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Arroz: governo, indústria e produtor fazem acordo para monitorar preço

Repro­dução: © Joéd­son Alves/Agência Brasil

Carlos Fávaro falou durante o programa Bom Dia, Ministro


Publicado em 04/07/2024 — 09:56 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil — Brasília

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Após se reunir com rep­re­sen­tantes da indús­tria e pro­du­tores de arroz, o Min­istério da Agri­cul­tura e Pecuária fir­mou um com­pro­mis­so para mon­i­torar preços e esto­ques do pro­du­to no país. A declar­ação foi fei­ta nes­ta quin­ta-feira (4) pelo chefe da pas­ta, Car­los Fávaro, durante o pro­gra­ma Bom Dia, Min­istro, pro­duzi­do pela Empre­sa Brasil de Comu­ni­cação (EBC).

“Já que todos con­cor­damos que há arroz sufi­ciente, esse arroz tem que chegar rápi­do à mesa, com preço jus­to e bater a espec­u­lação. Vamos mon­i­torar. Na medi­da em que os preços nor­mal­izem e não haja espec­u­lação, não se faz mais necessário ter leilão”, disse. No mês pas­sa­do, o gov­er­no chegou a realizar leilão públi­co para a com­pra de arroz impor­ta­do, mas a lic­i­tação foi anu­la­da dev­i­do a ques­tion­a­men­tos sobre a capaci­dade téc­ni­ca e finan­ceira das empre­sas vence­do­ras.

“Foi toda uma polêmi­ca. Com o edi­tal, só depois é que a gente sabe quem são os vende­dores do arroz – e aqui não estou fazen­do nen­hu­ma críti­ca pes­soal. Pare­cia que nem todos teri­am capaci­dade téc­ni­ca para entre­gar arroz de qual­i­dade. E nós temos que ter respon­s­abil­i­dade com o din­heiro públi­co. Tomamos a decisão difí­cil de can­ce­lar o leilão e mon­i­torar os preços do arroz.”

Para o min­istro, o can­ce­la­men­to do pregão serviu para “dar um freio de arru­mação”. “A espec­u­lação no Mer­co­sul ces­sou, os pro­du­tores gaú­chos pud­er­am começar, jun­to com a indús­tria, a nor­malizar as entre­gas. Ain­da há algu­mas regiões onde o preço está ele­va­do, mais longe da região pro­du­to­ra. Por exem­p­lo: em Man­aus, o preço do arroz ain­da está fora do nor­mal. Em Recife, ain­da está fora da nor­mal­i­dade”.

“Para­le­lo a isso [mon­i­tora­men­to de preços e esto­ques], vamos estim­u­lar o plan­tio de arroz. É deter­mi­nação do pres­i­dente Lula que a gente plante mais arroz, que a gente ten­ha arroz como temos soja, mil­ho, carne bov­ina e suí­na, aves. Em abundân­cia. Se sobrar, vamos expor­tar, ger­ar ren­da no cam­po e exce­dentes na bal­ança com­er­cial brasileira”, con­cluiu Fávaro.

Edição: Valéria Aguiar

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