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Brasil é prata no futebol feminino após revés contra EUA na final

Repro­dução: © Alexan­dre Loureiro/COB/Direitos Reser­va­dos

Swanson marcou o único gol das norte-americanas no segundo tempo


Publicado em 10/08/2024 — 15:06 Por Igor Santos — Repórter da EBC — Rio de Janeiro

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No detal­he, os Esta­dos Unidos mostraram efi­ciên­cia e der­ro­taram o Brasil neste sába­do (10) por 1 a 0, no Par­que dos Príncipes, para levar o ouro no fute­bol fem­i­ni­no na Olimpía­da de Paris. Mal­lo­ry Swan­son fez o gol que deu a quin­ta medal­ha doura­da às norte-amer­i­canas em Jogos Olímpi­cos. O Brasil, assim como em Ate­nas (2004) e Pequim (2008), ter­mi­na com a pra­ta em uma decisão con­tra os EUA. Na véspera, a Ale­man­ha garan­tiu o bronze ao der­ro­tar a Espan­ha.

Man­ten­do a fór­mu­la que deu resul­ta­do com as sur­preen­dentes clas­si­fi­cações diante de França e Espan­ha, nas quar­tas e semi­fi­nais, respec­ti­va­mente, o téc­ni­co Arthur Elias ini­ciou a par­ti­da com Mar­ta no ban­co de reser­vas. A camisa 10, que esteve sus­pen­sa nas duas par­tidas ante­ri­ores, esta­va lib­er­a­da para atu­ar.

No primeiro tem­po, a seleção brasileira prati­cou o jogo que deu muitos fru­tos no mata-mata: forte mar­cação para recu­per­ar a bola e lig­ação ráp­i­da com a parte ofen­si­va. Logo aos dois min­u­tos, Lud­mi­la rece­beu na cara do gol mas chutou fra­co nas mãos da goleira Nae­her.

Mes­mo ten­do difi­cul­dade em man­ter a posse de bola, o Brasil esteve sem­pre mais próx­i­mo do gol. Em uma das escapadas norte-amer­i­canas, Swan­son avançou pela esquer­da e chutou para defe­sa de Lore­na, um dos destaques brasileiros durante toda a Olimpía­da.

Duas jogadas con­taram com inter­venção do VAR des­fa­voráv­el ao Brasil: um gol de Lud­mi­la foi anu­la­do por imped­i­men­to e uma joga­da em que Adri­ana pediu pênalti foi con­sid­er­a­da nor­mal.

A seleção con­tin­u­ou crian­do prin­ci­pal­mente pelas pon­tas com bolas lançadas na área. Em uma delas, Lud­mi­la não con­seguiu con­cluir a gol o cruza­men­to de Gabi Por­til­ho. Em out­ro lance, a própria Por­til­ho com­ple­tou de primeira a bola que veio da dire­i­ta, mas parou nova­mente em Nae­her.

No segun­do tem­po, com as equipes sem mudanças, a estraté­gia brasileira não sur­tia efeito e as bolas lon­gas não ger­avam peri­go. Come­tendo uma série de erros em saí­das de bola, o Brasil acabou cas­ti­ga­do aos onze min­u­tos.

A bola foi lança­da em pro­fun­di­dade e duas atle­tas norte-amer­i­canas apare­ce­r­am livres em condição de finalizar. A camisa 11 Smith, que esta­va em posição de imped­i­men­to, cor­reu para a bola e esta­va prestes a dom­iná-la quan­do viu a com­pan­heira Swan­son mel­hor posi­ciona­da. Ela domi­nou e tocou na saí­da de Lore­na. Após checagem do VAR, o lance foi con­sid­er­a­do váli­do.

Logo na sequên­cia, Mar­ta foi a cam­po com a expec­ta­ti­va de alter­ar o panora­ma da par­ti­da. No entan­to, o Brasil teve muitas difi­cul­dades para cri­ar chances e levar peri­go de ver­dade ao gol norte-amer­i­cano.

A mel­hor opor­tu­nidade veio nos acrésci­mos: Adri­ana apare­ceu livre den­tro da área para finalizar de cabeça no con­tra-pé de Nae­her, que fez óti­ma defe­sa com a mão dire­i­ta. O Brasil seguiu ten­tan­do pres­sion­ar, mas não obteve o suces­so. Os Esta­dos Unidos con­fir­maram o ouro com uma cam­pan­ha de seis jogos e seis vitórias.

Pelo lado brasileiro, Mar­ta se des­pede dos Jogos Olímpi­cos com mais uma pra­ta. Ela era a úni­ca atle­ta do elen­co brasileiro que par­ticipou das cam­pan­has em Ate­nas e Pequim. Com 13 gols, ela encer­ra sua par­tic­i­pação como segun­da maior artil­heira da história da com­petição, atrás ape­nas de Cris­tiane, que mar­cou 14.

Edição: Cláu­dia Soares Rodrigues

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