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Com 70 milhões de ouvintes, A Voz do Brasil é celebrada no Sem Censura

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

Com 86 anos no ar, A Voz do Brasil nunca deixou de ser apresentada


Pub­li­ca­do em 28/09/2021 — 00:27 Por Agên­cia Brasil — Brasília

O pro­gra­ma Sem Cen­sura des­ta segun­da-feira (27) cele­brou os 86 anos do per­iódi­co radi­alís­ti­co A Voz do Brasil. A apre­sen­ta­do­ra Mari­na Macha­do con­ver­sou com os jor­nal­is­tas Air­ton Medeiros — que apre­sen­tou A Voz durante 17 anos -; Luciano Seixas, ger­ente-exec­u­ti­vo de Rádios da Empre­sa Brasil de Comu­ni­cação (EBC); Gabriela Mendes, a voz fem­i­ni­na do pro­gra­ma; e Erival­do “Lele­co” San­tos, radi­al­ista e ger­ente de Oper­ações das Rádios EBC.

Durante o bate-papo, os profis­sion­ais relataram suas exper­iên­cias com o pro­gra­ma e com os ouvintes, além do papel social do rádio, que leva infor­mação de fácil aces­so a cidadãos de todos os can­tos do país.

Repro­dução: O ger­ente-exec­u­ti­vo da Rádio Nacional, Luciano Seixas,a jor­nal­ista Mari­na Macha­do, a apre­sen­ta­do­ra de A Voz do Brasil, Gabriela Mendes e o ger­ente de oper­ações de áudio, Lele­co San­tos, par­tic­i­pam do pro­gra­ma Sem Cen­sura, na TV Brasil — Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

“Come­cei como pro­du­to­ra, fui repórter, edi­to­ra. A primeira vez que você apre­sen­ta é uma ten­são. São 70 mil­hões de pes­soas te escu­tan­do. A reper­cussão é muito grande, e só aí você entende o alcance de A Voz do Brasil”, disse Gabriela Mendes, que está à frente do jor­nal há qua­tro anos.

Gabriela tam­bém falou sobre a tra­jetória profis­sion­al que a lev­ou para as ondas do rádio. Ini­cial­mente habit­u­a­da a tra­bal­har na tele­visão, a jor­nal­ista afir­ma que o públi­co, o alcance e a “magia” do rádio cati­varam seu inter­esse, que logo se trans­for­mou em paixão.

Repro­dução: O ger­ente-exec­u­ti­vo da Rádio Nacional, Luciano Seixas, a apre­sen­ta­do­ra de A Voz do Brasil, Gabriela Mendes e o ger­ente de oper­ações de áudio, Lele­co San­tos, par­tic­i­pam do pro­gra­ma Sem Cen­sura, na TV Brasil — Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

Sobre o papel dos jor­nal­is­tas diante da trans­for­mação tec­nológ­i­ca e do con­sumo de notí­cias e con­teú­dos, Luciano é categóri­co ao afir­mar que o desafio profis­sion­al mod­er­no é atin­gir o públi­co de maneira ínti­ma, mas com cred­i­bil­i­dade.

“A comu­ni­cação tem ten­ta­do ser mais próx­i­ma, mais ami­ga, sem perder a cred­i­bil­i­dade. Esse talvez seja o grande desafio. Tem que ter fontes que forneçam pre­cisão e saber trans­for­mar, traduzir aque­la infor­mação com palavras mais pop­u­lares. Isso não é muito fácil e deman­da muito tra­bal­ho.”

Segun­do Lele­co, a exper­iên­cia na oper­ação do pro­gra­ma trouxe ale­grias e bas­tante con­hec­i­men­to, já que o proces­so de traduzir con­teú­do para o cidadão de for­ma con­fiáv­el com grandes profis­sion­ais é mar­cante. “É uma real­iza­ção profis­sion­al. Ela [A Voz do Brasil] me aju­dou a apren­der muito, a lidar e depu­rar infor­mação.”

“O foco de A Voz é o cidadão. Sem­pre focamos nis­so quan­do vamos colo­car o mate­r­i­al no ar”, com­ple­men­tou Gabriela.

Momentos históricos

Os profis­sion­ais relem­braram tam­bém grandes momen­tos históri­cos na cober­tu­ra de A Voz do Brasil, como a morte do campeão de Fórmula‑1 Ayr­ton Sen­na, em 1994. A morte do políti­co Ulysses Guimarães, o aten­ta­do ter­ror­ista em 11 de setem­bro e o nasci­men­to da Con­sti­tu­ição de 1988 tam­bém foram mar­cantes para os jor­nal­is­tas.

Além de notí­cias dos palá­cios do gov­er­no fed­er­al, A Voz do Brasil lev­ou aos ouvintes infor­mações sobre a Segun­da Guer­ra Mundi­al (1939–1945). O pro­gra­ma nar­rou as con­quis­tas do país em cin­co edições da Copa do Mun­do e a der­ro­ta em duas – a mais traumáti­ca em 1950. A Voz reg­istrou a inau­gu­ração de Brasília (1960) e cobriu a morte de ído­los como Car­men Miran­da (1955).

Repro­dução: O ger­ente-exec­u­ti­vo da Rádio Nacional, Luciano Seixas, a apre­sen­ta­do­ra de A Voz do Brasil, Gabriela Mendes e o ger­ente de oper­ações de áudio, Lele­co San­tos, par­tic­i­pam do pro­gra­ma Sem Cen­sura, na TV Brasil — Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

Pelo rádio, e pela A Voz do Brasil, muitos brasileiros sou­ber­am da invenção da pílu­la anti­con­cep­cional (1960), da chega­da do homem à Lua (1969), dos primeiros pas­sos da tele­fo­nia móv­el (1973), da que­da do Muro de Berlim (1989) e da clon­agem da ovel­ha Dol­ly (1998).

Mudança tecnológica

“Hoje em dia é muito fácil, você aper­ta um botão e tudo fun­ciona”, brin­cou Lele­co sobre a opera­cional­iza­ção de A Voz. O radi­al­ista afir­mou que a evolução tec­nológ­i­ca nos equipa­men­tos da rádio aju­dou muito. “Eu não ten­ho mui­ta saudade. Vira e mexe a gente fica­va na mão”, afir­mou Lele­co sobre as mídias da época, como os dis­cos de vinil e fitas de rolo, que eram usadas para via­bi­lizar a pro­gra­mação.

Ape­sar de cole­cionar obje­tos e equipa­men­tos do pas­sa­do do rádio, Lele­co afir­ma que não há nen­hum saudo­sis­mo, ape­nas nos­tal­gia. “Não sin­to nen­hu­ma fal­ta. Hoje em dia é tudo mais fácil”, reforçou.

O pro­gra­ma A Voz do Brasil é o pro­gra­ma de rádio mais anti­go do Hem­is­fério Sul ain­da em trans­mis­são.

Reproução: A apre­sen­ta­do­ra do pro­gra­ma A Voz do Brasil, o ger­ente de oper­ações de áudio, Lele­co San­tos, e o ger­ente-exec­u­ti­vo da Rádio Nacional, Luciano Seixas, par­tic­i­pam do pro­gra­ma Sem Cen­sura, na TV Brasil — Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

A Voz do Brasil tam­bém está na TV Brasil, e vai ao ar no tele­jor­nal Repórter Brasil sem­pre que recebe con­vi­da­dos no estú­dio. Em 2021, entre­vis­tou o pres­i­dente da Repúbli­ca, Jair Bol­sonaro, e rece­beu diver­sos min­istros de Esta­do e autori­dades rep­re­sen­tantes de insti­tu­ições fed­erais para falar aos brasileiros sobre os fatos que impactam suas vidas, dire­ta­mente da fonte ofi­cial. O pro­gra­ma é veic­u­la­do em todas as emis­so­ras de radiod­i­fusão brasileiras, entre 19h e 22h pelo horário de Brasília, de segun­da a sex­ta-feira (com exceção de feri­ados).

Assista ao Sem Censura especial na íntegra:

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Edição: Pedro Ivo de Oliveira

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