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Campeão mundial em 1970, Clodoaldo diz que Pelé “gostava da perfeição”

Repro­dução: © Rove­na Rosa/Agência Brasil

Ex-volante e Rei do futebol conquistaram o tri para o Brasil no México


Pub­li­ca­do em 02/01/2023 — 15:41 Por Lin­coln Chaves — Repórter da EBC — San­tos (SP)

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O ex-jogador Clodoal­do Tavares San­tana, campeão mundi­al pela seleção brasileira ao lado de Pelé em 1970, foi um dos anti­gos com­pan­heiros a mar­car pre­sença no velório do Rei do Fute­bol, que começou na man­hã des­ta segun­da-feira (2), no Está­dio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em San­tos (SP). O ex-volante, de 73 anos, lamen­tou a morte do ami­go, que ocor­reu na últi­ma quar­ta-feira (29), mas agrade­ceu por ter tido a opor­tu­nidade de atu­ar ao lado dele, vestin­do tan­to a camisa do Brasil como a do San­tos, por quase dez anos.

“A gente se des­pedir do nos­so Rei Pelé é sofri­do, mas tem a lem­brança de tudo que ele deixou como lega­do. Sem­pre tive ale­gria de con­viv­er, então só ten­ho a agrade­cer, por tudo que ele rep­re­sen­tou ao fute­bol do Brasil e do mun­do”, disse Clodoal­do, que ain­da recor­dou a con­vivên­cia com o Rei do Fute­bol.

Clodoaldo era o titular mais jovem na Seleção de 70
Repro­dução: Clodoal­do era o tit­u­lar mais jovem da seleção brasileira, tri­cam­peã mundi­al em 1970, no Méx­i­co — Divul­gação CBF

“O Pelé gosta­va muito da per­feição e a cobra­va dos com­pan­heiros. A maneira que eu tin­ha de cor­re­spon­der era expli­can­do que nós éramos humanos e ele um extrater­restre”, brin­cou.

Out­ros ex-com­pan­heiros de Pelé já mar­caram pre­sença no velório, como Negreiros (que subiu com Clodoal­do para o time profis­sion­al do San­tos, em mea­d­os dos anos 60) e Nenê Belarmi­no. Par­ceiros ain­da vivos do Rei do Fute­bol no chama­do “ataque do sécu­lo”, vestin­do a camisa do Peixe, Pepe e Menl­gálvio não virão ao funer­al. O primeiro, de 87 anos, está em Socor­ro (SP) e a família optou por pre­servá-lo do des­gaste da viagem, inclu­sive emo­cional, con­forme infor­ma­do na rede social do ído­lo san­tista. O segun­do está com covid-19. Dor­val e Coutin­ho fale­ce­r­am antes do Atle­ta do Sécu­lo.

O velório

O cor­po de Pelé foi trans­porta­do do Hos­pi­tal Israeli­ta Albert Ein­stein, em São Paulo, à Vila Belmiro durante a madru­ga­da. O caixão está no cen­tro do gra­ma­do do está­dio. O velório é aber­to. O aces­so do públi­co ocorre pelos portões 2 e 3 (Rua Dom Pedro), enquan­to o de autori­dades se dá pelos portões 10 e 15 (Rua Prince­sa Isabel).

Foram erguidas duas ten­das no gra­ma­do. Uma delas, onde está o caixão de Pelé, é des­ti­na­da a famil­iares, ído­los históri­cos do San­tos e con­vi­da­dos. A out­ra é volta­da a demais autori­dades. O públi­co em ger­al anda por um tabla­do, que fica à esquer­da da primeira ten­da.

Após o velório, que ter­mi­na às 10h (horário de Brasília) de terça-feira (3), será real­iza­do um corte­jo pelas ruas de San­tos, que pas­sará pela Aveni­da Coro­nel Joaquim Mon­tene­gro (con­heci­da como Canal 6), onde vive a mãe de Pelé, Celeste Arantes, que com­ple­tou 100 anos em 20 de novem­bro. De lá, o cor­po será lev­a­do à Memo­r­i­al Necró­pole Ecumêni­ca, para sepul­ta­men­to ao meio-dia, em cer­imô­nia restri­ta aos famil­iares.

Edição: Cláu­dia Soares Rodrigues

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