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Campanha Maio Amarelo alerta para segurança no trânsito

Repro­dução: © Anto­nio Cruz/Agência Brasil

Tema deste ano é “Paz no trânsito começa por você”


Publicado em 02/05/2024 — 13:08 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil — Brasília

Con­sci­en­ti­zar sobre a importân­cia da segu­rança no trân­si­to e reduzir mortes. Essa é a pro­pos­ta da cam­pan­ha Maio Amare­lo 2024, lança­da nes­ta quin­ta-feira (2) pelo Min­istério dos Trans­portes, por meio da Sec­re­taria Nacional de Trân­si­to (Sen­a­tran).

Na edição deste ano, o tema escol­hi­do, por meio de voto pop­u­lar, foi “Paz no trân­si­to começa por você”. A cam­pan­ha pre­vê uma série de ações a serem desen­volvi­das por órgãos que inte­gram o Sis­tema Nacional de Trân­si­to (SNT).

“É um momen­to impor­tante, de reflexão de todos nós. É faz­er a sociedade refle­tir um pouco sobre a importân­cia que pre­cisamos colo­car no dia a dia de nos­sas famílias, de todos os órgãos envolvi­dos na segu­rança viária. É muito impor­tante a gente preser­var vidas no trân­si­to”, avaliou o secretário exec­u­ti­vo do min­istério, George San­toro (foto).

“O Brasil, infe­liz­mente, vem ten­do um desem­pen­ho não sat­is­fatório. A gente tem muitas mortes no trân­si­to, em nos­sas ruas, vias e estradas”, com­ple­tou, durante cer­imô­nia de lança­men­to da cam­pan­ha em Brasília. Segun­do ele, foram elen­ca­dos mais de 5 mil pon­tos clas­si­fi­ca­dos como críti­cos em rodovias – onde é mapea­do o maior número de aci­dentes.

O dire­tor da Agên­cia Nacional de Trans­portes Ter­restres (ANTT), Luciano Lourenço, desta­cou, durante o even­to, a importân­cia da empa­tia e das ati­tudes indi­vid­u­ais e cole­ti­vas para garan­tir paz e segu­rança no trân­si­to. “Quan­do a gente fala de paz no trân­si­to, a gente fala de ati­tudes. Ati­tudes que min­i­ma­mente ou majori­tari­a­mente pro­movem a vida.”

“Ser capaz de se colo­car no lugar do out­ro, ter empa­tia e paciên­cia. No trân­si­to urbano, isso é mais inco­mum ain­da. Nes­sa lou­cu­ra que a gente tem, com o tic-tac do reló­gio pres­sio­n­an­do o nos­so tem­po, fazen­do com que a nos­sa cabeça pense mil coisas ao mes­mo tem­po, a paciên­cia, muitas vezes, nos fal­ta. E essa impaciên­cia pode ser refleti­da na agres­sivi­dade ou na fal­ta de atenção, como em um atro­pela­men­to, ceifan­do algu­ma vida.”

Dados do Min­istério da Saúde, que mon­i­to­ra as inter­nações e as mortes no trân­si­to, mostram que, em 2022, 34 mil pes­soas perder­am a vida no país em razão de aci­dentes de trân­si­to. Foram con­tabi­lizadas ain­da 212 mil inter­nações, geran­do um cus­to total de R$ 350 mil­hões para o setor.

“São R$ 350 mil­hões que pode­ri­am ser investi­dos em con­strução de hos­pi­tais, unidades. Mas esta­mos inter­nan­do jovens”, desta­cou a secretária de Vig­ilân­cia em Saúde e Ambi­ente da pas­ta, Ethel Maciel. “Se a gente olhar os últi­mos cin­co anos, o nos­so trân­si­to mata mais jovens do que muitos país­es que estão em guer­ra. É algo muito grave.”

“Esta­mos per­den­do os nos­sos jovens de 20 a 29 anos – prin­ci­pal­mente os home­ns, que mor­rem seis vezes mais que as mul­heres – para o nos­so trân­si­to”, con­cluiu a secretária.

Edição: Juliana Andrade

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