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Após apagão, Pacheco defende regulação da Inteligência Artificial

Repro­dução: © Lula Marques/ Agên­cia Brasil

Pane global impactou sistemas operacionais de empresas e serviços


Publicado em 19/07/2024 — 20:30 Por Pedro Rafael Vilela — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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O pres­i­dente do Sena­do, Rodri­go Pacheco (PSD-MG), comen­tou nes­ta sex­ta-feira (19) o apagão cibernéti­co glob­al que impactou sis­temas opera­cionais de empre­sas e serviços de diver­sos país­es, incluin­do com­pan­hias aéreas, ban­cos, hos­pi­tais e canais de mídia. Uma fal­ha na atu­al­iza­ção de con­teú­do rela­ciona­da ao sen­sor de segu­rança Crowd­Strike Fal­con, que serve para detec­tar pos­síveis invasões de hack­ers, e é uti­liza­do por empre­sas como a Microsoft, pro­pri­etária do Win­dows — usa­do larga­mente em com­puta­dores — foi a causa da pane, que ger­ou caos em aero­por­tos da Améri­ca do Norte e Europa.

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Repro­dução: Apagão cibernéti­co: diver­sos país­es, incluin­do com­pan­hias aéreas, ban­cos, hos­pi­tais e canais de mídia, foram atingi­dos — Mar­cel­lo Casal JrAgên­cia Brasil

O Brasil tam­bém foi atingi­do, com fal­has em aplica­tivos bancários e sis­temas de hos­pi­tal, mas em muito menos escala do que em out­ros con­ti­nentes.

“Causa-nos apreen­são os efeitos do apagão cibernéti­co que atingiu oper­ações de trans­porte, saúde e bancárias em regiões do plan­e­ta e no Brasil. Que os respon­sáveis atuem de maneira célere e trans­par­ente para o resta­b­elec­i­men­to dos serviços e, prin­ci­pal­mente, da segu­rança ade­qua­da aos usuários. A conec­tivi­dade con­tribui para a ampli­tude de serviços essen­ci­ais do cotid­i­ano. Mas quan­do há uma fal­ha, a reação em cadeia é prej­u­di­cial a mil­hares de pes­soas.”, afir­mou Pacheco, em declar­ação ofi­cial.

Autor do pro­je­to que reg­u­la­men­ta a inteligên­cia arti­fi­cial no Brasil (PL 2.338/2023), Pacheco pediu que o país aprove uma leg­is­lação para o setor. A própria empre­sa Crowd­Strike, empre­sa respon­sáv­el pela fal­ha nos sis­temas Win­dows, uti­liza inteligên­cia arti­fi­cial no aper­feiçoa­men­to dos seus serviços de segu­rança cibernéti­ca.

“Esse ambi­ente nos aler­ta para os riscos da segu­rança cibernéti­ca, e nos lem­bra ser essen­cial a reg­u­la­men­tação da inteligên­cia arti­fi­cial, pro­je­to de min­ha auto­ria, para que ten­hamos um cenário mais claro, seguro e ade­qua­do em relação ao uso de fer­ra­men­tas vir­tu­ais e seus efeitos práti­cos sobre a sociedade”, acres­cen­tou.

Edição: Aécio Ama­do

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