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Após enchentes, Aeroporto Salgado Filho reabre nesta segunda no RS

Aeroporto ficou fechado por quase seis meses

Pedro Peduzzi e Alex Rodrigues — repórteres da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 20/10/2024 — 16:32
Brasília
Brasília (DF) 20/10/2024 - Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre (RS) Foto: André Oliveira/Commons.Wikimedia/Arquivo
Repro­dução: © André Oliveira/Commons.Wikimedia/Arquivo
Brasília (DF) 20/10/2024 - Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre (RS)Foto: Aeroporto Salgado Filho/Arquivo/Divulgação
Repro­dução: Aero­por­to Sal­ga­do Fil­ho em Por­to Ale­gre (RS). Foto: Aero­por­to Sal­ga­do Filho/Arquivo/Divulgação

Os voos com­er­ci­ais serão retoma­dos a par­tir des­ta segun­da-feira (21) no Aero­por­to Sal­ga­do Fil­ho, em Por­to Ale­gre, após cer­ca de 170 dias fora de oper­ação dev­i­do aos estra­gos cau­sa­dos pelas chu­vas que atin­gi­ram o esta­do em abril e maio.

De acor­do com o gov­er­no do Rio Grande do Sul, cer­ca de 9 mil pas­sageiros cir­cu­larão já no primeiro dia de oper­ação, que con­tará com 71 voos (37 par­tidas e 34 chegadas).

Segun­do a Fra­port, con­ces­sionária que admin­is­tra o aero­por­to, as primeiras rotas abrangem voos com origem ou des­ti­no a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

A expec­ta­ti­va é que a movi­men­tação seja ampli­a­da pouco a pouco, já que, mes­mo operan­do com ape­nas parte da pista prin­ci­pal, o Sal­ga­do Fil­ho já com­por­ta até 128 oper­ações domés­ti­cas por dia.

“Antes do Natal, o aero­por­to estará 100% fun­cio­nan­do, [inclu­sive] com voos inter­na­cionais”, asse­gurou o min­istro da Sec­re­taria de Comu­ni­cação Social da Presidên­cia da Repúbli­ca (Sec­om), Paulo Pimen­ta, em um vídeo posta­do nas redes soci­ais.

“E vamos man­ter toda essa ampli­ação da mal­ha aero­por­tuária que cri­amos no inte­ri­or do esta­do, durante este perío­do de difi­cul­dade”, acres­cen­tou Pimen­ta, desta­can­do a importân­cia do Sal­ga­do Fil­ho para o proces­so de recon­strução e a retoma­da da ativi­dade econômi­ca no Rio Grande do Sul.

Com a vol­ta grad­ual das oper­ações, check-in, despa­cho de baga­gens, embar­que e desem­bar­que de pas­sageiros serão feitos no próprio aero­por­to – tem­po­rari­a­mente, na área inter­na­cional, com aces­so pelas por­tas 5 e 6 do segun­do piso.

Os primeiros esta­b­elec­i­men­tos da praça de ali­men­tação tam­bém começarão a fun­cionar na próx­i­ma sem­ana. A pre­visão da Fra­port é recu­per­ar toda a pista de pouso e deco­lagem e resta­b­ele­cer os primeiros voos inter­na­cionais até 16 de dezem­bro.

Concentração

Respon­sáv­el por mais de 90% do tráfego aéreo no Rio Grande do Sul, o Aero­por­to Sal­ga­do Fil­ho teve que ser inte­gral­mente fecha­do em 3 de maio, quan­do a catástrofe socioam­bi­en­tal que afe­tou mais de 2,34 mil­hões de pes­soas em 468 das 497 cidades do Rio Grande do Sul, ceifan­do ao menos 183 vidas, alagou as pis­tas de pouso e deco­lagem e o ter­mi­nal de pas­sageiros.

Em mea­d­os de jul­ho, a Fra­port Brasil reto­mou par­cial­mente o proces­sa­men­to (check-in e desem­bar­ques) de pas­sageiros e o con­t­role de segu­rança no aero­por­to, mas os clientes con­tin­uaram sendo trans­porta­dos, em ônibus, de/para a Base Aérea de Canoas, a cer­ca de 10 quilômet­ros de dis­tân­cia, de onde os aviões par­ti­am ou chegavam.

O fechamen­to do Sal­ga­do Fil­ho evi­den­ciou a neces­si­dade de inves­ti­men­tos públi­cos e pri­va­dos em aero­por­tos region­ais. E lev­ou a con­ces­sionária a pedir ao gov­er­no fed­er­al a revisão extra­ordinária do con­tra­to de con­cessão, ale­gan­do que, com a inter­rupção das ativi­dades e neces­si­dade de reparar os estra­gos das cheias, sofreu um impacto finan­ceiro sig­ni­fica­ti­vo.

Em agos­to, a dire­to­ria da Agên­cia Nacional de Avi­ação Civ­il (Anac) aprovou a lib­er­ação, pelo Min­istério de Por­tos e Aero­por­tos, de R$ 425,96 mil­hões para a empre­sa.

No últi­mo dia 27, o Palá­cio do Planal­to autor­i­zou, por meio da Medi­da Pro­visória nº 1.260, o Min­istério de Por­tos e Aero­por­tos a repas­sar à Fra­port a quan­tia aprova­da pela Anac. O din­heiro será repas­sa­do à con­ces­sionária em parce­las, à medi­da que for com­pro­va­da a neces­si­dade dos gas­tos. Con­se­quente­mente, o val­or ain­da pode ser ajus­ta­do.

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