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Com virada no fim, Rayssa Leal é bicampeã mundial de skate street

Repro­dução: © Wan­der Roberto/COB/Direitos Reser­va­dos

Brasileira de 16 anos brilhou com grande performance em Roma


Publicado em 14/09/2024 — 17:30 Por Igor Santos — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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Duas vezes medal­hista olímpi­ca e ago­ra duas vezes campeã mundi­al. Este é o cur­rícu­lo da maran­hense Rayssa Leal, que con­quis­tou o bi do mun­do neste sába­do (14), durante o campe­ona­to mundi­al de skate street, em Roma, na Itália.

Para sair com o títu­lo, Rayssa pre­cisou de uma grande manobra, que garan­tiu a vira­da no final da com­petição. A skatista de 16 anos com­petiu con­tra out­ras sete atle­tas na decisão, todas elas japone­sas. A brasileira foi campeã do mun­do tam­bém em 2022.

Ago­ra, na primeira com­petição após os Jogos Olímpi­cos de Paris, Rayssa mostrou grande for­ma. No skate street, a dis­pu­ta se ini­cia com cada atle­ta ten­do dire­ito a duas voltas den­tro de um per­cur­so, onde vale a mel­hor nota entre essas duas ten­ta­ti­vas. A brasileira teve as duas mel­hores notas entre todas as com­peti­do­ras, reg­is­tran­do primeiro um 86,44 e depois um 88,43 (nota que car­regou para a con­tin­u­ação da final).

A segun­da parte da com­petição con­siste em manobras úni­cas. Cada atle­ta tem dire­ito a cin­co ten­ta­ti­vas e as duas mel­hores notas entram para o somatório. Nes­ta fase, Rayssa encon­trou uma adver­sária fer­ren­ha: Momi­ji Nishiya — ouro nos Jogos de Tóquio — emen­dou boas manobras em sequên­cia, alcançan­do a maior nota úni­ca entre todas as final­is­tas, um 94.88. Com isso, pulou para a lid­er­ança, já que Rayssa não con­seguiu com­ple­tar as manobras nas duas primeiras ten­ta­ti­vas.

Pontuação

Nas duas seguintes, no entan­to, a brasileira encaixou boas per­for­mances e pon­tu­ou alto, primeiro com um 88,14 e depois um 93,99, que a fez super­ar Nishiya em sua penúl­ti­ma ten­ta­ti­va. Restando ape­nas uma ten­ta­ti­va para cada atle­ta, somente Nishiya ain­da tin­ha chances de tirar o títu­lo de Rayssa. No entan­to, ela fal­hou em sua últi­ma manobra e a brasileira con­fir­mou a con­quista.

O feito de Rayssa chama a atenção porque ela com­petiu con­tra sete atle­tas do país con­sid­er­a­do a maior potên­cia na atu­al­i­dade. Para se ter uma ideia, as duas edições do skate street em Jogos Olímpi­cos ter­mi­naram com vitória japone­sa. Tan­to em Tóquio quan­to em Paris, Rayssa (pra­ta em 2021 e bronze em 2024) foi a intrusa em pódios for­ma­dos somente com atle­tas do Japão. Aliás, as qua­tro japone­sas que estiver­am ness­es pódios (Momi­ji Nishiya, Funa Nakaya­ma, Coco Yoshiza­wa e Liz Aka­ma) tam­bém estavam pre­sentes na final deste sába­do.

Pouco depois da decisão fem­i­ni­na, hou­ve a final entre os home­ns. O Brasil foi rep­re­sen­ta­do por Kelvin Hoe­fler, que, após sair man­can­do de sua segun­da vol­ta, acabou desistin­do da com­petição, ter­mi­nan­do em oita­vo lugar.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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