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Autoridades dizem ser cedo para falar sobre fim de trabalhos de busca

Repro­dução: © Paulo Pinto/Agência Brasil

Até às 13h30 foram resgatadas 31 das 62 vítimas do acidente aéreo


Publicado em 10/08/2024 — 14:56 Por Alex Rodrigues — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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Rep­re­sen­tantes dos órgãos fed­erais e do esta­do de São Paulo que par­tic­i­pam dos tra­bal­hos de reti­ra­da e iden­ti­fi­cação dos cor­pos das víti­mas da que­da do avião da empre­sa aérea Voepass (anti­ga Pas­sare­do) dis­ser­am ain­da ser cedo para falar em pra­zos para a con­clusão dos tra­bal­hos.

“Ain­da não há pre­visão de tér­mi­no dos tra­bal­hos”, disse, hoje (10), o chefe do Cen­tro de Inves­ti­gação e Pre­venção de Aci­dentes Aeronáu­ti­cos (Ceni­pa), brigadeiro Marce­lo Moreno, durante um rápi­do pro­nun­ci­a­men­to à jor­nal­is­tas reunidos no aces­so ao con­domínio res­i­den­cial onde a aeron­ave, um tur­bo­hélice ATR-72, caiu por vol­ta das 13h20 de ontem (9), em Vin­he­do, no inte­ri­or de São Paulo.

“Em função da importân­cia destas infor­mações, esta­mos pri­or­izan­do a qual­i­dade ao invés de celeri­dade”, acres­cen­tou Moreno ao explicar que as “caixas-pre­tas”, ou seja, os gravadores de vozes e dados téc­ni­cos como a veloci­dade em que a aeron­ave voa­va no momen­to em que os pilo­tos perder­am o con­t­role, já estão sendo anal­isa­dos por téc­ni­cos, em Brasília.

“Ini­ci­amos primeiro a ten­ta­ti­va de degravação dos reg­istros de voz e, na sequên­cia, dos de dados”, comen­tou o brigadeiro que, ontem, já tin­ha expli­ca­do que recu­per­ar os reg­istros das con­ver­sas entre pilo­to e co-pilo­to e dados téc­ni­cos do voo são fun­da­men­tais para que os inves­ti­gadores con­sigam enten­der a ocor­rên­cia e, assim, ten­tar evi­tar aci­dentes semel­hantes.

Resgatados

Até por vol­ta das 13h30, ao menos 31 das 62 víti­mas fatais da que­da do avião que fazia o voo 2283, de Cas­cav­el (PR) a Guarul­hos (SP), já tin­ham sido local­iza­dos. Emb­o­ra os servi­dores de órgãos de segu­rança e res­gate fed­erais e paulis­tas este­jam tra­bal­han­do inin­ter­rup­ta­mente, con­cen­tra­dos em uma peque­na área res­i­den­cial, o coman­dante-ger­al da Polí­cia Mil­i­tar, coro­nel Cás­sio Araújo de Fre­itas, desta­cou a difi­cul­dade das bus­cas.

“Vamos com­ple­tar 24 horas desse episó­dio. A primeira viatu­ra chegou aqui cin­co min­u­tos após ser­mos aciona­dos. Na sequên­cia, chegaram as viat­uras do Cor­po de Bombeiros. E temos, aqui, home­ns e mul­heres expe­ri­entes, mas não é fácil o que eles estão fazen­do”, comen­tou o coman­dante, rela­tan­do prob­le­mas com a pre­sença de drones não autor­iza­dos na área do aci­dente. “Tive­mos prob­le­mas com isso e uti­lizare­mos os equipa­men­tos que temos para, se necessário, tirar­mos fora de ação os drones que não pertençam a algu­ma agên­cia envolvi­da na oper­ação”.

O super­in­ten­dente da Polí­cia Fed­er­al (PF) em São Paulo, Rodri­go Luis San­fur­go, reforçou ser difí­cil falar quan­do os tra­bal­hos serão con­cluí­dos. “Não podemos falar em pra­zo. Da parte da PF, o que podemos afir­mar é que esta­mos tra­bal­han­do incansavel­mente para finalizarmos este tra­bal­ho, iden­ti­f­i­can­do todas as víti­mas, e que real­izamos todos os pro­ced­i­men­tos para preser­var o local e col­her os ele­men­tos necessários à instrução de nos­sa inves­ti­gação”, comen­tou o super­in­ten­dente.

Edição: Valéria Aguiar

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