fi­co para rece­ber man­i­fes­tações rela­cionadas à defe­sa dos dire­itos das mul­heres, a Ouvi­do­ria da Mul­her. O novo aplica­ti­vo é de uso recomen­da­do pela ouvi­do­ra-ger­al da UFRJ, Luzia Araújo, como meio de difundir infor­mações a respeito da vio­lên­cia sex­u­al con­tra a mul­her cis (que per­maneceu e nasceu com o mes­mo gênero) e trans.

A escassez de infor­mação sobre a pre­venção da vio­lên­cia sex­u­al na Améri­ca Lati­na já era uma con­statação fei­ta em 2012 pelo grupo de pesquisa e exten­são Pre­venção da Vio­lên­cia Sex­u­al, da Esco­la de Serviço Social da UFRJ, sob a ori­en­tação da pro­fes­so­ra Lud­mi­la Fontenele Cav­al­can­ti. O grupo tam­bém obser­vou a difi­cul­dade dos profis­sion­ais inseri­dos nas políti­cas públi­cas em localizar infor­mações atu­al­izadas sobre o com­bate a esse tipo de vio­lên­cia.

“A com­plex­i­dade rela­ciona­da às situ­ações de vio­lên­cia sex­u­al, uma das expressões da vio­lên­cia de gênero, req­ui­si­ta uma abor­dagem mul­ti­profis­sion­al capaz de pre­venir, detec­tar e abor­dar em difer­entes momen­tos. Isso impli­ca aces­so sim­pli­fi­ca­do a infor­mações atu­al­izadas”, disse a pro­fes­so­ra, em nota.

Para ela, a platafor­ma serve de “mod­e­lo e fer­ra­men­ta insti­tu­cional em difer­entes con­tex­tos de políti­cas públi­cas”, sendo refer­ên­cia para o desen­volvi­men­to de out­ros aplica­tivos.

“Nos­so aplica­ti­vo tem sido ado­ta­do em ambi­entes de for­mação profis­sion­al, como em dis­ci­plinas de grad­u­ação e pós-grad­u­ação de difer­entes uni­ver­si­dades, e em capac­i­tações de profis­sion­ais e gestores. Ele con­tribui para a for­mação profis­sion­al dos estu­dantes de vários cur­sos da UFRJ, por meio da par­tic­i­pação das anális­es da deman­da e atu­al­iza­ção de infor­mações e da pro­dução de tra­bal­hos acadêmi­cos acer­ca do aplica­ti­vo”, disse Lud­mi­la.

Edição: Graça Adju­to

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