...
domingo ,16 março 2025
Home / Saúde / Casos de covid-19 no Rio de Janeiro aumentam 430% em uma semana

Casos de covid-19 no Rio de Janeiro aumentam 430% em uma semana

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal Jr / Agên­cia Brasil

Taxa de positividade e internações estão em alta, diz SES


Pub­li­ca­do em 16/11/2022 — 12:15 Por Ake­mi Nita­hara – Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

ouvir:

Entre a primeira e a segun­da sem­anas de novem­bro, o esta­do do Rio de Janeiro apre­sen­tou aumen­to expres­si­vo nos casos con­fir­ma­dos de covid-19, pas­san­do de 4.368 na sem­ana epi­demi­ológ­i­ca 44 (de 30 de out­ubro a 5 de novem­bro) para 18.799 na sem­ana 45 (entre 6 e 12 de novem­bro). Isso rep­re­sen­ta um aumen­to de 430%.

As infor­mações foram con­fir­madas hoje (16) pela Sec­re­taria de Esta­do de Saúde (SES). Segun­do o órgão, a taxa de pos­i­tivi­dade dos testes diag­nós­ti­cos tam­bém subiu no mes­mo perío­do, com os de antígeno pas­san­do de 25% para 32% e os exam­es de RT-PCR subindo de 18% para 30%.

Os atendi­men­tos de casos de sín­drome gri­pal nas Unidades de Pron­to Atendi­men­to (UPAs) pas­saram de 573 para 693. O aumen­to foi de 21%. Já as solic­i­tações de leitos para trata­men­to da covid-19 pas­saram de 28 UTIs e 23 enfer­marias para 37 UTIs e 46 enfer­marias da sem­ana 44 para a 45. A média de atendi­men­tos saltou de sete para 12 por dia.

Segun­do a SES, a média de solic­i­tações ain­da está bem abaixo do ver­i­fi­ca­do nos momen­tos mais graves da pan­demia no esta­do.

“Na últi­ma onda cau­sa­da pela vari­ante Ômi­cron em janeiro e fevereiro deste ano, a média diária de solic­i­tações de leitos chegou a 177, incluin­do enfer­maria e UTI. E no pico da onda cau­sa­da pela vari­ante Gama, em março de 2021, essa média diária chegou a 422 solic­i­tações”, infor­mou a SES.

Segun­do os dados do Mon­i­tora­Covid-19 da Fun­dação Oswal­do Cruz (Fioruz), a média móv­el de sete dias para o reg­istro de casos no esta­do do Rio de Janeiro saltou de 650 no dia 7 de novem­bro para 2.658 no dia 11. Os óbitos não acom­pan­ham a alta, com uma média móv­el abaixo de qua­tro mortes por dia des­de o dia primeiro de novem­bro.

Vacinação

A SES reforça a importân­cia da apli­cação das dos­es de reforço da vaci­na con­tra a covid-19 para evi­tar agrava­men­tos e inter­nações pela doença. “Pes­soas com 18 anos ou mais já podem tomar a segun­da dose de reforço, con­forme ori­en­tação do Min­istérios da Saúde. Os ado­les­centes de 12 a 17 anos devem rece­ber a primeira dose de reforço con­tra a doença”.

De acor­do com o painel Coro­n­avírus da SES, entre os ado­les­centes do esta­do a cober­tu­ra está em 90% para a primeira dose, 74% a segun­da dose e ape­nas 22% rece­ber­am o reforço. A cober­tu­ra vaci­nal con­tra a covid-19 aumen­ta con­forme a idade. A exceção é a faixa entre 30 e 39 anos, que está com 77% de cober­tu­ra no esque­ma bási­co.

Se entre os jovens de 18 a 29 anos, 78% tomaram duas dos­es e o reforço cai para 36% o primeiro e chega a penas 7% o segun­do, entre os idosos de 70 a 79 anos 94% com­ple­taram o esque­ma bási­co, 81% tomaram o primeiro reforço e 53% o segun­do.

Cri­anças de 3 a 11 anos devem rece­ber as duas dos­es do esque­ma ini­cial, sem indi­cação de dos­es de reforço por enquan­to. O painel indi­ca que ape­nas 63% das cri­anças de 5 a 11 anos do esta­do rece­ber­am a primeira dose da vaci­na e 43% com­ple­taram o esque­ma bási­co.

vaci­nação dos bebês de 6 meses a 2 anos com comor­bidade começa aman­hã, com a chega­da da vaci­na Pfiz­er pediátri­ca “baby”.

As ori­en­tações envi­adas pela SES aos 92 municí­pios incluem a testagem de casos de sín­drome gri­pal, dis­tan­ci­a­men­to físi­co, eti­que­ta res­pi­ratória, higi­en­iza­ção das mãos, uso de más­caras, limpeza e desin­fecção de ambi­entes e iso­la­men­to de casos sus­peitos e con­fir­ma­dos.

Edição: Valéria Aguiar

LOGO AG BRASIL

Você pode Gostar de:

Mau humor e falta de foco podem indicar distúrbios do sono

Dia Mundial do Sono alerta para importância de hábitos saudáveis Ana Car­oli­na Alli* Pub­li­ca­do em …