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Bahia registra seis casos de botulismo, com duas mortes confirmadas

Principal suspeita é de que a contaminação se deu por meio de alimento

Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­da em 25/09/2024 — 19:05
Brasília
Brasília (DF), 25/09/2024 - Alimento estragado para matéria sobre botulismo. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Repro­dução: © Bruno Peres/Agência Brasil

Uma doença rara e grave pre­ocu­pa a pop­u­lação baiana. Nes­ta quar­ta-feira (25), a Vig­ilân­cia Epi­demi­ológ­i­ca da Bahia con­fir­mou o sex­to caso de bot­u­lis­mo no esta­do des­de janeiro de 2024.

Duas pes­soas mor­reram, três ain­da estão hos­pi­tal­izadas e ape­nas um paciente teve alta. Elas são dos municí­pios de Sal­vador, Cam­po For­moso, Sen­hor do Bon­fim e Cícero Dan­tas.

A prin­ci­pal sus­pei­ta é de que infecção se deu por meio da ingestão de mor­tadela de fran­go con­t­a­m­i­na­da.

Em 2023, foram reg­istra­dos dois casos de bot­u­lis­mo na Bahia, sendo ambos em Feira de San­tana.

Em vídeo divul­ga­do no site da Sec­re­taria de Saúde do Esta­do da Bahia, a coor­de­nado­ra de Doenças e Agravos Trans­mis­síveis, Eleuz­i­na Fal­cão, ressaltou que por se tratar de uma doença grave, um caso já seria con­sid­er­a­do sur­to. Ela pede que a pop­u­lação fique aten­ta aos sin­tomas, espe­cial­mente a uma even­tu­al par­al­isia mus­cu­lar repenti­na.

“É fun­da­men­tal tam­bém redo­brar o cuida­do com ali­men­tos e bebidas. Ver­i­ficar pra­zo de val­i­dade, selo de qual­i­dade, lata est­u­fa­da, vidros embaça­dos”, aler­ta Eleuz­i­na.

De acor­do com o glossário do Min­istério da Saúde, o bot­u­lis­mo é uma doença neu­ropar­alíti­ca grave, rara, não con­ta­giosa, cau­sa­da pela ação de uma potente tox­i­na pro­duzi­da pela bac­téria Clostrid­i­um bot­u­linum (C bot­u­linum). O agente eti­ológi­co entra no organ­is­mo por meio de fer­i­men­tos ou pela ingestão de ali­men­tos con­t­a­m­i­na­dos que não têm pro­dução e/ou con­ser­vação ade­qua­da.

Sua noti­fi­cação é com­pul­sória e ime­di­a­ta (em até 24 horas) para que as ações de vig­ilân­cia sejam real­izadas em tem­po de pre­venir out­ros casos. A doença pode levar à morte por par­al­isia da mus­cu­latu­ra res­pi­ratória.

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