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Com Amor, Alcione: exposição em São Luís celebra carreira da Marrom

Mostra traz fotos, figurinos e prêmios da cantora maranhense

Luciano Nasci­men­to — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 13/02/2025 — 17:08
São Luís
Brasília (DF) 13/02/2025 - Exposição 50 anos Alcione. Frame Alcione/Instagram
Repro­dução: © Frame Alcione/Instagram

Após ser rev­er­en­ci­a­da ao lon­go de 2024 em comem­o­ração aos seus 50 anos de car­reira, chegou a vez de a can­to­ra Alcione ser hom­e­nagea­da na ter­ra natal dela, São Luís. A exposição Com Amor, Alcione faz um grande pas­seio pela tra­jetória da “Dama do Sam­ba”, “A Voz do Sam­ba” ou sim­ples­mente da “Mar­rom”, des­de o iní­cio da car­reira, no Grêmio Lítero Recre­ati­vo Por­tuguês, em São Luís, pas­san­do pelo amor pela cul­tura maran­hense, pelo sam­ba car­i­o­ca e mostran­do tam­bém o amor dela pela esco­la de sam­ba Mangueira.

A mostra, aber­ta na noite de quar­ta-feira (12), no Cen­tro Cul­tur­al Vale Maran­hão, no cen­tro históri­co, traz, entre out­ras coisas, reg­istros de apre­sen­tações em mais de 30 país­es, do cotid­i­ano, das parce­rias e rende uma jus­ta hom­e­nagem à obra de uma das maiores vozes brasileiras.

“Essa exposição é um luxo! Acho que artista nen­hum merece mor­rer sem ter uma exposição des­ta. Não que eu pos­sa mor­rer. Não! Sou muito feliz pelo tra­bal­ho dessa exposição, ain­da mais por ter sido real­iza­da em São Luís”, resum­iu a can­to­ra durante entre­vista na aber­tu­ra da exposição

A mostra per­mite que os fãs revivam a tra­jetória da car­reira da artista, que eterni­zou músi­cas como Não deixe o sam­ba mor­rer, Garo­to maro­to, Meni­no sem juí­zo, Cajueiro vel­ho, Meu ébano, entre tan­tas.

Brasília (DF) 13/02/2025 - Exposição 50 anos Alcione. Frame Alcione/Instagram
Repro­dução: Exposição 50 anos Alcione. Frame: Alcione Insta­gram

O roteiro mostra os pas­sos da sam­bista nas ladeiras do Mor­ro de Mangueira, a amizade com os mais diver­sos artis­tas, as via­gens ao redor do mun­do, a amante da cul­tura maran­hense que gira ao som das matra­cas do bum­ba meu boi.

O vis­i­tante ain­da poderá exper­i­men­tar o som con­ta­giante dos tam­bores maran­hens­es pre­sentes no Tam­bor de Crioula e no Bum­ba Meu Boi, além das bate­rias de esco­la de sam­ba, que fazem parte da sonori­dade da artista.

Na exposição, são expostas mais de 300 fotos do acer­vo de Alcione, além de fig­uri­nos emblemáti­cos de várias fas­es da Rain­ha do Bril­ho, dis­cos e obje­tos pes­soais. Out­ro pon­to de destaque é a reli­giosi­dade da can­to­ra, na for­ma de um altar con­struí­do com base nos relatos sobre as crenças dela.

Além dis­so, tam­bém estão à mostra as dezenas de prêmios rece­bidos ao lon­go da rica tra­jetória da maran­hense, que gravou 42 álbuns, gan­hou 26 dis­cos de ouro, 7 de plati­na e dois de plati­na dup­los, além de DVDs. Um dos prêmios é o Gram­my Lati­no, na cat­e­go­ria Mel­hor Álbum.

E o públi­co tam­bém vai poder inter­a­gir com a obra da can­to­ra, com uma juke­box na qual os vis­i­tantes podem escol­her a tril­ha sono­ra da exposição e soltar a voz no karaokê.

A exposição tem a curado­ria de Dey­la Rabe­lo, Gabriel Gutier­rez e Luciana Gondim e ficará aber­ta até o dia 30 de agos­to.

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