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CNU: de 2,1 milhões de inscritos, cerca de 1 milhão fizeram as provas

Repro­dução: © Bruno Peres/Agência Brasil

Abstenção acima de 50% ficou dentro do esperado


Publicado em 18/08/2024 — 20:14 Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil — Brasília
Atualizado em 18/08/2024 — 21:22

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A min­is­tra de Gestão e Ino­vação em Serviços Públi­cos (MGI), Esther Dweck, fez um bal­anço pre­lim­i­nar do com­parec­i­men­to ao Con­cur­so Públi­co Nacional Unifi­ca­do (CNPU), neste domin­go (18), afir­man­do que cer­ca de 1 mil­hão de pes­soas fiz­er­am o cer­tame.

O número de inscritos no CNU somou 2,14 mil­hões, o que sig­nifi­ca um per­centu­al de abstenção aci­ma de 50%. “Está den­tro da nos­sa expec­ta­ti­va, com­para­n­do com out­ros con­cur­sos desse taman­ho, nesse quan­ti­ta­ti­vo de gente”, afir­mou a min­is­tra.

De acor­do com Esther, o Dis­tri­to Fed­er­al teve a menor taxa de abstenção e o Ceará teve a maior. Os dados são pre­lim­inares e o Min­istério da Gestão divul­gará aman­hã (19) os dados con­sol­i­da­dos.

Segun­do ela, a taxa de abstenção ficou abaixo de que out­ros cer­tames recentes, como o do Ban­co Cen­tral. “A média históri­ca é em torno de 40%, chegan­do a 50% em con­cur­sos maiores”.

Durante cole­ti­va, a min­is­tra disse que a taxa de abstenção foi pux­a­da sobre­tu­do pelos fal­tantes que con­cor­ri­am a vagas de ensi­no médio, enquan­to os can­didatos de nív­el supe­ri­or com­pare­ce­r­am em maior número.

“O maior per­centu­al de abstenção foi no nív­el médio, o blo­co 8, que tin­ha a maior relação can­dida­to por vaga. Nos out­ros blo­cos ficou abaixo da média. O menor blo­co de abstenção foi o 3, da área ambi­en­tal, agrária e biológ­i­ca. Mas, em ger­al, os per­centu­ais de [abstenção] de nív­el supe­ri­or ficaram em per­centu­ais muito próx­i­mos. E o que destoou mes­mo foi o nív­el inter­mediário”, avaliou a min­is­tra.

Brasília (DF), 18.08.2024 - Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ester Dweck, durante entrevista coletiva sobre o balanço do Concurso Público Nacional Unificado – CPNU. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Repro­dução: Min­is­tra da Gestão Ester Dweck durante entre­vista para faz­er um bal­anço do Con­cur­so Nacional — Bruno Peres/Agência Brasil

Ela comem­o­rou a pre­sença de 1 mil­hão par­tic­i­pantes no CNU, o que man­tém o con­cur­so como o maior já real­iza­do no país. “Nos­so obje­ti­vo era mudar a cara do serviço públi­co brasileiro e deixa-lo com a cara do Brasil, poden­do incor­po­rar nesse con­cur­so a grande diver­si­dade brasileira”, frisou ela.

Segun­do dados do MGI, os inscritos no con­cur­so foram ori­un­dos de quase todos os municí­pios brasileiros, com a exceção de ape­nas dez cidades.

Ques­tion­a­da, a min­is­tra con­sider­ou não ter sido grande o impacto do adi­a­men­to do con­cur­so para a taxa de abstenção ele­va­da. “A questão da mudança da data pode sim ter inter­feri­do na decisão das pes­soas, por isso a gente per­mi­tiu que as pes­soas desis­tis­sem e tivessem a taxa [de inscrição] devolvi­da, mas tive­mos muito pou­cas pes­soas que decidi­ram por isso”, desta­cou.

Ini­cial­mente, as provas ocor­re­ri­am em 5 de maio. Con­tu­do, dois dias antes da data mar­ca­da, em 3 de maio, o gov­er­no fed­er­al adiou o con­cur­so, por causa das fortes chu­vas que atin­gi­ram quase 95% (468, dos 497) dos municí­pios gaú­chos.

Eliminados

De acor­do com a min­is­tra, o con­cur­so foi real­iza­do sem grandes prob­le­mas, com o reg­istro de ocor­rên­cias em 0,2% dos locais de apli­cação do CNU. “Nada que ten­ha afe­ta­do efe­ti­va­mente a real­iza­ção da pro­va, ape­nas atra­sou um pouco”, disse.

Ain­da segun­do ela, cer­ca de 500 can­didatos (0,05% do total) foram elim­i­na­dos neste domin­go por terem apre­sen­ta­do con­du­tas proibidas pelo edi­tal, entre elas sair da sala da pro­va levan­do o cader­no de questões, o que era proibido.

“Isso não é um vaza­men­to de provas, não teve nen­hum prob­le­ma de segu­rança com essa pes­soas que saíram com o cader­no de provas”, asse­gurou Esther Dweck, que desta­cou ain­da a baixa judi­cial­iza­ção do cer­tame.

Pre­sente na entre­vista cole­ti­va após o encer­ra­men­to do CNU, o advo­ga­do-ger­al da União, Jorge Mes­sias, tam­bém ressaltou o número baixo de proces­sos envol­ven­do um con­cur­so dessa mag­ni­tude. “Não tive­mos uma úni­ca ação judi­cial apre­sen­ta­da nas últi­mas 48 horas. Temos mui­ta segu­rança da cor­reção na apli­cação”, afir­mou.

Próximos passos

As provas começaram às 9h e foram encer­radas entre as 17h30 e as 19h, a depen­der do blo­co de con­hec­i­men­tos escol­hi­do pelo can­dida­to e do atendi­men­to espe­cial no caso de par­tic­i­pantes com algu­ma defi­ciên­cia.

O cader­no de questões será disponi­bi­liza­do ain­da neste domin­go, às 20h, na pági­na ofi­cial do CNU. O gabar­i­to ofi­cial pre­lim­i­nar será divul­ga­do na terça-feira (20). O resul­ta­do final do cer­tame está mar­ca­do para 21 de novem­bro.

Maior seleção de servi­dores da história, com mais de 2,1 mil­hões de inscritos, o CNU foi real­iza­do em 228 cidades espal­hadas por todos os esta­dos e o Dis­tri­to Fed­er­al (DF). Ao todo, são 6.640 vagas em 21 órgãos fed­erais, na primeira vez que esse for­ma­to de seleção úni­ca foi apli­ca­do para preencher pos­tos de tra­bal­ho no gov­er­no fed­er­al.

Matéria ampli­a­da às 21h22. Matéria alter­a­da às 7h55 do dia 19/8 para cor­reção de infor­mação no penúl­ti­mo pará­grafo. A data de divul­gação do resul­ta­do final é 21 de novem­bro e não 20 de novem­bro, como pub­li­ca­do ini­cial­mente.

Edição: Denise Griesinger

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