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Bienal do Livro começa no Rio nesta sexta com Chimamanda Ngozi Adichie

Evento esperam receber público acima de 600 mil até 22 de junho

Rafael Car­doso — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 13/06/2025 — 07:34
Rio de Janeiro
Brasília (DF) 12/06/2025 - A escritora Chimamanda Ngozi Adichie. Foto: Osita Nwegbu/Divulgação
Repro­dução: © Osi­ta Nwegbu/Divulgação

A Bien­al do Livro do Rio de Janeiro começa nes­ta sex­ta-feira (13) com destaque para a escrito­ra nige­ri­ana Chi­ma­man­da Ngozi Adichie, que vai par­tic­i­par de uma entre­vista medi­a­da pela atriz Taís Araújo, às 19h, no pal­co Apo­teose. O even­to acon­tece no Rio­cen­tro, Zona Oeste da cidade, entre 13 e 22 de jun­ho, e espera rece­ber mais de 600 mil pes­soas.

Chi­ma­man­da Ngozi Adichie vai falar sobre a própria tra­jetória, temas e lutas que movem a escri­ta dela, e sobre os oito livros pub­li­ca­dos. Todos já con­tam com tradução para o por­tuguês: Hibis­co roxoMeio sol amare­loAmer­i­canahA con­tagem dos son­hosNo seu pescoçoSejamos todos fem­i­nistasPara edu­car cri­anças fem­i­nistasNotas sobre o luto e O lenço de cetim da mamãe, escrito como Nwa Grace-James.

Out­ros destaques inter­na­cionais são a britâni­ca Cara Hunter, auto­ra de livros poli­ci­ais, a canadense Brynne Weaver, que escreve sobre romances para­nor­mais e de fan­ta­sia, o estadunidense G. T. Kar­ber, do esti­lo de romances de mis­tério e assas­si­natos, e a tam­bém estadunidense Lynn Painter, auto­ra de comé­dias român­ti­cas.

Os destaques nacionais são Jefer­son Tenório, autor de Estela sem Deus e O aves­so da pele, Raphael Montes, que escreveu Bom Dia, Verôni­ca e Uma Mul­her No Escuro, Aline Bei, auto­ra de O peso do pás­saro mor­to e Peque­na Core­ografia do Adeus, e Ana Clau­dia Quin­tana, dos livros Lin­has pares e A morte é um dia que vale a pena viv­er.

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No site do even­to, é pos­sív­el ver a pro­gra­mação com­ple­ta e com­prar os ingres­sos. Os val­ores são de R$ 42 (inteira) e R$ 21 (meia). Pro­fes­sores e bib­liotecários têm aces­so gratuito/desconto, com a apre­sen­tação da carteira profis­sion­al.

Campanha de arrecadação

O even­to no Rio­cen­tro terá uma ini­cia­ti­va social para incen­ti­var a leitu­ra e a cidada­nia. O públi­co poderá par­tic­i­par de uma cam­pan­ha de arrecadação de livros, que serão des­ti­na­dos a bib­liote­cas comu­nitárias de comu­nidades do Rio de Janeiro. A coor­de­nação é da ONG Fave­liv­ro.

Os livros devem estar em bom esta­do, e focar na lit­er­atu­ra infan­to­ju­ve­nil, clás­si­cos da lit­er­atu­ra brasileira e mundi­al, ou estim­u­lar o pen­sa­men­to críti­co.

“A gente acred­i­ta que todo mun­do tem dire­ito ao encan­ta­men­to da leitu­ra. Levar livros para as comu­nidades é mais do que dis­tribuir con­hec­i­men­to. É cri­ar pos­si­bil­i­dades. Quan­do começamos, muitos diziam que bib­liote­ca em favela não daria cer­to, que ninguém leria. Mas é jus­ta­mente o con­trário: vemos cri­anças pegan­do um livro pela primeira vez, com bril­ho nos olhos”, disse a fun­dado­ra da Fave­liv­ro Verôni­ca Mar­cílio.

Aplicativo oficial

O públi­co tam­bém con­tará com o aplica­ti­vo ofi­cial do even­to, com um guia da Bien­al do Livro Rio 2025. A ideia é ofer­e­cer uma conexão con­tínua entre o fes­ti­val e os fre­quen­ta­dores. Lá, podem ser aces­sa­dos a agen­da, mapa e bib­liote­ca vir­tu­al, além de noti­fi­cações em tem­po real sobre o even­to.

Segun­do os orga­ni­zadores da Bien­al, a base de usuários cadastradas já ultra­pas­sa 20 mil pes­soas. Além das infor­mações sobre o even­to, há pos­si­bil­i­dade de aces­sar con­teú­dos exclu­sivos e exper­iên­cias rela­cionadas ao uni­ver­so literário em ger­al. São 106.752 livros na bib­liote­ca, 9.933 pro­gra­mações na agen­da e 571 resen­has cadastradas.

 

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