...
segunda-feira ,9 setembro 2024
Home / Esportes / Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

Repro­dução: © REUTERS/Stephanie Lecocq/Direitos reser­va­dos

Dia também teve classificação de Thalita Simplício à final dos 400m


Publicado em 30/08/2024 — 17:45 Por Agência Brasil — Rio de Janeiro

ouvir:

O primeiro dia do atletismo na Par­alimpía­da de Paris foi doura­do para o Brasil do iní­cio ao fim das provas no Stade de France nes­ta sex­ta-feira (30). Após o ouro con­quis­ta­do pela man­hã por Júlio César Agripino, nos 5.000 met­ros, nes­ta tarde Petrú­cio Fer­reira se tornou tri­cam­peão nos 100m da classe T47 (defi­ciên­cias dos mem­bros supe­ri­ores) e Ricar­do Men­donça tam­bém garan­tiu a medal­ha de ouro nos 100m da classe T37 (par­al­isa­dos cere­brais). E ain­da teve a clas­si­fi­cação de Thali­ta Sim­plí­cio, atu­al campeã mundi­al nos 400m, à final da mes­ma dis­tân­cia na classe T11 (defi­ciên­cias visuais). Ela venceu com sobra a bate­ria clas­si­fi­catória com o tem­po de 58s56. A velocista potiguar, vice-campeã nos Jogos de Tóquio, vai brigar pelo ouro às 16h14 (horário de Brasília) deste sába­do (31).

Nasci­do em São José do Bre­jo da Cruz, no sertão per­nam­bu­cano, Petrú­cio Fer­reira arran­cou para a vitória nos 100m até cruzar a lin­ha de chega­da com o tem­po de 10s68, deixan­do para trás o norte-amer­i­cano Kor­ban Best, medal­ha de pra­ta e o mar­ro­quino Aymane El Had­daoui, com o bronze – ambos ter­mi­naram a pro­va empata­dos com a mar­ca de 10s75.

Além dos três ouros par­alímpi­cos nos 100m – o obti­do hoje e os de Tóquio 2020 e Rio 2016 — Petrú­cio Fer­reira cole­ciona ain­da out­ras três medal­has: bronze nos 400m classe T47 (Tóquio) e pra­ta na mes­ma pro­va na Rio 2026, além de um pra­ta no reveza­men­to 4 x 100m tam­bém na Rio 2016.

“Sou muito gra­to por tudo isso, agradeço quem acred­i­ta no meu tra­bal­ho. Esse ano eu ven­ho sofren­do muito, briga inter­na com meu cor­po, muitas lesões, me machu­can­do muito, mui­ta cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diver­são para mim”, rev­el­ou Petrú­cio após a vitória, em depoi­men­to ao Comitê Par­alímpi­co Brasileiro (CPB).

O paraibano, de 27 anos, perdeu parte do braço esquer­do após sofr­er um aci­dente com uma máquina de moer capim. Tal­en­toso pela agili­ade com a bola no fut­sal, ele chamou atenção de um treinador e migrou para o altetismo.

A tarde tam­bém foi de fes­ta para o velocista Ricar­do Medonça. Nat­ur­al de Nativi­dade (RJ), o atu­al campeão mundi­al nos 100m T37, largou mal, mas fez uma pro­va de recu­per­ação até vencer com o tem­po de 11s07, 19 cen­tési­mos à frente do indoné­sio Sap­toyo­go Purnomo (1s26), meda­ha de pra­ta, e de Andrei Vdovin (11s41) – atle­ta par­alímpi­co neu­tro – que com­ple­tou o pódio com o bronze.

“Eu fiz o que tin­ha que faz­er. Saí ten­do que cor­rer o mais rápi­do pos­sív­el, como meu treinador pede. Na final, não tem cor­ri­da boni­ta, tem cor­ri­da ráp­i­da. E essa foi ráp­i­da o sufi­ciente para traz­er o ouro. Mel­hor­ei meu tem­po, eu que­ria isso. Não foi tão mais rápi­do que na semi, mas con­segui abaixar e estou muito sat­is­feito. Ain­da não é o fim. Ain­da tem os 200m, min­ha pro­va favorita. Dos 100m, foi sen­sa­cional, não pode­ria esper­ar mais”, cele­brou Ricar­do Men­donça, nat­ur­al de Nativi­dade (RJ), que nos Jogos de Tóquio foi bronze na provas dos 200m T37.

As provas do atletismo se esten­derão até 8 de setem­bro, últi­mo dia da Par­alimpía­da. A modal­i­dade é a que soma mais medal­has para o Brasil na história dos Jogos. O total de pódios com as con­quis­tas des­ta sex­ta (30) — três ouros e um bronze —  subiu para 174 (51 de ouro, 70 de pra­ta e 53 de bronze).

Edição: Cláu­dia Soares Rodrigues

LOGO AG BRASIL

Você pode Gostar de:

São Paulo e Corinthians chegam à final do Brasileiro Feminino

Repro­dução: © Staff Images/CBF/Direitos Reser­va­dos Decisão começa a ser disputada no próximo domingo (15) Publicado …