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Atletismo: Claudiney Batista é tricampeão e Beth Gomes prata em Paris

Repro­dução: © Wan­der Roberto/CPB/Direitos Reser­va­dos

Brasil classifica 6 atletas às finais na terça-feira, a partir das 5h


Publicado em 02/09/2024 — 11:57 Por Agência Brasil — Rio de Janeiro

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O Brasil empla­cou mais dois ouros no atletismo nes­ta segun­da-feira (2) em Paris com Claudiney Batista, que se tornou tri­cam­peão no lança­men­to de dar­do, e Beth Gomes no lança­men­to de peso, amplian­do para 13 o total de medal­has na modal­i­dade. quase meta­da dos 30 pódios do país nes­ta edição dos Jogos Par­alímpi­cos. Além das con­quis­tas, seis out­ros brasileiros se clas­si­ficaram às finais e vão brigar pelo pódio a par­tir das 5h (horário de Brasília) de terça-feira (3).

Na tarde des­ta segun­da (2), Beth Gomes, atu­al campeã par­alímpi­ca no lança­men­to de dar­do, vol­ta a entrar em cena para defend­er o títu­lo no dar­do, sua espe­cial­i­dade,  a par­tir das 14h04, e três com­pa­tri­o­tas (Lore­na Spo­ladore, Jerusa Geber e Jhu­lia Karol ) dis­putam as semi­fi­nais da provas dos 100m classe T11 (defi­ciên­cia visu­al) às 14h20.  Des­de o últi­mo sába­do (31 de agos­to), as com­petições em Paris têm trans­mis­são ao vivo online (on stream­ing) no canal dos Jogos Par­alímpi­cos no YouTube.

O primeiro comem­o­rar o pódio e o tri­cam­pe­ona­to, com dire­ito a recorde par­alímpi­co, foi o mineiro de Claudiney Batista, de 45 anos. O lançador da classe F56 (atle­tas que com­petem sen­ta­dos) con­seguiu cravar a mar­ca de 46,86 met­ros. A pra­ta ficou com o indi­ano Yogesh Katu­niya (42,22m) e o bronze com o grego Kon­stan­ti­nos Tzou­nis (41,32m).

“É um mix de emoções. Feliz com esse tri­cam­pe­ona­to, é muito treino, muito foco, mui­ta deter­mi­nação, treinei bas­tante nes­sa acli­matação. Nesse momen­to vale tudo, ali­men­tação, des­can­so, a óti­ma estru­tu­ra que o comitê nos deu em Troyes [na França]. Esta­va com um descon­for­to na col­u­na, fiquei apreen­si­vo, mas na hora ali a adren­a­li­na subiu, não sen­ti dor e deu tudo cer­to”, comem­o­rou Claudiney, em depoi­men­to ao Comitê Par­alímpi­co Brasileiro (CPB).

Por­ta-ban­deira na aber­tu­ra dos Jogos em Paris, a paulista Beth Gomes, atle­ta da classe F53 (para com­peti­dores em cadeiras de rodas, com sequels de poliomelite, lesões medu­lares e amputações) esta­va exul­tante após a con­quista da pra­ta no arremes­so de peso das class­es F53/54. A brasileira com­petiu com adver­sárias de uma classe aci­ma da sua, a F54, que reúne atle­tas com menor com­pro­me­ti­men­to físi­co-motor. A mex­i­cana Glo­ria Zarza Guadar­ra­ma, da classe F54, foi ouro com a mar­ca de 8,06m e o bronze ficou com a uzbeque Nurk­hon Kur­bano­va (7,75m), atle­ta da classe F54.

Essa medal­ha está sain­do para mim com gostin­ho de dev­er cumpri­do, porque eu com­peti numa classe aci­ma da min­ha, e eu acred­itei que tin­ha chance. E eu fui bus­car no últi­mo arremes­so a medal­ha de pra­ta, com gostin­ho da de ouro, com recorde mundi­al Parabéns a todas atle­tas que par­tic­i­param, gratidão é min­ha úni­ca palavra”, disse Beth Gomes que caiu em lágri­mas após o tér­mi­no da pro­va. A atle­ta desabafou o moti­vo do choro: “Vem [à cabeça] o retro­ces­so de tudo que pas­sei, de reclas­si­fi­cações, de ficar fora do Rio 2016, em que era a min­ha chance de medal­ha no arremes­so de peso. E quis Deus que eu viesse nes­ta Par­alimpía­da, numa pro­va secundária, e viesse bus­car a tão son­ha­da medal­ha lá de 2026. É mui­ta emoção, mui­ta gratidão”.

Atu­al campeã no lança­men­to de dis­co, Beth Gomes vai defend­er o títu­lo nes­ta pro­va logo mais, às 14h04 , (horário de Brasileiro). A brasileira já arrema­tou o ouro este ano na modal­i­dade no Mundi­al de Kobe (Japão).

Semifinais a partir das 14h20 desta segunda (2)

Três brasileiras avançaram às semi­fi­nais dos 100m classe T11 (defi­ciên­cia visu­al), com iní­cio ás 14h20 des­ta segun­da (2), Lore­na Spladore lid­er­ou sua bate­ria nes­ta man­hã e cravou seu mel­hor tem­po na tem­po­ra­da: 12s11. Quem tam­bém avançou à semi com o primeiro lugar em sua bate­ria foi a acre­ana Jerusa Geber (12s57). A últi­ma brasileira a com­pe­tir foi a paranaense Jhu­lia Karol (12s56), tam­bém garan­ti­da na semi.

Brasileiros garantidos em finais na terça (3)

Seis rep­re­sen­tantes do país foram bem nas provas clas­si­fi­catórias nes­ta man­hã e asse­gu­raram pre­sença na decisão por medal­has a par­tir das 5h de terça-feira (2). O sul-matogrossensse Yeltsin Jacques e o paulista Júlio César Agripino – ambos já subi­ram ao pódio em Paris – vão lutar pelo pódio na final dos 1.500m T11 (defi­ciên­cia visu­al). O mel­hor tem­po na clas­si­fi­catória foi obti­do por Yeltsin: 4min03s22, sua mel­hor mar­ca na tem­po­ra­da. O com­pa­tri­o­ta Agripino avançou com o quar­to mel­hor tem­po (4min10s10).

A final fem­i­ni­na dos dos 1.500m classe T54 (cadeirantes), a par­tir das 7h25, con­tará com a panaense Aline Rocha. Aline ficou em quin­to lugar na sua bate­ria, últi­ma posição que garan­tia a clas­si­fi­cação à final. A paulista Vanes­sa Cristi­na ficou em oita­vo lugar (3min30s86) em out­ra bate­ria e está fora da final.

Edição: Cláu­dia Soares Rodrigues

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