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Conaq lança edital para estímulo à agricultura familiar quilombola

Repro­dução: © Divulgação/Ministério de Minas e Ener­gia

Inscrições podem ser feitas até 29 de setembro na internet


Pub­li­ca­do em 24/08/2023 — 08:59 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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 A Coor­de­nação Nacional de Artic­u­lação das Comu­nidades Negras Rurais Quilom­bo­las (Conaq) abriu inscrições para pro­postas de gru­pos de todo o país que queiram par­tic­i­par do edi­tal “For­t­ale­cen­do os saberes e faz­eres da agri­cul­tura quilom­bo­la”. A ini­cia­ti­va foi desen­volvi­da com o apoio do Fun­do Brasil de Dire­itos Humanos e vai ben­e­fi­ciar até 28 comu­nidades e asso­ci­ações.

As inscrições se esten­derão até 29 de setem­bro e podem ser feitas na pági­na do edi­tal, no Por­tal Prosas. Os pro­je­tos vence­dores rece­berão até R$ 30 mil cada, com o obje­ti­vo de fomen­tar a agri­cul­tura famil­iar quilom­bo­la e pos­si­bil­i­tar a estru­tu­ração de sis­temas pro­du­tivos que respeit­em a socio­bio­di­ver­si­dade, preser­van­do bio­mas e pro­moven­do a autono­mia econômi­ca dos ter­ritórios.

Segun­do a dire­to­ra de Pro­je­tos da Conaq, Kátia Pen­ha, o obje­ti­vo é que as asso­ci­ações dos 24 esta­dos onde a coor­de­nação atua inscrevam seus pro­je­tos de for­t­alec­i­men­to das mul­heres, dos jovens e dos home­ns quilom­bo­las que estão pro­duzin­do no cam­po, preser­van­do o meio ambi­ente de for­ma bio­di­ver­sa e cir­cu­lar. “Esse é o eixo prin­ci­pal: pro­duzir ali­men­tos de for­ma saudáv­el e sus­ten­táv­el, sem perder os mod­os de vida quilom­bo­las, as raízes que quer­e­mos que sejam preser­vadas”, afir­mou.

Para Kátia Pen­ha, o lança­men­to do edi­tal é uma grande con­quista para a Conaq e ocorre em momen­to impor­tante para as comu­nidades, no sen­ti­do de pres­sion­ar os gov­er­nos por políti­cas públi­cas que cheguem a essa parcela da pop­u­lação. Segun­do ela, a fal­ta de políti­cas de democ­ra­ti­za­ção e reg­u­lar­iza­ção fundiária, soma­da à não efe­ti­vação dos dire­itos dos povos tradi­cionais, como os quilom­bo­las, amplia a desigual­dade e a vio­lên­cia no cam­po, geran­do con­fli­tos como ameaças de despe­jo, invasões e ações de pis­to­lagem, des­mata­men­to para aber­tu­ra de novos pas­tos para a pecuária exten­si­va e para a mono­cul­tura. A dire­to­ra da Conaq afir­mou que os impactos são con­heci­dos: redução da bio­di­ver­si­dade, poluição das águas e inse­gu­rança ali­men­tar.

Edição: Graça Adju­to

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