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Bonde de Santa Teresa é tema do Festival Arte de Portas Abertas no Rio

Repro­dução: © Alexan­dre Macieira/Divulgação

Evento ocorre neste fim de semana e no próximo


Publicado em 07/09/2024 — 09:24 Por Francielly Barbosa* — Rio de Janeiro

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O bair­ro de San­ta Tere­sa, na região cen­tral da cidade do Rio de Janeiro, recebe o Fes­ti­val Arte de Por­tas Aber­tas 2024, a par­tir deste sába­do (7). Na 32ª edição, o even­to cel­e­bra o tradi­cional bond­in­ho do bair­ro com o tema Cores do Bonde. Ao lon­go dos qua­tro dias de exposição cole­ti­va (7, 8, 14 e 15 de setem­bro), um públi­co de 30 mil pes­soas é esper­a­do no bair­ro.

“O bonde é a nos­sa rep­re­sen­ta­tivi­dade maior e ele tam­bém está sendo refor­ma­do, então cri­amos esse tema para con­stru­ir jun­to aos artis­tas uma evolução artís­ti­ca maior. Isso é o Fes­ti­val Arte de Por­tas Aber­tas”, expli­cou à Agên­cia Brasil o artista plás­ti­co e ide­al­izador do even­to Val­ter de Gau­dio.

Entre 120 a 160 artis­tas em iní­cio de car­reira ou já con­sol­i­da­dos no mer­ca­do artís­ti­co e cul­tur­al estarão reunidos em difer­entes pon­tos da cidade que se dis­tribuem a par­tir da sede do even­to, o Par­que Glória Maria, anti­go Par­que das Ruí­nas. Além das exposições, uma exten­sa pro­gra­mação de ativi­dades, como apre­sen­tações de DJs locais e des­file de Moda Con­ceitu­al Afro e Artís­ti­ca e ofic­i­nas com temas vari­a­dos, des­de arte-edu­cação a cri­ação de instru­men­tos, ocorre para­le­la­mente.

Como nas edições ante­ri­ores, par­tic­i­pam do cir­cuito de exposições aber­tas o Museu da Chá­cara do Céu, o Estú­dio Dezen­ove, a Gale­ria Pre­ta — Esco­la de Arte, a Gale­ria Zé Andrade, a Gale­ria Ciro Fer­nan­des, o Espaço de Artes Casa Amarela, e o Museu Casa de Ben­jamin Con­stant, além dos ateliês dos artis­tas par­tic­i­pantes e gale­rias de arte Mod­ernista. Praças e ruas de grande movi­men­tação do bair­ro, como Largo das Neves, Largo do Guimarães e Largo do Curvelo, tam­bém rece­ber­am inter­venções artís­ti­cas durante os dois finais de sem­ana do fes­ti­val.

Ain­da, na gale­ria da sede do even­to, é orga­ni­za­da uma grande exposição cole­ti­va com a par­tic­i­pação de 63 artis­tas. Para Gau­dio, o even­to tem uma grande rep­re­sen­ta­tivi­dade por reunir difer­entes profis­sion­ais do bair­ro de San­ta Tere­sa. “Aqui no bair­ro temos artis­tas de várias ver­tentes, não ape­nas de artes plás­ti­cas, fotografia ou grafite. Temos atores, téc­ni­cos, câmeras. O bair­ro, na ver­dade, rep­re­sen­ta uma força muito grande para a arte do Rio de Janeiro”, desta­ca.

Com relação às edições ante­ri­ores, o artista plás­ti­co ressalta que, atual­mente, o fes­ti­val bus­ca con­vi­dar out­ros espaços para inte­grar o cir­cuito cul­tur­al do even­to. “Não ficamos ape­nas em San­ta Tere­sa. A Lapa, por exem­p­lo, tem cin­co gale­rias, e essas gale­rias fazem parte do Fes­ti­val Por­tas Aber­tas e tam­bém expõem artis­tas no Par­que Glória Maria”, comen­ta. “Esse ano, tam­bém tive­mos uma parce­ria com a Gale­ria de Arte do Rio Sce­nar­i­um, na Rua do Lavra­dio, e lá vamos faz­er uma grande exposição com mais de 300 peças”, con­ta.

*Estag­iária sob super­visão de Viní­cius Lis­boa

Edição: Juliana Andrade

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