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Brasil para nos EUA e se despede do basquete nos Jogos de Paris

© REUTERS/Brian Snyder/Proibida repro­dução

Dream Team vence sem dificuldades por 122 a 87 e agora encara Sérvia


Publicado em 06/08/2024 — 20:34 Por Igor Santos — Repórter da EBC — Rio de Janeiro

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Trin­ta e qua­tro segun­dos. Este foi o tem­po total no qual o Brasil esteve à frente do placar con­tra os Esta­dos Unidos nas quar­tas de final do bas­quete mas­culi­no em Paris, nes­ta terça (6). Favorita abso­lu­ta, a seleção norte-amer­i­cana resolveu o con­fron­to antes mes­mo do inter­va­lo e avançou sem difi­cul­dades ao der­ro­tar os brasileiros por 122 a 87. A mis­são que pare­cia impos­sív­el na teo­ria se com­pro­vou difí­cil na práti­ca. O Brasil se des­pede com uma vitória em qua­tro jogos, mas uma cam­pan­ha que incluiu uma clas­si­fi­cação ao mata-mata ape­nas pela segun­da vez em 28 anos.

Diante de um adver­sário de potên­cia, que con­ta com diver­sas estre­las de primeira prateleira da NBA, a liga de bas­quete profis­sion­al mais forte do mun­do, o Brasil se viu em desvan­tagem de dois dígi­tos prati­ca­mente o tem­po todo a par­tir da metade do primeiro quar­to. No segun­do quar­to, uma sequên­cia pos­i­ti­va diminuiu o deficit para oito pon­tos, mas os norte-amer­i­canos encaixaram uma cor­ri­da de 21 a 2 para ir para o inter­va­lo ven­cen­do por 27 (63 a 36).

O Brasil con­seguiu equi­li­brar a pro­dução no ter­ceiro quar­to, quan­do até saiu vence­dor (35 a 31 na par­cial), mas os amer­i­canos, bas­tante relax­ados e ain­da com larga frente no placar, con­cluíram a par­ti­da sem maiores difi­cul­dades.

Bruno Cabo­clo, com 30 pon­tos, teve os números mais expres­sivos entre todos os atle­tas. Os Esta­dos Unidos, no entan­to, rodaram bas­tante o elen­co. Nen­hum dos doze atle­tas ficou em quadra por mais que 21 min­u­tos, prati­ca­mente a metade de um jogo. Nen­hum dos cin­co tit­u­lares (LeBron James, Stephen Cur­ry, Devin Book­er, Jrue Hol­i­day e Joel Embi­id) atu­ou por mais que 17 min­u­tos. Book­er, com 18 pon­tos, foi o ces­tin­ha do Dream Team.

A des­pe­di­da da seleção brasileira dos Jogos Olímpi­cos de Paris foi tam­bém o adeus do armador Marcelin­ho Huer­tas à camisa da equipe nacional. Huer­tas, de 41 anos, reg­istrou nove pon­tos e cin­co assistên­cias. Ele par­ticipou de três Olimpíadas (Lon­dres, Rio e Paris).

Já a seleção dos Esta­dos Unidos avança para encar­ar a Sérvia, que elim­i­nou a Aus­trália, na semi­fi­nal. As duas equipes já se enfrentaram na primeira fase, com vitória norte-amer­i­cana. O cenário se repete na out­ra semi­fi­nal. França e Ale­man­ha, que inclu­sive estavam no grupo do Brasil, voltarão a due­lar nas semi­fi­nais após pas­sarem, respec­ti­va­mente, por Canadá e Gré­cia.

Ambas as semi­fi­nais acon­te­cerão na próx­i­ma quin­ta-feira (8), com os medal­his­tas sendo deci­di­dos no sába­do (10). Os Esta­dos Unidos ten­tam o quin­to ouro con­sec­u­ti­vo entre os home­ns. A Iugoslávia, nação que deu origem à Sérvia após seu desmem­bra­men­to, tem um ouro con­quis­ta­do em Moscou (1980). França e Ale­man­ha bus­cam subir no lugar mais alto do pódio pela primeira vez. A Ale­man­ha, aliás, não pos­sui medal­has olímpi­cas no bas­quete mas­culi­no.

Edição: Fábio Lis­boa

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