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Atletas militares representarão 27% da delegação brasileira em Tóquio

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Repro­dução: © Divulgação/Ministério da Defe­sa

Grupo defenderá país em 17 modalidades, entre elas canoagem slalom


Pub­li­ca­do em 03/06/2021 — 23:52 Por Juliano Jus­to — Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional — São Paulo

A 50 dias da aber­tu­ra da Olimpía­da, o Brasil con­tabi­liza 232 vagas con­fir­madas em Tóquio 2020. Desse total, 63 foram asse­gu­radas por desportis­tas inseri­dos no Pro­gra­ma Atle­tas de Alto Rendi­men­to (PAAR) das Forças Armadas. Entre as 17 modal­i­dades com atle­tas mil­itares está o vôlei de pra­ia, cuja dupla fem­i­ni­na que rep­re­sen­tará o país nos Jogos é for­ma­da pelas ter­ceiros-sar­gen­tos Ágatha Rip­pel (Mar­in­ha) e Eduar­da Lis­boa, mais con­heci­da como Duda (Exérci­to) . As par­ceiras estão jun­tas há qua­tro anos e têm no cur­rícu­lo a medal­ha de pra­ta na Rio 2016. Nes­ta tem­po­ra­da, já con­quis­taram ouro, pra­ta e bronze nas eta­pas de Can­cún (Méx­i­co) do Cir­cuito Mundi­al.  

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Repro­dução: Só nes­ta tem­po­ra­da do Cir­cuito Mundi­al de Vôlei, as ter­ceiros-sar­gen­tos Ágatha (Mar­in­ha) e Duda (Exérci­to) já fat­u­ram três medal­has — Divulgação/FIVB

O PAAR foi cri­a­do em 2008 pelo anti­go Min­istério do Esporte — atu­al Min­istério Cidada­nia — em parce­ria com o Min­istério da Defe­sa, com o obje­ti­vo de con­tribuir para o for­t­alec­i­men­to da equipe mil­i­tar em even­tos esportivos de alto nív­el. Além dos bene­fí­cios da car­reira mil­i­tar — assistên­cia médi­ca, incluin­do nutri­cionista e fisioter­apeu­ta — os atle­tas que inte­gram o PAAR têm a sua dis­posição cen­tros de treina­men­to no Rio de Janeiro, tais como o da Mar­in­ha (Cen­tro de Edu­cação Físi­ca Almi­rante Adal­ber­to Nunes-Cefan), do Exérci­to (Cen­tro de Capac­i­tação Físi­ca do Exérci­to-CCFEX e Com­plexo Esporti­vo de Deodoro) e o da Aeronáu­ti­ca (Uni­ver­si­dade da Força Aérea — Uni­fa).

Out­ro destaque entre os atle­tas do PAAR é Gabriel Con­stan­ti­no. Aos 26 anos, o ter­ceiro-sar­gen­to do Exérci­to é espe­cial­ista da pro­va dos 110 met­ros com bar­reiras. O car­i­o­ca afir­ma que inte­grar o PAAR, em meio à pan­demia, foi fun­da­men­tal para man­ter o alto desem­pen­ho.

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Repro­dução: O velocista Gabriel Con­stan­ti­no, ter­ceiro-sar­gen­to do Exérci­to, é espe­cial­ista na pro­va dos 100 met­ros com bar­reiras — 04/02/2021/Divulgação/Ministério da Saúde

“Tive­mos diver­sas adap­tações e não seria pos­sív­el eu treinar com tão alta per­for­mance. Con­tin­uei man­ten­do meus treinos, fisioter­apia, acom­pan­hamen­to médi­co e com nutri­cionista. Graças ao Pro­gra­ma, chego para rep­re­sen­tar o Exérci­to e o Time Brasil nas Olimpíadas de Tóquio”, desta­cou o velocista em depoi­men­to ao site do Min­istério da Defe­sa.

Ain­da no atletismo, os mil­itares da Mar­in­ha, do Exérci­to e da Aeronáu­ti­ca con­tribuíram com 17 medal­has para a del­e­gação brasileira no Campe­ona­to Sul-Amer­i­cano da modal­i­dade. Ao todo, foram dez ouros, duas pratas e cin­co bronzes. O torneio ocor­reu no final de maio, em Guayaquil (Equador).

Da canoagem slalom, Ana Sáti­la, ter­ceiro-sar­gen­to da Aeronáu­ti­ca, garan­tiu a vaga olímpi­ca no Campe­ona­to Mundi­al, na Espan­ha, em 2019. Mes­mo clas­si­fi­ca­da, a atle­ta, de 25 anos, pas­sou por difi­cul­dades para man­ter o rit­mo da preparação por causa da pan­demia.

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Repro­dução:  A atle­ta Ana Sáti­la, ter­ceiro-sar­gen­to da Aeronáu­ti­ca, com­pe­tirá pela primeira vez na car­reira em duas cat­e­go­rias da canoagem — a K1 (caiaque) e a C1 (canoa) — em Tóquio 2020 — Reprodução/Instagram/Ana Sáti­la

“Fiquei qua­tro meses treinan­do em casa, mas a gente con­seguiu man­ter bem a parte físi­ca”, disse a atle­ta que, pela primeira vez na car­reira, com­pe­tirá em duas cat­e­go­rias da canoagem, a K1 (caiaque) e a C1 (canoa).

Nes­ta sex­ta-feira (4) terá iní­cio a apli­cação da segun­da dose da vaci­na con­tra o novo coro­n­avírus (covid-19) no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Por­to Ale­gre, Belo Hor­i­zonte e For­t­aleza. A imu­niza­ção de atle­tas olímpi­cos e par­alímpi­cos teve iní­cio no últi­mo dia 14, após a doação de vaci­nas pela Comitê Olímpi­co Inter­na­cional (COI). Uma ação inter­min­is­te­r­i­al — Min­istérios da Defe­sa, da Saúde e da Cidada­nia — com apoio do Comitê Olímpi­co do Brasil (COB) e do Comitê Par­alímpi­co Brasileiro (COB) coman­da a logís­ti­ca de vaci­nação de atle­tas pelo país. Até o momen­to, mais de 1280 inte­grantes do Time Brasil foram vaci­na­dos com a primeira dose.

Edição: Cláu­dia Soares Rodrigues

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