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Com retorno de chuva forte no RS, população deve buscar áreas seguras

Repro­dução: © Gilvan Rocha/Agência Brasil

Há risco de inundação severa nos vales do Taquari e do Caí


Publicado em 12/05/2024 — 17:31 Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil — Brasília

Com as chu­vas inten­sas que voltaram a cair em diver­sos municí­pios do Rio Grande do Sul na noite de sába­do (11), inclu­sive na cap­i­tal, Por­to Ale­gre, a Defe­sa Civ­il gaúcha emite novos aler­tas para que a pop­u­lação busque por áreas seguras.

Entre as regiões com “risco de inun­dação sev­era” estão os vales do Taquari e do Caí, de acor­do com os aler­tas mais recentes da Defe­sa Civ­il. “Quem mora em regiões próx­i­mas, ou em áreas com históri­co de alaga­men­tos ou inun­dações deve sair com ante­cedên­cia, de for­ma orde­na­da, bus­can­do um local seguro para per­manecer”, ori­en­ta o órgão.

Na noite de sába­do, o gov­er­nador do Rio Grande do Sul, Eduar­do Leite, aler­tou que os rios Taquari, Jacuí, dos Sinos e Caí devem voltar a ter ele­vação de nív­el, após leve recuo nos últi­mos dias. “Espal­hem essa infor­mação”, pediu Eduar­do Leite em vídeo pub­li­ca­do nas con­tas ofi­ci­ais do gov­er­no nas redes soci­ais.

Na região met­ro­pol­i­tana de Por­to Ale­gre, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, tam­bém fez um ape­lo, neste domin­go (12), para que quem voltou para casa após o recuo das águas volte a deixar os locais suscetíveis a alaga­men­tos. “Saia ime­di­ata­mente porque as águas voltarão, e a pes­soa provavel­mente terá que ser res­gata­da [se ficar]”, disse ele em vídeo pub­li­ca­do na con­ta da prefeitu­ra no Insta­gram.

Segun­do o bal­anço mais recente do gov­er­no estad­ual, até o momen­to 76.399 pes­soas foram res­gatadas depois de ficarem ilhadas em difer­entes pon­tos de alaga­men­to, em algum dos 446 municí­pios afe­ta­dos. Foram salvos tam­bém 10.555 ani­mais.

Na cap­i­tal gaúcha, o Lago Guaí­ba voltou a apre­sen­tar ele­vação de nív­el neste domin­go (12), com expec­ta­ti­va de super­ar mar­cas aci­ma de 5 met­ros, 2 aci­ma da cota de inun­dação, con­forme a chega­da da vazão pelos rios con­tribuintes e a atu­ação dos ven­tos.

A Lagu­na dos Patos, ao sul, encon­tra-se tam­bém em níveis bem ele­va­dos e com tendên­cia de aumen­to sig­ni­fica­ti­vo nos pon­tos mon­i­tora­dos das regiões costeiras. A infor­mação é da Sala de Situ­ação do Rio Grande do Sul.

A Defe­sa Civ­il aler­ta as pes­soas afe­tadas pelas cheias a não atrav­es­sar áreas ala­gadas a pé ou de car­ro. “Pro­cure infor­mações com a Defe­sa Civ­il de sua cidade. Em caso de emergên­cia, ligue 193/190”, recomen­da o órgão.

Pelos dados ofi­ci­ais, foram reg­istradas até o momen­to 143 mortes cau­sadas pelo mau tem­po, com enchentes e enx­ur­radas no Rio Grande do Sul, des­de o fim de abril. Há 131 pes­soas desa­pare­ci­das, e 537.380 ficaram desa­lo­jadas. Ao todo, 81.285 encon­tram-se em mais de 700 abri­gos tem­porários espal­ha­dos pelo esta­do.

Edição: Nádia Fran­co

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