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Chanceler brasileiro conversa com representantes dos EUA e da China

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Carlos França conversou com as autoridades durante o dia de hoje


Pub­li­ca­do em 25/02/2022 — 17:45 Por Alex Rodrigues — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

O min­istro das Relações Exte­ri­ores, Car­los França, con­ver­sou hoje (25) com rep­re­sen­tantes das duas prin­ci­pais potên­cias mundi­ais, os Esta­dos Unidos e a Chi­na.

As autori­dades políti­cas dos dois país­es assumi­ram pos­turas dis­tin­tas em relação à invasão da Ucrâ­nia pela Rús­sia: os Esta­dos Unidos encabeçam as reações globais con­tra o gov­er­no do pres­i­dente Vladimir Putin, enquan­to a Chi­na tem evi­ta­do criticar a ofen­si­va mil­i­tar rus­sa, ale­gan­do que “as pre­ocu­pações” de Putin com a aprox­i­mação da Ucrâ­nia à Orga­ni­za­ção do Trata­do do Atlân­ti­co Norte (Otan) são legí­ti­mas.

Pela man­hã, França rece­beu um tele­fone­ma do secretário de Esta­do dos EUA, Antony Blinken. Segun­do o Ita­ma­raty, os dois con­ver­saram a respeito da “grave crise de segu­rança na Ucrâ­nia” e sobre como abor­dar o tema na próx­i­ma reunião do Con­sel­ho de Segu­rança da Orga­ni­za­ção das Nações Unidas (ONU), agen­da­da para ocor­rer esta tarde.

A expec­ta­ti­va é que, durante a reunião, a del­e­gação norte-amer­i­cana coloque em votação uma res­olução con­de­nan­do o ataque mil­i­tar rus­so à Ucrâ­nia. A aprovação do doc­u­men­to depende do voto favoráv­el de ao menos nove dos 15 país­es que inte­gram o Con­sel­ho de Segu­rança – que, atual­mente, é pre­si­di­do pela Rús­sia.

“Os min­istros dis­cu­ti­ram o que é pos­sív­el faz­er para encer­rar as oper­ações mil­itares em cur­so, restau­rar a paz e impedir que a pop­u­lação civ­il con­tin­ue a sofr­er as con­se­quên­cias do con­fli­to”, infor­mou o min­istério, em nota.

Pou­cas horas depois, França rece­beu, no Ita­ma­raty, o embaix­ador chinês, Yang Wan­ming, que vin­ha de um encon­tro com o vice-pres­i­dente da Repúbli­ca, Hamil­ton Mourão.

Em uma pub­li­cação no Twit­ter, Wan­ming infor­mou que está prestes a deixar o pos­to à frente da embaix­a­da. O embaix­ador agrade­ceu a “valiosa con­tribuição” de Mourão “para o cresci­men­to das relações sino-brasileiras”, o min­istro Car­los França e “todo o apoio que rece­beu do gov­er­no fed­er­al”.

Por meio do Twit­ter, o Min­istério das Relações Exte­ri­ores divul­gou que França e o embaix­ador chinês con­ver­saram sobre “relações bilat­erais, avanço do comér­cio, inves­ti­men­tos e coop­er­ação entre Brasil e Chi­na”, sem men­cionar a guer­ra no leste europeu.

Edição: Lílian Beral­do

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