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Bicentenário da Independência: o Hino da Independência do Brasil

Repro­dução: © Agên­cia Brasil

Dom Pedro I se apaixonou por versos e escreveu a melodia do hino


Pub­li­ca­do em 07/09/2022 — 09:51 Por Car­los Moli­nari — Repórter da TV Brasil — Brasília

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Dom Pedro, com toda a edu­cação que era impos­ta a um príncipe, teve aulas de músi­ca na corte. Seu tutor foi o mae­stro Mar­cos Antônio da Fon­se­ca Por­tu­gal, que chegou ao Brasil em 1811, quan­do o príncipe tin­ha 13 anos.

Assim, o jovem apren­deu a tocar instru­men­tos, típi­cos de sua época. O príncipe não ape­nas can­ta­va bem, como com­pun­ha e toca­va vários instru­men­tos, como piano, flau­ta, clar­inete, vio­li­no, baixo, trom­bone, harpa e vio­lão e ain­da era capaz de reger a própria músi­ca

Exce­lente com­pos­i­tor de músi­ca patrióti­ca, Dom Pedro com­pôs o primeiro hino do Brasil, atual­mente can­ta­do como Hino da Inde­pendên­cia, e tam­bém o Hino Con­sti­tu­cional ou Hino da Car­ta, ado­ta­do ofi­cial­mente como hino nacional por­tuguês até a procla­mação da Repúbli­ca lusa, em 1910.

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Antes mes­mo da Inde­pendên­cia, o jor­nal­ista e poeta Evaris­to da Veiga já tin­ha escrito os ver­sos “Já podeis da Pátria fil­hos, ver con­tente a mãe gen­til, já raiou a liber­dade, no hor­i­zonte do Brasil”, em agos­to de 1822.

Dom Pedro I, em 1824, apaixo­nou-se pelos ver­sos de Evaris­to da Veiga e resolveu com­por ele mes­mo uma músi­ca para o poe­ma, crian­do assim aque­le que se tornar­ia o Hino da Inde­pendên­cia.

“Bra­va gente brasileira! Longe vá temor servil; Ou ficar a pátria livre; Ou mor­rer pelo Brasil”

Quan­do Dom Pedro abdi­cou do trono em 1831, o hino acabou per­den­do sua condição de sím­bo­lo nacional e só voltou a ser exe­cu­ta­do nas comem­o­rações do cen­tenário da Inde­pendên­cia, em 1922.

Ain­da assim, a par­tic­i­pação do imper­ador foi tão val­oriza­da que, durante quase uma déca­da, não só a músi­ca, mas tam­bém a letra foi atribuí­da a ele. Evaris­to da Veiga pre­cisou reivin­dicar os seus dire­itos, com­pro­van­do ser o autor dos ver­sos em 1833.

 

Edição: Alessan­dra Esteves

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