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Brasil viveu 2022 dourado no paradesporto

Repro­dução: © Arte/EBC

Atletas brasileiros tiveram bom início de ciclo para Jogos de Paris


Pub­li­ca­do em 31/12/2022 — 07:00 Por Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Em 2022, os atle­tas brasileiros ini­cia­ram muito bem o ciclo para os Jogos de 2024, com impor­tantes con­quis­tas em mundi­ais. Foram 16 com­petições, quan­do se con­sid­era ape­nas as modal­i­dades que estão no pro­gra­ma em Paris, com 87 medal­has (sendo 26 de ouro).

Um dos destaques da tem­po­ra­da foi a históri­ca cam­pan­ha no Mundi­al de natação par­alímpi­ca, dis­puta­do no Com­plexo de Pisci­nas Olímpi­cas de Fun­chal, na Ilha da Madeira (Por­tu­gal), em jun­ho. A del­e­gação brasileira ficou na ter­ceira posição ger­al com 53 medal­has (19 ouros, 10 pratas e 24 bronzes), o mel­hor desem­pen­ho do Brasil na história da com­petição.

Este foi o primeiro grande even­to da modal­i­dade des­de a aposen­ta­do­ria do mul­ti­cam­peão Daniel Dias, após a Par­alimpía­da de Tóquio (Japão). E o desem­pen­ho brasileiro na Ilha da Madeira con­fir­mou o cenário obser­va­do na cap­i­tal japone­sa: uma dependên­cia, cada vez menor, dos resul­ta­dos de um ou dois nadadores para a clas­si­fi­cação no quadro de medal­has.

Na com­petição, o Brasil teve 15 campeões entre os 29 inte­grantes da del­e­gação que via­jou a Por­tu­gal, sendo sete em provas indi­vid­u­ais: Car­ol San­ti­a­go, Cecília Araújo, Gabriel Araújo, Gabriel Ban­deira, Gabriel Cris­tiano, Mar­i­ana Gesteira e Samuel Oliveira. Ape­nas três dos nadadores retornaram ao Brasil sem medal­has. Ou seja: quase 90% dos brasileiros estiver­am no pódio em Fun­chal.

Out­ro episó­dio mar­cante da tem­po­ra­da foi a con­quista do Mundi­al de vôlei sen­ta­do pela seleção fem­i­ni­na. O feito foi alcança­do em novem­bro após a vitória de 3 sets a 2 sobre o Canadá em Sara­je­vo (Bós­nia e Herze­gov­ina). De que­bra, as brasileiras garan­ti­ram vaga na Par­alimpía­da de Paris.

No goal­ball o Brasil tam­bém garan­tiu vaga nos Jogos de 2024 após a con­quista do Mundi­al, mas com a equipe mas­culi­na. Em uma decisão emo­cio­nante com a Chi­na, que ter­mi­nou com vitória de vira­da de 6 a 5, a seleção garan­tiu o tri­cam­pe­ona­to da modal­i­dade em dezem­bro em Matosin­hos (Por­tu­gal).

Em novem­bro, Bruna Alexan­dre e Paulo Salmin con­quis­taram em Grana­da (Espan­ha) a medal­ha de ouro do Campe­ona­to Mundi­al Par­alímpi­co de tênis de mesa, na Classe XD17, ao der­rotarem os dina­mar­que­ses Peter Rosen­meier e Thea Nielsen por 3 sets a 0 (par­ci­ais de 12/10, 11/5 e 11/6).

Nas modal­i­dades indi­vid­u­ais, Alana Mal­don­a­do e Wil­ians Araújo tri­un­faram em suas respec­ti­vas cat­e­go­rias no Mundi­al de Judô Par­alímpi­co, que foi dis­puta­do em Baku (Azer­bai­jão) em novem­bro.

A paulista de 27 anos garan­tiu o bicam­pe­ona­to (ela já havia garan­ti­do um ouro na edição de 2018 dis­puta­da em Por­tu­gal) na cat­e­go­ria até 70 kg para atle­tas J2 (baixa visão) após der­ro­tar na final a tur­ca Raziye Ulu­cam. Já o paraibano de 31 anos venceu na decisão dos pesa­dos (aci­ma de 90 kg) da classe J1 (cegos totais), com um ippon inapeláv­el, o azer­bai­jano Ilham Zakiyev, que é dono de qua­tro medal­has par­alímpi­cas (dois ouros e dois bronzes).

Tam­bém é impor­tante destacar o ouro da per­nam­bu­cana Andreza Vitória no Campe­ona­to Mundi­al de bocha par­alímpi­ca, dis­puta­do em novem­bro no Par­que Olímpi­co da Bar­ra da Tiju­ca. Na decisão, da classe BC1 (para pes­soas que podem jog­ar com as mãos ou com os pés e que con­tam com a opção de um aux­il­iar), a brasileira super­ou a croa­ta Dora Basic por 3 a 1.

No Mundi­al de Para­canoagem dis­puta­do em agos­to em Hal­i­fax (Canadá) o pon­to alto foi o ouro de Igor Tofali­ni na pro­va do VL 200 met­ros. Na mes­ma dis­pu­ta, Fer­nan­do Rufi­no ter­mi­nou na segun­da posição.

Edição: Fábio Lis­boa

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