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Comissão chega a Roraima para acompanhar emergência yanomami

Repro­dução: © EBC/TV BRASIL

Estão previstos diversos encontros com indígenas e conselheiros


Pub­li­ca­do em 16/05/2023 — 07:32 Por Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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O grupo de tra­bal­ho cri­a­do pelo Con­sel­ho Nacional de Saúde (CNS) chegou esta sem­ana a Roraima para se reunir com lid­er­anças indí­ge­nas locais. A pro­pos­ta é mon­i­torar ações real­izadas na Ter­ra Indí­ge­na Yanoma­mi em meio ao esta­do de emergên­cia em saúde, dec­re­ta­do em janeiro em razão de grave crise san­itária. O grupo deve retornar a Brasília no sába­do (20).

Nes­ta terça-feira (16), às 11h, está pre­vista uma cole­ti­va de impren­sa com os con­sel­heiros nacionais de saúde coor­de­nadores da Comis­são Inter­se­to­r­i­al de Saúde Indí­ge­na do CNS, da Artic­u­lação dos Povos Indí­ge­nas da Região Sul e do Con­sel­ho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A par­tir das 14h, o grupo se reúne com lid­er­anças yanoma­mi.

Na quar­ta-feira (17), a agen­da na cap­i­tal Boa Vista inclui uma reunião com a Sec­re­taria Espe­cial de Saúde Indí­ge­na (Sesai), o Dis­tri­to San­itário Espe­cial Indí­ge­na (Dsei), o Cen­tro de Oper­ações de Emergên­cias em Saúde Públi­ca (COE/Yanomami), a Fun­dação Nacional dos Povos Indí­ge­nas (Funai), o Con­sel­ho Dis­tri­tal de Saúde Indí­ge­na (Con­disi) e con­sel­heiros estad­u­ais e munic­i­pais de saúde.

Na quin­ta-feira (18) e na sex­ta-feira (19), o grupo de tra­bal­ho deve se reunir com rep­re­sen­tantes do Min­istério Públi­co, da Defen­so­ria Públi­ca, de tra­bal­hadores de saúde indí­ge­na e de sindi­catos. Tam­bém está pre­vista uma visi­ta à Casa de Saúde Indí­ge­na (Casai).

“Des­de 2020, o CNS tem se reunido com pesquisadores, acadêmi­cos, rep­re­sen­tantes do Min­istério da Saúde, da Funai e do Min­istério Públi­co Fed­er­al (MPF) para denun­ciar a grave situ­ação enfrenta­da pelos yanoma­mi no ter­ritório, onde lutam con­tra o avanço do garim­po ile­gal, a con­t­a­m­i­nação por mer­cúrio, as ameaças de garimpeiros, a fome e a desnu­trição”, infor­mou o con­sel­ho, em nota.

“Tam­bém foram inúmeros os pedi­dos de socor­ro feitos pelos yanoma­mi ao ex-pres­i­dente, todas igno­radas e não aten­di­das. O CNS ain­da denun­ciou ao Con­sel­ho Nacional de Dire­itos Humanos (CNDH), aos poderes Leg­isla­ti­vo e Judi­ciário brasileiro e a órgãos inter­na­cionais de defe­sa dos dire­itos humanos o desca­so e a omis­são do gov­er­no ante­ri­or com esta pop­u­lação”, disse o con­sel­ho.

O grupo de tra­bal­ho tem a seguinte com­posição:

- Luiz Car­los Fer­reira Pen­ha, con­sel­heiro nacional de saúde pela Coor­de­nação das Orga­ni­za­ções Indí­ge­nas da Amazô­nia Brasileira (Coiab);

- Vânia Leite, con­sel­heira nacional de saúde pela Con­fed­er­ação Nacional dos Bis­pos do Brasil (CNBB);

- Rober­to Mar­ques, da Artic­u­lação dos Povos Indí­ge­nas do Nordeste;

- Esther Fer­rer, do Con­sel­ho Indi­genista Mis­sionário (Cimi);

- Eliene Rodrigues, da Asso­ci­ação Brasileira Rede Uni­da;

- Ana Lúcia Padu­el­lo, inte­grante da mesa dire­to­ra do CNS;

- Ana Car­oli­na Dan­tas, secretária-exec­u­ti­va do CNS;

- Gus­ta­vo Cabral, secretário-exec­u­ti­vo sub­sti­tu­to do CNS.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

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