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Atriz Elizângela é velada hoje no Rio em cerimônia aberta ao público

Repro­dução: © Elizân­gela do Ama­r­al Vergueiro/

Amigos e fãs poderão se despedir da artista entre 13h e 15h


Pub­li­ca­do em 04/11/2023 — 11:16 Por Léo Rodrigues — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O velório da atriz Elizân­gela acon­tece neste sába­do (4) no Cemitério da Pen­itên­cia, no bair­ro do Caju, na zona por­tuária do Rio de Janeiro. O adeus à artista será aber­to ao públi­co. Ami­gos e fãs poderão se des­pedir dela entre 13h e 15h.

Elizân­gela mor­reu em Guapimir­im (RJ) nes­ta sex­ta-feira (3), aos 68 anos de idade. Segun­do infor­mou a prefeitu­ra da cidade onde ela vivia, a atriz foi socor­ri­da pelo Serviço de Atendi­men­to Móv­el de Urgên­cia (Samu) e deu entra­da no Hos­pi­tal Munic­i­pal José Rabel­lo de Mel­lo com para­da car­dior­res­pi­ratória. Ape­sar da ten­ta­ti­va de rean­i­mação tan­to no transla­do quan­to na unidade, ela não resis­tiu.

“A Prefeitu­ra Munic­i­pal de Guapimir­im lamen­ta a morte da con­sagra­da atriz. Esta é a segun­da vez que o sis­tema de saúde do municí­pio aten­deu Elizan­gela. Na primeira, Elizan­gela deu entra­da na unidade com graves prob­le­mas res­pi­ratórios, e depois de algu­mas sem­anas, teve alta da unidade”, reg­is­tra nota divul­ga­da pelo municí­pio.

A out­ra inter­nação da atriz havia ocor­ri­do em 2022, em decor­rên­cia de seque­las res­pi­ratórias cau­sadas pela covid-19. Elizân­gela man­i­fes­ta­va pub­li­ca­mente sua posição con­trária a vaci­nação, cujos bene­fí­cios são cien­tifi­ca­mente com­pro­va­dos.

A atriz ini­ciou sua car­reira aos 7 anos de idade na TV Excel­sior, e 3 anos depois pas­sou a apre­sen­tar o pro­gra­ma de auditório Essa Gente Inocente, que abria espaço para cri­anças apre­sentarem seus tal­en­tos.

A atriz par­ticipou de nov­e­las de grande audiên­cia pro­duzi­das pela Rede Globo, que a con­tra­tou em mea­d­os da déca­da de 1960. Atu­ou, por exem­p­lo, em Peca­do Cap­i­tal (1975), Jogo da Vida (1981), Roque San­teiro (1985), Pedra sobre Pedra (1992), O Clone (2002) e mais recen­te­mente Força do Quer­er (2017) e A Dona do Pedaço (2019).

Em 1978, ela gravou um dis­co inti­t­u­la­do Elizân­gela. Na época, a músi­ca Per­t­in­ho de Você, uma das faixas, pas­sou a fig­u­rar entre as mais tocadas do Brasil. Elizân­gela teve ain­da pas­sagens pela TV Manchete e pela Rede Record. Atu­ou tam­bém em diver­sas peças teatrais e em alguns filmes. Sua estreia no cin­e­ma, o filme Quelé do Pajeú (1969), lhe ren­deu o prêmio de Mel­hor Atriz Rev­e­lação no Fes­ti­val de Cin­e­ma de San­tos.

Nas redes soci­ais, fãs e ami­gos prestaram hom­e­na­gens. “Ami­ga, inteligente, diver­ti­da, aque­la atriz vis­cer­al, son­ho de qual­quer autor: ves­tia sem medo nem pudor a pele das per­son­agens. Estou sem palavras”, escreveu Glória Perez.

O usuário da rede social X, Felipe Duarte, afir­mou que Elizân­gela era uma das suas atrizes preferi­das. “Não tem um per­son­agem medi­ano dela. Todos foram mar­cantes. Enorme e irrecu­peráv­el per­da da nos­sa tele­dra­matur­gia”.

Edição: Valéria Aguiar

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