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Brasil tem mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue este ano

Pelo menos 5.872 mortes causadas pela doença foram confirmadas

Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 04/12/2024 — 15:36
Brasília
Osasco (SP) 15/03/2024 - Equipes da Zoonoses realizam trabalho de campo no combate aos focos da Dengue nos bairros da cidade. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Repro­dução: © Paulo Pinto/Agência Brasil

Dados do Painel de Mon­i­tora­men­to das Arbovi­ros­es indicam que o país con­tabi­liza 6.590.575 casos prováveis de dengue ao lon­go de 2024. Pelo menos 5.872 mortes pela doença foram con­fir­madas e 1.136 seguem em inves­ti­gação. O coe­fi­ciente de incidên­cia brasileiro é de 3.245 casos de dengue para cada 100 mil habi­tantes.

O esta­do de São Paulo lid­era o rank­ing em números abso­lu­tos, com 2,1 mil­hões de casos prováveis. Em segui­da estão Minas Gerais (1,6 mil­hão), Paraná (653,8 mil) e San­ta Cata­ri­na (348,5 mil). Já em relação ao coe­fi­ciente de incidên­cia, o Dis­tri­to Fed­er­al aparece em primeiro lugar (9.876), segui­do por Minas Gerais (8.233), Paraná (5.713) e São Paulo (4.841).

Monitoramento

O Min­istério da Saúde infor­mou ter inten­si­fi­ca­do ações de vig­ilân­cia e con­t­role de arbovi­ros­es em esta­dos onde há aumen­to expres­si­vo de casos. “Depois de Mato Grosso, chegou a vez de a pas­ta vis­i­tar Minas Gerais, e a pre­visão é que o tra­bal­ho chegue ao Espíri­to San­to na próx­i­ma sem­ana, esta­do onde doenças como febre amarela e Oropouche pre­ocu­pam as autori­dades san­itárias.”

Em nota, o min­istério desta­cou que o obje­ti­vo das ações é atu­alizar infor­mações epi­demi­ológ­i­cas, revis­ar estraté­gias de pre­venção e con­t­role e alin­har esforços com esta­dos e municí­pios numa ten­ta­ti­va de con­ter a expan­são das arbovi­ros­es.

“Os três esta­dos enfrentam desafios especí­fi­cos. Em Mato Grosso, os casos de chikun­gun­ya estão em alta, enquan­to no Espíri­to San­to a arbovi­rose emer­gente febre do Oropouche teve aumen­to.”

“Minas Gerais, por sua vez, enfrenta o risco de aumen­to da febre amarela, com neces­si­dade de ampli­ar a cober­tu­ra vaci­nal e reforçar a vig­ilân­cia em pri­matas não humanos, que fun­cionam como sen­tinelas da cir­cu­lação viral.”

Além do lev­an­ta­men­to epi­demi­ológi­co, a pre­visão é que as equipes téc­ni­cas atu­al­izem dados sobre cober­turas vaci­nais, esto­ques de vaci­nas e insumos lab­o­ra­to­ri­ais, além de revis­ar méto­dos de análise de risco e iden­ti­ficar áreas pri­or­itárias para ações de pre­venção e con­t­role.

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