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Confira as orientações para amenizar efeitos da fumaça na saúde

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Fechar portas de janelas está entre as recomendações


Publicado em 25/08/2024 — 16:11 Por Cristina Índio do Brasil — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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Além das ações de com­bate aos incên­dios que vêm ocor­ren­do em diver­sas regiões do país, é pre­ciso que a pop­u­lação este­ja ori­en­ta­da sobre como se pro­te­ger e evi­tar, sem­pre que pos­sív­el, a exposição aos polu­entes e à fumaça inten­sa e à nebli­na, cau­sadas pelo fogo.

Entre as recomen­dações do Min­istério da Saúde estão o aumen­to da ingestão de água e de líqui­dos, como medi­da para man­ter as mem­branas res­pi­ratórias úmi­das e, dessa for­ma, ficarem mais pro­te­gi­das. O tem­po de exposição deve ser reduzi­do ao máx­i­mo, deven­do man­ter a per­manên­cia em local ven­ti­la­do den­tro de casa, se pos­sív­el com ar condi­ciona­do ou purifi­cadores de ar. Para reduzir a entra­da da poluição exter­na, durante os horários com ele­vadas con­cen­trações de partícu­las, as por­tas e as janelas devem ser man­ti­das fechadas. As ativi­dades físi­cas devem ser evi­tadas em horários de ele­vadas con­cen­trações de polu­entes do ar, e entre o meio dia e as 16h, quan­do as con­cen­trações de ozônio são mais inten­sas.

É recomendáv­el ain­da a uti­liza­ção de más­caras do tipo cirúr­gi­ca, pano, lenços ou ban­danas para diminuir a exposição às partícu­las grossas, espe­cial­mente para pop­u­lações que resi­dem próx­i­mas às áreas de focos de queimadas. A medi­da reduz o descon­for­to das vias aéreas supe­ri­ores. Já más­caras de mod­e­los res­pi­radores tipo N95, PFF2 ou P100 são ade­quadas para reduzir a inalação de partícu­las finas.

As recomen­dações devem ser seguidas por toda a pop­u­lação e a atenção deve ser redo­bra­da em cri­anças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e ges­tantes.

Ao sinal de sin­tomas res­pi­ratórios ou out­ras ocor­rên­cias de saúde a pas­ta indi­ca a bus­ca ime­di­a­ta de atendi­men­to médi­co. “Pes­soas com prob­le­mas cardía­cos, res­pi­ratórios, imunológi­cos, entre out­ros, devem bus­car atendi­men­to médi­co para atu­alizar seu plano de trata­men­to, man­ter medica­men­tos e itens pre­scritos pelo profis­sion­al médi­co disponíveis para o caso de crises agu­das, bus­car atendi­men­to médi­co na ocor­rên­cia de sin­tomas de crises e avaliar a neces­si­dade e segu­rança de sair tem­po­rari­a­mente da área impacta­da pela sazon­al­i­dade das queimadas”, com­ple­tou.

Sob a coor­de­nação do Min­istério da Saúde, o mon­i­tora­men­to de áreas que sofrem a influên­cia da queima de bio­mas­sa é um dos cam­pos de atu­ação da Vig­ilân­cia em Saúde Ambi­en­tal e Qual­i­dade do Ar (VIGIAR) e da Sala de Situ­ação Nacional de Emergên­cias Climáti­cas em Saúde.

Os dados desse mon­i­tora­men­to são envi­a­dos, sem­anal­mente, pelo Min­istério da Saúde aos esta­dos e ao Dis­tri­to Fed­er­al no Informe Queimadas, com ori­en­tações para evi­tar a exposição da pop­u­lação às condições adver­sas.

Edição: Aline Leal

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