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Círio de Nazaré leva multidão às ruas de Belém neste domingo

Repro­dução: © Paulo Amorim/Sipa USA/REUTERS

Procissão é a última de uma série de manifestações religiosas


Pub­li­ca­do em 08/10/2023 — 15:26 Por Lucas Pordeus León — Repórter da Agên­cia Brasil* — Brasília

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O tradi­cional Círio de Nazaré real­i­zou a pro­cis­são de número 231 neste domin­go (8) levan­do, mais uma vez, uma mul­ti­dão às ruas de Belém (PA). A pro­cis­são começou após a mis­sa das 6h, real­iza­da na Cat­e­dral Met­ro­pol­i­tana de Belém e min­istra­da pelo arce­bis­po da cap­i­tal paraense, Dom Alber­to Taveira Cor­rêa. Em segui­da, a imagem pere­g­ri­na de Nos­sa Sen­ho­ra de Nazaré per­cor­reu os 3,6 kms até a Praça do San­tuário, onde a pro­cis­são acabou por vol­ta do meio-dia.  

A expec­ta­ti­va dos orga­ni­zadores e do gov­er­no do Pará era de que mais de 2 mil­hões de pes­soas par­tic­i­passem do Círio de 2023, fazen­do deste o maior even­to reli­gioso do Brasil e um dos maiores do plan­e­ta.

Há mais de 200 anos, a pro­cis­são do Círio de Nazaré leva mul­ti­dões às ruas de Belém, que recebem romeiros de todo o Pará e de out­ros lugares do Brasil, que vão pagar promes­sas à Nos­sa Sen­ho­ra de Nazaré. A pro­cis­são deste domin­go é a últi­ma de uma série de man­i­fes­tações reli­giosas que começou há várias sem­anas, ape­sar da aber­tu­ra ofi­cial das fes­tivi­dades ter sido na últi­ma terça-feira (3).

A imagem pere­g­ri­na per­cor­reu cidades paraens­es e várias romarias foram real­izadas, des­de a romaria flu­vial, a romaria rodoviária que parte do municí­pio de Ananin­deua (PA) até Belém, até a moto romaria com mil­hares de moto­ci­cle­tas. Na noite deste sába­do (7), ocor­reu a chama­da Transladação, que é a pro­cis­são que faz o cam­in­ho inver­so do Círio onde esti­ma-se a par­tic­i­pação de 1,5 mil­hão de fiéis.

O pon­to alto dos fes­te­jos acon­te­ceu neste domin­go, quan­do um dos sím­bo­los das cel­e­brações, a cor­da do Círio, com seus 800 met­ros de com­pri­men­to, foi car­rega­da jun­to com a imagem pere­g­ri­na pelos devo­tos. A cor­da foi fab­ri­ca­da pela primeira vez no Pará e uti­li­zou mais de uma tonela­da de fibra, ten­do sido con­fec­ciona­da com mal­va amazôni­ca cul­ti­va­da por agricul­tores de mais de 20 municí­pios paraens­es.

O tra­bal­hador Ril­son Car­doso crê que foi abençoa­do e lev­ou a esposa e a fil­ha para jun­tos agrade­cerem pela casa própria. “É mui­ta fé, eu vim lutan­do com min­ha esposa há um tem­po pra gente ter nos­sa casa própria e con­seguimos. É muito emo­cio­nante, inex­plicáv­el. Só gratidão”, rela­tou o autônomo.

A téc­ni­ca em radi­olo­gia Marília Barce­lar foi agrade­cer pela recu­per­ação dela e do fil­ho. “Arthur teve cat­a­po­ra e adquir­iu uma bac­téria no sangue. Enquan­to ele esta­va inter­na­do desco­bri uma necrose no pul­mão. Quan­do foi esse ano, operei e retirei uma parte do pul­mão. Viemos agrade­cer pela nos­sa saúde e recu­per­ação”, rela­tou.

O Círio é uma man­i­fes­tação católi­ca para Nos­sa Sen­ho­ra de Nazaré. É real­iza­do há 231 anos em Belém e foi recon­heci­do como Patrimônio Cul­tur­al Ima­te­r­i­al pelo Iphan e declar­a­do Patrimônio Cul­tur­al da Humanidade pela Unesco.

*Com infor­mações da Agên­cia Pará  

Edição: Sab­ri­na Craide

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