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Após campanhas distintas, Fla e Athletico fazem final da Libertadores

Repro­dução: © Repro­dução Twitter/Conmebol Lib­er­ta­dores

Duelo no Equador, às 17h, terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional


Pub­li­ca­do em 29/10/2022 — 07:00 Por Rafael Mon­teiro — Repórter da EBC — Rio de Janeiro

Os rubro-negros Fla­men­go e Ath­leti­co Para­nense due­lam na tarde deste sába­do (29), no Mon­u­men­tal de Due­lo às 17h, no Equador, terá trans­mis­são ao vivo da Rádio Nacional(Equador), pelo títu­lo mais impor­tante da tem­po­ra­da do fute­bol no con­ti­nente sul-amer­i­cano: a Copa Lib­er­ta­dores da Améri­ca. De um lado do cam­po estarão os car­i­o­cas em  bus­ca do tri­cam­pe­ona­to (os dois primeiros foram em 1981 e 2019), e do out­ro lado os paranaens­es son­ha com a con­quista inédi­ta no torneio. O embate às 17h (horário de Brasília), na cidade de Guayaquil, será trans­mi­ti­do ao vivo na Rádio Nacional, com nar­ração de André Luiz Mendes, comen­tários de Waldir Luiz, reporta­gens de Rodri­go Ricar­do e Rodri­go Cam­pos, além de plan­tão de notí­cias com Ser­gio du Bocage. 

A história do Fla­men­go na Lib­er­ta­dores começou no Grupo H. Os rubro-negros saíram quase com 100% de aproveita­men­to em uma chave que con­ta­va com o Talleres, da Argenti­na, o Uni­ver­si­dad Católi­ca, do Chile, e o Sport­ing Cristal, do Peru.

Nes­ta fase, o time coman­da­do, na época, pelo téc­ni­co Paulo Sousa, obteve cin­co vitórias e ape­nas um empate, que acon­te­ceu no con­fron­to com os argenti­nos.

Depois de asse­gu­rar a lid­er­ança do grupo, o Fla­men­go encar­ou o Toli­ma, da Colôm­bia. No primeiro jogo das oitavas de final, já sob a lid­er­ança do treinador Dori­val Junior, os car­i­o­cas vence­r­am com gol de Andreas Pereira, que deixou o clube logo após o tri­un­fo por 1 a 0.

No due­lo de vol­ta, no Mara­canã, o Fla­men­go con­seguiu sua maior golea­da na com­petição con­ti­nen­tal, 7 a 1, com dire­ito a qua­tro gols de Pedro.

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O Rubro-Negro enfren­tou pela primeira vez uma equipe com­pa­tri­o­ta na Lib­er­ta­dores já nas quar­tas de final. Empla­cou duas vitórias (ida e vol­ta) con­tra o Timão: a primeira por 2 a 0 na Neo Quími­ca Are­na, em São Paulo, e depois por 1 a 0 no Mara­canã, no Rio de Janeiro.

Já nas semi­fi­nais o opo­nente foi o argenti­no Velez Sars­field. Em Buenos Aires, os brasileiros prati­ca­mente selaram a clas­si­fi­cação para a final, ao vencer por 4 a 0. No Mara­canã, os rubro-negros voltaram a der­ro­tar os argenti­nos, des­ta vez, por 2 a 1.

Logo após a con­fir­mação da clas­si­fi­cação, o téc­ni­co Dori­val Junior falou em faz­er de tudo para ser campeão.

“Acho que não tem preço nós chegar­mos a um momen­to como esse. Vamos tra­bal­har e muito para que pos­samos faz­er uma grande decisão. Enfrentare­mos um adver­sário dificílimo. Não ten­ho dúvi­da que será uma par­ti­da com um grau de difi­cul­dade muito alto”.

Invic­to na Lib­er­ta­dores, o Fla­men­go chega à decisão com uma cam­pan­ha de 11 vitórias e um empate, em 12 par­tidas dis­putadas. Foram 32 gols feitos e oito sofri­dos. Além dis­so, os rubro-negros con­tam com o artil­heiro do campe­ona­to, Pedro, com 12 gols mar­ca­dos.

Difer­ente­mente do Fla­men­go, o Ath­leti­co Paranaense teve alguns tropeços no Grupo B. Com uma cam­pan­ha de três vitórias, duas der­ro­tas e um empate, os paranaens­es ter­mi­naram na vice-lid­er­ança, com os mes­mos 10 pon­tos que o Lib­er­tad, do Paraguai, que se clas­si­fi­cou em primeiro. Já o The Strongest, da Bolívia, e o Cara­cas, da Venezuela, foram elim­i­na­dos.

Na quin­ta roda­da, com vaga sob ameaça, o téc­ni­co Luis Felipe Sco­lari assum­iu a equipe paranaense, após golea­da por 5 a 0 con­tra os boli­vianos, em La Paz, quan­do Fábio Car­ille ain­da era o treinador do time. Na sequên­cia, o Ath­leti­co venceu duas par­tidas e avançou às oitavas de final.

O adver­sário da vez foi o Lib­er­tad, que tam­bém enfen­tou na primeira fase. Na Are­na da Baix­a­da, os atlet­i­canos vence­r­am por 2 a 1, já em Assunção, quan­do a decisão para as quar­tas de final seria defini­da nos pênaltis, Rômu­lo, aos 44 min­u­tos do segun­do tem­po, garan­tiu a clas­si­fi­cação dos brasileiros.

Em segui­da, o gol de Vitor Roque, com 17 anos de idade, con­tra o Estu­di­antes, da Argenti­na, aos 50 min­u­tos do segun­do tem­po, garan­tiu a vitória por 1 a 0, em La Pla­ta, além do aces­so às semi­fi­nais, já que na Are­na da Baix­a­da o due­lo ter­mi­nou 0 a .

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Nas semis, o Ath­leti­co tin­ha a mis­são de bater o atu­al bicam­peão da com­petição con­ti­nen­tal Palmeiras. Em Curiti­ba, a vitória com placar mín­i­mo de 1 a 0 dava à equipe rubro-negra a van­tagem de um empate no Allianz Par­que.

E foi exata­mente o que acon­te­ceu, de maneira eletrizante. Mes­mo após o time paulista abrir 2 a 0 no placar, os paranaens­es rea­gi­ram e empataram de 2 a 2, aos 39 min­u­tos do segun­do tem­po, com gol de David Ter­ans.

Depois de o Furacão voltar à final da Lib­er­ta­dores após 17 anos, o aux­il­iar téc­ni­co Paulo Tur­ra, que sub­sti­tu­iu Felipão sus­pen­so, falou sobre fatores que levaram o Ath­leti­co à decisão.

“Hoje foi mais um pas­so que foi dado para que o Ath­leti­co se con­solide ain­da mais do que já é: uma grande estru­tu­ra, Tem no seu coman­do o pres­i­dente e no coman­do téc­ni­co o pro­fes­sor Felipe, dois caras de peso”.

Em 12 par­tidas, o Ath­leti­co venceu seis, empa­tou qua­tro e perdeu duas. Mar­cou 15 gols e sofreu 10.

Edição: Cláu­dia Soares Rodrigues

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