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COB: desafio para Paris 2024 é manter nível dos Jogos de Tóquio

Repro­dução: © Val­ter Campanato/Agência Brasil

Vice-presidente da entidade foi entrevistado no Sem Censura


Pub­li­ca­do em 25/10/2021 — 23:05 Por Agên­cia Brasil — Brasília

O vice-pres­i­dente do Comitê Olímpi­co Brasileiro (COB), Mar­co Antônio La Por­ta, disse nes­ta segun­da-feira (25) que o desafio para os atle­tas brasileiros para as Olimpíadas de Paris 2024 é, na pior das hipóte­ses, ter um resul­ta­do sim­i­lar a Tóquio 2020. “Desafio para Paris se tor­na maior ain­da, porque nós temos que faz­er algu­ma coisa difer­ente para, na pior das hipóte­ses, man­ter o padrão que o Brasil atingiu”, disse.

Em Tóquio, o Brasil ficou em 12º no quadro ger­al com 21 medal­has, sendo 7 de ouro, 6 de pra­ta e 8 de bronze. Foi o mel­hor resul­ta­do do país em uma olimpía­da, superan­do Rio 2016.

“Se nós for­mos olhar o quadro de medal­has, a gente ficou em 12º, e há um grupo de país­es ali que a gente chama de Top10, tem Esta­dos Unidos, Grã-Bre­tan­ha, Chi­na, Japão, Ale­man­ha, França, que estão dez medal­has, no total, na nos­sa frente e cer­ca de três medal­has de ouro. O que que a gente pre­cisa faz­er para a gente chegar nesse pata­mar? É isso que é a dis­cussão que a gente tem hoje den­tro do COB e eu acho que essa dis­cussão não tem que ser só do COB, ela tem que ser uma dis­cussão do sis­tema esporti­vo brasileiro inteiro”, disse La Por­ta.

O vice-pres­i­dente do COB foi entre­vis­ta­do nes­ta segun­da-feira no pro­gra­ma Sem Cen­sura da TV Brasil e falou sobre temas como a exper­iên­cia de Tóquio 2020, as preparações para Paris 2024, as modal­i­dades em teste nas olimpíadas, as con­fed­er­ações e o papel dos clubes.

La Por­ta disse que os país­es que com­pões esse TOP10 são as ver­dadeiras potên­cias olímpi­cas. Segun­do ele, com o resul­ta­do de Tóquio 2020, algu­mas pes­soas per­gun­taram se o Brasil é uma potên­cia olímpi­ca e ele responde que não. “O Brasil só será uma potên­cia olímpi­ca quan­do primeiro for uma nação esporti­va. Esse é o primeiro pas­so. Tiv­er uma mas­si­fi­cação, as pes­soas prat­i­can­do esporte, você ter esportes com mui­ta gente prat­i­can­do. Nós pre­cisamos cada vez mel­ho­rar o apoio que a gente dá ao atle­ta, para que ele pos­sa per­for­mar mel­hor e, em para­le­lo, nós pre­cisamos de políti­cas que façam com que o Brasil se trans­forme real­mente em uma nação esporti­va”, disse.

Sobre as Olimpíadas de Paris, o vice-pres­i­dente disse que a logís­ti­ca vai ser mais fácil do que em Tóquio, emb­o­ra o ciclo seja mais cur­to, de três anos. “Esta­mos con­ver­san­do com as con­fed­er­ações, ten­tan­do mon­tar essa logís­ti­ca de como vai ser a preparação das equipes para Paris. É um mod­e­lo mais fácil, porque várias con­fed­er­ações, algu­mas modal­i­dades, já tem o seu local de treina­men­to. E temos tam­bém a van­tagem de que todos os nos­sos campeões olímpi­cos e nos­sos medal­his­tas olímpi­cos estão em uma idade que per­mite mais um ciclo”, disse.

Veja aqui a entre­vista com­ple­ta:

Edição: Fábio Mas­sal­li

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