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BC divulga nova repescagem para saque de valores esquecidos

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal Jr / Agên­cia Brasil

De hoje a 16 de abril, quem não retirou terá novas datas


Pub­li­ca­do em 28/03/2022 — 06:34 Por Well­ton Máx­i­mo – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

Quem não sacou recur­sos esque­ci­dos em insti­tu­ições finan­ceiras na primeira roda­da terá nova chance a par­tir de hoje (28). O Ban­co Cen­tral (BC) divul­gou mais uma repescagem do site Val­ores a Rece­ber. Até 16 de abril, haverá novo crono­gra­ma de agen­da­men­to de saques basea­do no ano de nasci­men­to ou de fun­dação da empre­sa.

Segun­do o BC, todo mun­do que fez a con­sul­ta terá de repe­tir o pro­ced­i­men­to. As insti­tu­ições finan­ceiras acres­cen­taram infor­mações ao sis­tema e pode haver novos recur­sos esque­ci­dos. Mes­mo quem sacou o din­heiro deve refaz­er a con­sul­ta.

Ini­cial­mente, esta­va pro­gra­ma­da para hoje a lib­er­ação do saque para cor­ren­tis­tas de todas as idades. No entan­to, o BC mudou as regras de paga­men­to e divul­gou novo cal­endário para agen­dar as reti­radas, em eta­pas escalon­adas con­forme o ano de nasci­men­to. Assim como nas últi­mas sem­anas, aos sába­dos haverá repescagem den­tro da repescagem para quem perdeu a chance do agen­da­men­to.

Pelo novo crono­gra­ma, o cor­ren­tista poderá agen­dar o saque a qual­quer hora da data infor­ma­da, em vez de entrar em horários deter­mi­na­dos pelo sis­tema. As novas datas de lib­er­ação são as seguintes:

Novas datas de liberação dos Valores a Receber

Reprodução: Fonte: Banco Central

De 17 de abril a 1º de maio, haverá uma refor­mu­lação do sis­tema. As con­sul­tas serão retomadas em 2 de maio, na aber­tu­ra da segun­da fase do pro­gra­ma, que incluirá mais fontes de recur­sos esque­ci­dos no sis­tema finan­ceiro.

Nas últi­mas três sem­anas, os cor­ren­tis­tas pud­er­am agen­dar a reti­ra­da, segun­do crono­gra­ma escalon­a­do pelo ano de nasci­men­to ou de fun­dação da empre­sa. Nasci­dos antes de 1968 pud­er­am pedir o agen­da­men­to entre os dias 7 e 12. Para nasci­dos entre 1968 e 1983, o proces­so ocor­reu dos dias 14 a 19. Na sem­ana pas­sa­da, foi a vez dos nasci­dos a par­tir de 1984, entre os dias 21 a 26. As mes­mas datas valem para a cri­ação das empre­sas.

Para agen­dar o saque, o usuário dev­erá ter con­ta nív­el pra­ta ou ouro no Por­tal Gov.br. Iden­ti­fi­cação segu­ra para aces­sar serviços públi­cos dig­i­tais, a con­ta Gov.br está disponív­el a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segu­rança: bronze, para serviços menos sen­síveis; pra­ta, que per­mite aces­so a muitos serviços dig­i­tais; e ouro, que per­mite aces­so a todos os serviços dig­i­tais. Após o pedi­do de reti­ra­da, a insti­tu­ição finan­ceira terá até 12 dias úteis para faz­er a trans­fer­ên­cia. A expec­ta­ti­va é que paga­men­tos real­iza­dos por meio de Pix ocor­ram mais rápi­do.

Segun­do o BC, cer­ca de 114 mil­hões de pes­soas e 2,7 mil­hões de empre­sas aces­saram o sis­tema de con­sul­tas valoresareceber.bcb.gov.br, cri­a­do para o res­gate do din­heiro. Desse total, 25,9 mil­hões de pes­soas físi­cas e 253 mil empre­sas desco­bri­ram que têm recur­sos a rece­ber.

A maior parte dos recur­sos esque­ci­dos, no entan­to, é de pequeno val­or. De acor­do com lev­an­ta­men­to do BC, sal­dos de até R$ 1 cor­re­spon­dem a 42,8% dos casos e de até R$ 10 con­cen­tram 69,7% do total.

Ape­sar do alto vol­ume de con­sul­tas, o proces­so de agen­da­men­to de saques está sendo menor que o esper­a­do. Até a últi­ma quin­ta-feira (24), ape­nas 2,83 mil­hões de pes­soas físi­cas e 6.172 empre­sas havi­am pedi­do a reti­ra­da. Dos R$ 3,9 bil­hões disponíveis, foi agen­da­do o saque de R$ 239,3 mil­hões por pes­soas físi­cas e de R$ 6,3 mil­hões por pes­soas jurídi­cas, até ago­ra.

Con­fi­ra abaixo o pas­so a pas­so para a reti­ra­da do din­heiro:

Pas­so 1
Aces­sar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no perío­do de saque infor­ma­do na primeira con­sul­ta. Quem esque­ceu a data pode repe­tir o proces­so, sem esper­ar o dia 7 de março.

Pas­so 2
Faz­er login com a con­ta Gov.br (nív­el pra­ta ou ouro). Se o cidadão ain­da não tiv­er con­ta nesse nív­el, deve faz­er logo o cadas­tro ou aumen­tar o nív­el de segu­rança (no caso de con­tas tipo bronze) no site ou no aplica­ti­vo Gov.br. O BC acon­sel­ha o cor­ren­tista a não deixar para cri­ar a con­ta e ajus­tar o nív­el no dia de agen­dar o res­gate. Con­fi­ra aqui como aumen­tar o nív­el do login Gov.br.

Pas­so 3
Ler e aceitar o ter­mo de respon­s­abil­i­dade

Pas­so 4
Ver­i­ficar o val­or a rece­ber, a insti­tu­ição que deve devolver o val­or e a origem (tipo) do val­or a rece­ber. O sis­tema poderá fornecer infor­mações adi­cionais, se for o caso. A primeira eta­pa da con­sul­ta só infor­ma­va a existên­cia de val­ores a rece­ber„ sem dar detal­h­es.

Pas­so 5
Clicar na opção indi­ca­da pelo sis­tema:

“Solic­i­tar por aqui”: para devolução do val­or pelo Pix em até 12 dias úteis. O usuário dev­erá escol­her uma das chaves Pix, infor­mar os dados pes­soais e guardar o número de pro­to­co­lo, caso pre­cise entrar em con­ta­to com a insti­tu­ição.

“Solic­i­tar via insti­tu­ição”: a insti­tu­ição finan­ceira não ofer­ece a devolução por Pix. O usuário dev­erá entrar em con­ta­to pelo tele­fone ou e‑mail infor­ma­do para com­bi­nar com a insti­tu­ição a for­ma de reti­ra­da: Trans­fer­ên­cia Eletrôni­ca Disponív­el (TED) ou Doc­u­men­to de Crédi­to (DOC).

Impor­tante: na tela de infor­mações dos val­ores a rece­ber, o cidadão deve clicar no nome da insti­tu­ição para con­sul­tar os canais de atendi­men­to.

Nova fase

Nes­ta primeira fase, estão sendo lib­er­a­dos R$ 3,9 bil­hões esque­ci­dos em insti­tu­ições finan­ceiras. Em maio, haverá nova roda­da de con­sul­tas, com mais R$ 4,1 bil­hões disponíveis. Na segun­da eta­pa, serão incluí­das as seguintes fontes de sal­dos resid­u­ais:

• cobranças inde­v­i­das de tar­i­fas ou obri­gações de crédi­to não pre­vis­tas em ter­mo de com­pro­mis­so;
• con­tas de paga­men­to pré-paga e pós-paga encer­radas e com sal­do disponív­el;
• con­tas encer­radas em cor­re­toras e dis­tribuido­ras de títu­los e de val­ores mobil­iários;
• demais situ­ações que resul­tem em val­ores a serem devolvi­dos recon­heci­das pelas insti­tu­ições finan­ceiras.

Além dos val­ores resid­u­ais em ban­cos, o cidadão pode ter out­ras fontes de din­heiro esque­ci­do, como cotas de fun­dos públi­cos, revisão de bene­fí­cios da Pre­v­idên­cia Social, resti­tu­ições na mal­ha fina do Impos­to de Ren­da e até pequenos prêmios de lote­rias. A Agên­cia Brasil preparou um guia para facil­i­tar a bus­ca por recur­sos adi­cionais.

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Edição: Graça Adju­to

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