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Cármen Lúcia condena episódios de violência na campanha eleitoral

Presidente do TSE pede investigação e julgamento de ações sobre tema

André Richter — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­da em 24/09/2024 — 20:14
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A ministra do STF Cármen Lúcia partipa do Congresso Internacional de Direito e Gênero, na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.
Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

A pres­i­dente do Tri­bunal Supe­ri­or Eleitoral (TSE), min­is­tra Cár­men Lúcia, con­de­nou nes­ta terça-feira (24) episó­dios de vio­lên­cia envol­ven­do can­didatos e seus asses­sores na cam­pan­ha eleitoral.

Sem citar casos especí­fi­cos, a min­is­tra deter­mi­nou que a Polí­cia Fed­er­al (PF), o Min­istério Públi­co e os tri­bunais region­ais eleitorais (TREs) pri­or­izem a inves­ti­gação e jul­ga­men­to de proces­sos envol­ven­do a questão durante a cam­pan­ha eleitoral.

Durante a aber­tu­ra da sessão des­ta noite, Cár­men Lúcia disse que a vio­lên­cia prat­i­ca­da na políti­ca desre­spei­ta a sociedade e a democ­ra­cia.

“Por despreparo, desca­so ou táti­ca ilegí­ti­ma e desqual­i­fi­ca­da de cam­pan­ha aten­ta-se con­tra cidadãs e cidadãos, ata­cam-se pes­soas e insti­tu­ições e, na mais sub­al­ter­na e inciv­il descom­pos­tu­ra, impõe-se às pes­soas hon­radas do país, que querem enten­der as pro­postas que os can­didatos têm para a sua cidade sejam elas obri­gadas a assi­s­tir cenas abje­tas e crim­i­nosas, que rebaix­am a políti­ca a cenas de pugi­la­to, desrazão e notí­cias de crimes”, afir­mou.

A pres­i­dente tam­bém afir­mou que can­didatos e aux­il­iares de cam­pan­ha devem respeitar a democ­ra­cia brasileira.

“Há que se exi­gir, em nome do eleitora­do brasileiro, que can­didatos e seus aux­il­iares de cam­pan­ha deem-se ao respeito. E se não se respeitam, respeit­em a cidada­nia brasileira, que ela não está à mer­cê de cenas e práti­cas que enver­gonham e ofen­d­em a civil­i­dade democráti­ca”, disse.

Cár­men Lúcia aler­tou que os par­tidos, que usam recur­sos públi­cos nas cam­pan­has, não podem com­pactu­ar com episó­dios de vio­lên­cia.

“Não podem [par­tidos] pactu­ar com desati­nos e cóleras expostas em cenas de vila­nia e desre­speito aos princí­pios bási­cos da con­vivên­cia democráti­ca”, com­ple­tou.

As declar­ações da min­is­tra ocor­rem um dia após mais um caso de vio­lên­cia reg­istra­do na cam­pan­ha para a prefeitu­ra de São Paulo. Ontem (23), Duda Lima, pub­lic­itário do atu­al prefeito e tam­bém can­dida­to Ricar­do Nunes (MDB), foi agre­di­do por Nahuel Med­i­na, asses­sor do can­dida­to Pablo Marçal (PRTB).

A agressão ocor­reu no final do debate eleitoral real­iza­do pelo grupo Flow, pro­pri­etário de um pod­cast na inter­net.

Há duas sem­anas, o can­dida­to Date­na (PSDB) agrediu Marçal com uma cadeira durante debate real­iza­do pela TV Cul­tura.

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