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Chuva leva governo gaúcho a suspender aulas da rede pública estadual

Repro­dução: © Lau­ro Alves/Secom

Suspensão segue orientações da Defesa Civil


Publicado em 02/05/2024 — 12:43 Por Alex Rodrigues — Repórter da Agência Brasil — Brasília

As con­se­quên­cias das chu­vas que atingem o Rio Grade do Sul des­de a últi­ma sex­ta-feira (26) levaram o gov­er­no gaú­cho a sus­pender as aulas em toda a rede públi­ca estad­ual, nes­ta quin­ta (2) e sex­ta-feiras (3).

Segun­do a Sec­re­taria de Edu­cação do esta­do, até o fim da tarde dessa quar­ta-feira (1º), 315 esco­las, em 133 cidades, já tin­ham sido de algu­ma for­ma afe­tadas pelas chu­vas inten­sas. Destas, 94 unidades comu­nicaram à sec­re­taria que sofr­eram dano mate­r­i­al e/ou estru­tur­al.

A sus­pen­são das aulas na rede públi­ca estad­ual segue ori­en­tações da Defe­sa Civ­il e visa a garan­tir a segu­rança de alunos, pro­fes­sores e demais profis­sion­ais da Edu­cação, além de reduzir o trân­si­to de pes­soas em um momen­to de calami­dade públi­ca de grande inten­si­dade, car­ac­ter­i­za­do por danos vul­tosos.

As autori­dades públi­cas têm recomen­da­do à pop­u­lação que, na medi­da do pos­sív­el, per­maneçam em casa, evi­tan­do se expor a situ­ações de peri­go. Ao mes­mo tem­po, pedem que as pes­soas este­jam aten­tas e deix­em áreas de risco de desliza­men­tos, desmoron­a­men­tos, alaga­men­tos, enx­ur­radas e out­ras situ­ações de risco.

PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 01.05.2024 - Governador Eduardo Leite vai à Defesa Civil do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, para acompanhar a situação das chuvas no Estado.Foto: Mauricio Tonetto / Secom
Repro­dução: Gov­er­nador Eduar­do Leite vai à Defe­sa Civ­il do Rio Grande do Sul, em Por­to Ale­gre, para acom­pan­har a situ­ação das chu­vas no esta­do. Foto: Mauri­cio Tonet­to / Sec­om

“Esta­mos ten­do mui­ta difi­cul­dade de atu­ação nos res­gates. Por isso, pre­cisamos que a pop­u­lação se coloque o máx­i­mo pos­sív­el em condições de segu­rança. As pes­soas às vezes acham que a água não vai chegar nas suas casas, mas esta­mos aler­tan­do que [prin­ci­pal­mente] onde ela já chegou no pas­sa­do, deve voltar a chegar des­ta vez”, aler­tou o gov­er­nador Eduar­do Leite, durante entre­vista à impren­sa, nes­ta quar­ta-feira.

Leite usou palavras como “guer­ra” e “cenário de caos” para expres­sar o que clas­si­fi­cou como “um momen­to muito, mas muito críti­co”. O gov­er­nador ain­da afir­mou que a situ­ação deve pio­rar nos próx­i­mos dias, já que a pre­visão é de que con­tin­ue choven­do inten­sa­mente em boa parte do esta­do ao menos até o próx­i­mo domin­go (5).

“Infe­liz­mente, este será o maior desas­tre que nos­so esta­do já enfren­tou. Será maior do que o que assis­ti­mos no ano pas­sa­do”, declar­ou o gov­er­nador, referindo-se à tragé­dia reg­istra­da em 2023, quan­do as fortes chu­vas e as con­se­quentes inun­dações causaram mais de 50 mortes e grandes danos mate­ri­ais.

Segun­do o mais recente bal­anço da Defe­sa Civ­il estad­ual, divul­ga­do ao meio-dia de hoje, ao menos 13 pes­soas já mor­reram e 12 ficaram feri­das, em todo o esta­do, dev­i­do às con­se­quên­cias das chu­vas inten­sas. As mortes já con­fir­madas ocor­reram nos seguintes municí­pios: Encan­ta­do (1); Itaara (1); Pân­tano Grande (1); Pavera­ma (2); Sal­vador do Sul (2); San­ta Cruz do Sul (1); San­ta Maria (2); São João do Polê­sine (1); Seg­re­do (1) e Sil­veira Mar­tins (1).

Mais cedo, a Defe­sa Civ­il chegou a con­tabi­lizar três óbitos em San­ta Maria, mas cor­rigiu a infor­mação ao lon­go da man­hã, infor­man­do que uma destas mortes, na ver­dade, foi reg­istra­da em Sil­veira Mar­tins.

Há 21 pes­soas desa­pare­ci­das e mais de 67.860 mil pes­soas já foram de algu­ma for­ma afe­tadas por even­tos asso­ci­a­dos às condições climáti­cas, como alaga­men­tos, inun­dações, enx­ur­radas e ven­davais. O número de desa­lo­ja­dos, ou seja, de pes­soas forçadas a deixar suas casas e bus­car abri­go na casa de par­entes, ami­gos ou em hospeda­gens pagas, já chega a 9.993, enquan­to os que tiver­am que bus­car abri­gos públi­cos ou de enti­dades assis­ten­ci­ais total­izam 4.599.

Edição: Aécio Ama­do

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