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Brasil fala em “preocupação” com ordem de prisão de opositor de Maduro

Repro­dução: Agên­cia Brasil / EBC

 

Itamaraty lembrou dos compromissos assumidos nos Acordos de Barbados


Publicado em 04/09/2024 — 09:31 Por Agência Brasil — Brasília

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O gov­er­no brasileiro man­i­festou “pro­fun­da pre­ocu­pação” com a decisão da Procu­rado­ria-Ger­al da Venezuela de pedir a prisão de Edmun­do González, um dos líderes da oposição ao gov­er­no de Nicolás Maduro. A nota con­jun­ta com o gov­er­no da Colôm­bia foi divul­ga­da na noite dessa terça-feira (3).

Segun­do a nota, o pedi­do de prisão de González afe­ta os com­pro­mis­sos assum­i­dos nos Acor­dos de Bar­ba­dos, quan­do gov­er­no e oposição, medi­a­dos pela Norue­ga, fir­maram com­pro­mis­sos envol­ven­do um proces­so eleitoral democráti­co no país sul-amer­i­cano.

“Os gov­er­nos de Brasil e Colôm­bia man­i­fes­tam pro­fun­da pre­ocu­pação com a ordem de apreen­são emi­ti­da pela Justiça venezue­lana con­tra o can­dida­to pres­i­den­cial Edmun­do González Urru­tia, no dia de ontem, 2 de setem­bro. Esta medi­da judi­cial afe­ta grave­mente os com­pro­mis­sos assum­i­dos pelo Gov­er­no venezue­lano no âmbito dos Acor­dos de Bar­ba­dos, em que gov­er­no e oposição reafir­maram seu com­pro­mis­so com o for­t­alec­i­men­to da democ­ra­cia e a pro­moção de uma cul­tura de tol­erân­cia e con­vivên­cia. Difi­cul­ta, ade­mais, a bus­ca por solução pací­fi­ca, com base no diál­o­go entre as prin­ci­pais forças políti­cas venezue­lanas”, afir­maram os gov­er­nos do Brasil e da Colôm­bia.

O pedi­do de prisão con­tra Edmun­do González foi emi­ti­do após ele não com­pare­cer pela ter­ceira vez à sede do Min­istério Públi­co para explicar a pub­li­cação de supostas atas eleitorais que dari­am vitória a ele nas eleições ocor­ri­das em 28 de jul­ho. A oposição diz ter pub­li­ca­do mais de 80% das atas na inter­net que com­pro­vari­am a vitória de González. O gov­er­no, no entan­to, acusa a oposição de fal­si­ficar mais de 9 mil atas pub­li­cadas na rede.

O Con­sel­ho Nacional Eleitoral (CNE), órgão respon­sáv­el pela divul­gação do resul­ta­do das eleições, afir­mou que Maduro venceu o pleito, mas não divul­gou as atas eleitorais das mais de 30 mil mesas de votação. Os doc­u­men­tos, no entan­to, foram entregues à Justiça no iní­cio de agos­to.

Edição: Marce­lo Brandão

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