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Chuvas matam mais 3 pessoas no estado de São Paulo

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Mortes ocorreram em Sorocaba e Limeira


Pub­li­ca­do em 20/01/2024 — 12:27 Por Bruno Boc­chi­ni — Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

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O esta­do de São Paulo reg­istrou mais três mortes em decor­rên­cia das fortes chu­vas que atin­gi­ram a região nas últi­mas 24 horas. Segun­do a Defe­sa Civ­il, o acu­mu­la­do de chu­vas chegou a 150 milímet­ros em algu­mas áreas e cau­sou desmoron­a­men­tos e alaga­men­tos em ao menos seis municí­pios.  

Na madru­ga­da deste sába­do hoje (20), em Soro­ca­ba (SP), uma chu­va de forte inten­si­dade com rajadas de ven­to cau­sou a morte de uma pes­soa. De acor­do com a Defe­sa Civ­il, um veícu­lo com dois ocu­pantes foi arras­ta­do pela força das águas e ape­nas um deles con­seguiu sair e per­maneceu sobre o car­ro. O out­ro ocu­pante acabou fican­do pre­so no inte­ri­or do veícu­lo. O Cor­po de Bombeiros chegou a res­gatar a víti­ma, mas ela não resis­tiu.

O Hos­pi­tal Grupo de Pesquisa e Assistên­cia ao Câncer Infan­til (GPACI), de Soro­ca­ba, teve parte do piso do térreo ala­ga­da. Pacientes que estavam ali tiver­am que ser remane­ja­dos para os andares supe­ri­ores do hos­pi­tal. Na cidade, hou­ve ain­da reg­istro da que­da de um muro do Hos­pi­tal Evangéli­co.

Mulheres

Na cidade de Limeira (SP), duas mul­heres foram arras­tadas pela enx­ur­ra­da na tarde dessa sex­ta-feira (19) (19). Elas ficaram pre­sas sob um veícu­lo, foram res­gatadas, mas não sobre­viver­am.

Hou­ve, ain­da, alaga­men­tos nos municí­pios de Lins, Getuli­na, Joanópo­lis e Votoran­tim. A Defe­sa Civ­il man­tém o aler­ta de fortes chu­vas que devem con­tin­uar a atin­gir todo o ter­ritório paulista até domin­go (21), com maior pos­si­bil­i­dade de grandes vol­umes acu­mu­la­dos nas regiões da Baix­a­da San­tista, Litoral Norte, Vale do Paraí­ba e Grande São Paulo.

Na Baix­a­da San­tista, a chu­va acu­mu­la­da nos três dias pode chegar a 200 milímet­ros (mm). No Litoral Norte e Vale do Paraí­ba, os reg­istros devem ser de até 180 mm. Na Grande São Paulo e na região de Camp­inas, a pre­visão é de até 150 mm.

Riscos

A Defe­sa Civ­il ori­en­ta que, durante tem­pes­tades, é impor­tante evi­tar áreas arborizadas dev­i­do ao risco de quedas de árvores. Caso haja que­da de raios, devem ser procu­ra­dos abri­gos em edi­fi­cações. Nas áreas ala­gadas com enx­ur­radas, uma lâmi­na de água com 15 cen­tímet­ros (cm) de pro­fun­di­dade pode arras­tar pes­soas e, a par­tir de 30 cm, é capaz de levar um automóv­el.

Em locais atingi­dos por fortes rajadas de ven­to, as pes­soas devem procu­rar um abri­go seguro, evi­tan­do árvores ou cober­turas metáli­cas frágeis; elas devem ficar longe de janelas, vidros e obje­tos per­furantes, cabos elétri­cos, tor­res de trans­mis­são, out­doors, andaimes e out­ras estru­turas frágeis.

Moradores de áreas de encos­ta pre­cisam obser­var sinais de movi­men­tação do solo. Antes de grandes desliza­men­tos, devem ficar aten­tos a rachaduras nas pare­des, por­tas e janelas emper­radas, postes e árvores incli­na­dos e água lama­cen­ta escor­ren­do pelo mor­ro. Diante de qual­quer um dess­es sinais, o local deve ser aban­don­a­do ime­di­ata­mente.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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